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    Você pode ajudar o Hospital Infantil Varela Santiago com doação na conta de energia; veja como fazer

    Para ajudar no tratamento de crianças de todo o Rio Grande do Norte e ajudar o Hospital Infantil Varela Santiago a colocar em prática o projeto do Núcleo de Intervenção Neurofuncional Integrado (NINI) que tratará crianças com autismo de todo o Estado, clientes da Neoenergia Cosern já podem aderir ao projeto Conta do Bem.

    A ideia da iniciativa é que todos os meses, na fatura de energia, o cliente pague um valor que será repassado à instituição. Para aderir à Conta do Bem, o doador deve acessar o site www.hospitalvarelasantiago.org.br/contadobem, preencher formulário de adesão e informar o valor a partir de R$ 10 que será adicionado, automaticamente, às contas de energia dos meses seguintes. A adesão pode ser feita também através do telefone (84) 3209-8220. Ligue, autorize e doe!

    “Estamos muito felizes em contribuir com essa iniciativa pois dialoga com alguns de nossos principais pilares, que é contribuir com instituições que promovam saúde e qualidade de vida para as pessoas. Contamos com todos e acreditamos em uma participação maior a cada mês no número de doações para o Hospital Infantil Varela Santiago, visto que a ação permite que os clientes doem de forma simples e na comodidade de sua casa”, afirma Fabiana Lopes, Diretora Presidente da Neoenergia Cosern.

    Com 106 anos de serviços prestados às crianças potiguares, o Hospital Infantil Varela Santiago é uma instituição filantrópica que precisa da colaboração da sociedade para poder conseguir oferecer o serviço de saúde.

    “Parcerias como essa com a Neoenergia Cosern são fundamentais para continuarmos oferecendo tratamento de excelência aos nossos pacientes. Confiamos que a população abrace essa causa e com as doações possamos colocar em prática o nosso projeto do Núcleo de Intervenção Neurofuncional Integrado (NINI) que tratará crianças com autismo de todo o Estado, e o melhor, 100% pelo Sistema Único de Saúde – SUS”, afirma Dr. Paulo Xavier Trindade, diretor superintendente.

    O Conta do Bem também converge para a estratégia empresarial da Neoenergia Cosern em prol do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), números 3 (saúde e bem-estar) e 17 (parcerias e meios de implantação). O projeto existe desde 2002 e o Hospital Infantil Varela Santiago é a sétima instituição a ser beneficiada. Em 2023, até o mês de outubro, foram cerca de 8 milhões repassados às instituições pela Neoenergia Cosern.

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    Mulheres passam a ter direito a acompanhante em atendimento de saúde

    Todas as mulheres agora têm direito a um acompanhante maior de idade, sem que haja necessidade de aviso prévio, durante as consultas médicas, exames e procedimentos realizados em unidades públicas e privadas de saúde. O direito foi ampliado pela lei 14.737/2023, publicada nessa terça-feira, no Diário Oficial da União.

    A nova legislação altera a Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e determina ainda que – em casos de procedimento com sedação que a mulher não aponte um acompanhante – a unidade de saúde será responsável por indicar uma pessoa para estar presente durante o atendimento. A renúncia do direito deverá ainda ser assinada pela paciente, com um mínimo de 24 horas de antecedência.

    Informação

    As mulheres também devem ser informadas sobre esse direito tanto nas consultas que antecedam procedimentos com sedação, quanto por meio de avisos fixados nas dependências dos estabelecimentos de saúde.

    Para centros cirúrgicos e unidade de terapia intensiva em que haja restrição por motivos de segurança à saúde dos pacientes, o acompanhante deverá ser um profissional de saúde.

    O direito de acompanhamento da mulher só poderá ser sobreposto nos casos de urgência e emergência, pela defesa da saúde e da vida. Isso só poderá acontecer quando a paciente chegar desacompanhada à unidade de atendimento.

    Antes, a Lei Orgânica da Saúde garantia o direito a acompanhamento somente nos casos de parto ou para pessoas com deficiência. E esse direito alcançava apenas o serviço público de saúde.

    Agência Brasil

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    Hospital Infantil Varela Santiago receberá doação por meio da conta de energia

    O Hospital Infantil Varela Santiago, em parceria com a Neoenergia Cosern, realiza nesta quarta-feira (29), a partir das 15h, no auditório da instituição, o lançamento do “Conta do Bem”, convênio de doação para o hospital através da conta de energia. Através dele, os consumidores interessados em efetuar doações para o hospital poderão fazê-lo por meio das faturas de energia.

    Para participar do projeto e realizar sua doação, o cliente deve acessar o site www.hospitalvarelasantiago.org.br e preencher o formulário de adesão disponibilizado pela instituição. Os valores são escolhidos pelo doador e adicionados, automaticamente, às contas de energia dos meses seguintes.

    “Estamos muito felizes em contribuir com essa iniciativa pois dialoga com alguns de nossos principais pilares, que é contribuir com instituições que promovam saúde e qualidade de vida para as pessoas. Contamos com todos e acreditamos em uma participação maior a cada mês no número de doações para o Hospital Infantil Varela Santiago, visto que a ação permite que os clientes doem de forma simples e na comodidade de sua casa”, afirma Fabiana Lopes, Diretora Presidente da Neoenergia Cosern.

    Com 106 anos de serviços prestados às crianças potiguares, o Hospital Infantil Varela Santiago é uma instituição filantrópica que precisa da colaboração da sociedade para poder conseguir oferecer o serviço de saúde. “Parcerias como essa com a Neoenergia Cosern são fundamentais para continuarmos oferecendo tratamento de excelência aos nossos pacientes. Confiamos que a população abrace essa causa e com as doações possamos colocar em prática o nosso projeto do Núcleo de Intervenção Neurofuncional Integrado (NINI) que tratará crianças com autismo de todo o Estado, e o melhor, 100% pelo Sistema Único de Saúde – SUS”, afirma Dr. Paulo Xavier Trindade, diretor superintendente.

    O Conta do Bem também converge para a estratégia empresarial da Neoenergia Cosern em prol do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), números 3 (saúde e bem-estar) e 17 (parcerias e meios de implantação). O projeto existe desde 2002 e o Hospital Infantil Varela Santiago é a sétima instituição a ser beneficiada. Em 2023, até o mês de outubro, foram cerca de 8 milhões repassados às instituições pela Neoenergia Cosern.

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    UFRN presta homenagem às doações de corpos para ensino e ciência

    O Centro de Biociências (CB/UFRN) realiza, nesta quarta-feira, 22, uma cerimônia de homenagem em reconhecimento às famílias que, generosamente, doaram corpos para o ensino e a pesquisa científica. De cunho acadêmico e desprovida de vertente religiosa, com o objetivo de expressar a gratidão da Instituição por cada ato de doação, a solenidade acontece no auditório Otto de Brito Guerra, na reitoria da UFRN, às 18h, aberta ao público. 

    A cerimônia começa com o grupo musical Potibones, da Escola de Música. Em seguida, o professor Expedito Silva do Nascimento Júnior, coordenador do programa de Doação de Corpos da UFRN e vice-diretor do CB, realiza a abertura oficial. Haverá, ainda, espaço às falas das famílias doadoras e aos estudantes. Estarão presentes: Henio Ferreira de Miranda,  vice-reitor; o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), professor Antônio de Lisboa Lopes Costa; o professor Jeferson de Souza Cavalcante, diretor do CB; Graco Aurelio Viana,  pró-reitor de extensão, além de coordenadores de cursos da saúde e de seus respectivos centros acadêmicos.

    Durante a cerimônia, o Vice-Reitor entregará a cada família uma placa de menção honrosa, acompanhada de palavras de apreço de professores e de autoridades presentes. O ato representa um gesto de reconhecimento à nobreza da decisão de doar os entes queridos para contribuir com o avanço do conhecimento nas áreas biológicas e de saúde. “Consideramos que seja uma forma de demonstrar às famílias todo o respeito aos seus entes queridos e, também, mostrar à sociedade que o ato de doar o corpo para o ensino é tão nobre quanto qualquer outra forma de despedida, como o sepultamento ou a cremação”, analisa Expedito. 

    As doações de corpos desempenham papel fundamental na formação de profissionais das áreas de saúde e ciências biológicas a cada semestre, pois permitem os treinamentos cirúrgicos e os programas de educação em saúde para a comunidade. “O estudante, e mesmo o profissional, precisa estudar com precisão as peças que formam o organismo e, assim, eles se beneficiam do corpo doado, mas a principal beneficiária é a sociedade, que vê retornar para os hospitais, os postos de saúde e demais unidades da rede de saúde os profissionais seguros de sua prática clínica e com menor possibilidade de cometer erros”, avalia Expedito.

    Nos últimos dez anos, o programa de doação de corpos na UFRN experimentou um notável crescimento, passando de 53 para 304 doadores. Expedito atribui esse aumento significativo ao processo de comunicação efetiva com a sociedade por meio das mídias faladas, escritas e televisivas no Rio Grande do Norte, além da utilização das redes sociais para a conscientização do tema. “O programa conta com doadores de diversas faixas etárias, formações e níveis de estudo. A maior parte é composta por mulheres. Também conta com diversas pessoas que se declaram religiosas em diversas vertentes, tais como católicos, evangélicos, espíritas, budistas e até ateus”, explica. 

    A Universidade assegura o respeito e a dignidade dos corpos doados, seguindo rigorosas orientações éticas e legais. A utilização dos corpos, tratados como os primeiros pacientes dos estudantes, ocorre nos laboratórios de anatomia humana, onde são tomadas todas as medidas para garantir um tratamento digno e respeitoso. “Seguimos orientações rígidas do ponto de vista acadêmico para garantir o respeito e o cumprimento dos princípios éticos por parte de todos que fazem parte da disciplina de anatomia humana na nossa Universidade. As orientações são seguidas desde o seguimento das resoluções específicas, mas, sobretudo, da legislação aplicada prevista nos artigos do código civil e penal em relação à utilização e à destinação de corpos humanos para fins didáticos e de pesquisa”, assegura o vice-diretor.

    Como doar?

    Os interessados em doar e contribuir para o avanço da ciência podem acessar o formulário no site: www.doacaodecorposufrn.com.br e entregá-lo no Departamento de Morfologia do Centro de Biociências. O contato também pode ser feito pelos telefones (84) 99193-6013 ou (84) 99193-6159 ou pelo email: doacaodecorposufrn@gmail.com. Informações adicionais estão disponíveis no perfil do Instagram do programa: @doacaodecorpo.ufrn.

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    Conexão Mulheres Criativas participa do encontro de voluntários da Liga Contra o Câncer

    No dia 30 de outubro, no Hotel Escola Barreira Roxa, a Liga Norte Riograndense Contra o Câncer realiza o seu encontro anual de voluntários.

    O evento reunirá os três setores de voluntariado da LIGA ( o grupo de humanização, o Grupo Despertar e a Rede Feminina de combate ao câncer) em um dia de integração, confraternização, além de muita troca de conhecimentos.

     A programação contará com diversas atividades, entre elas, a palestra das integrantes do projeto Conexão Mulheres Criativas – Dani Mafra, Tanda Macêdo e Sâmela Gomes – com o tema “Voluntariado: Quando o Trabalho Nasce de Um Propósito”.

    “Ficamos gratas e felizes com o convite para participar deste  evento que reúne a classe de voluntários da LIGA. Iremos compartilhar um pouco das nossas experiências e, certamente, aprender também com essas pessoas que se dedicam ao propósito de ajudar o outro, fazendo a diferença na vida de tantos pacientes.

    Sobre o Conexão Mulheres Criativas:

    O Conexão Mulheres Criativas é um movimento criado por Sâmela Gomes e Tanda Macêdo para reunir mulheres que produzem o seu próprio caminho de empoderamento a partir da economia criativa.

    Tem por objetivo transformar criatividade em resultado, além de transformar as relações das mulheres em uma grande comunidade com o mesmo propósito, dando acesso a informações relevantes para o desenvolvimento das empreendedoras.

    O CMC oferece diversas ações que produzem o movimento do empoderamento feminino no campo da economia criativa – setor econômico composto pelas indústrias criativas – conectando ideias, fazeres, histórias, pessoas e empresas, através de eventos, podcasts e conteúdos relevantes, voltados a aumentar o conhecimento e as possibilidades do empreendedorismo feminino no âmbito da economia criativa.

    O Conexão Mulheres Criativas foi lançado ao público em 08 de março de 2023, e o grande evento previsto para março de 2024, é o de imersão criativa voltada para o público feminino, com palestras de nomes relevantes e uma vasta programação cultural: casos de sucesso, feira cultural, rodas de conversas, lançamentos de produtos criativos e muito mais.

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    Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia no Brasil

    O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.

    Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já figura como a principal causa de amputação não traumática em membros inferiores, no país. As amputações traumáticas são as que ocorrem, por exemplo, em acidentes de trânsito ou de trabalho.  

    “Hoje, nós temos um número de grande de amputações sem ser por acidente. E a principal causa é justamente o diabetes, além do cigarro. Então, a gente tem que combater esses males”, reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, portador de diabetes tipo 1.

    A SBD aponta também que 13 milhões pessoas com diabetes têm úlceras nos pés, os chamados pés diabéticos, que podem resultar nestas amputações.

    Preocupada com o cenário, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) alerta para essa complicação que pode atingir tanto pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, como do 2. O presidente da ABTPé Luiz Carlos Ribeiro Lara, dimensiona a situação.

    “Entre todas as suas complicações, o pé diabético é considerado um problema grave e com consequências, muitas vezes, devastadoras em razão das úlceras, que podem implicar em amputação de dedos, pés ou pernas.”

    O alerta sobre as complicações que afetam as pessoas com a doença ocorre no Dia Mundial do Diabetes, celebrado neste 14 de novembro. Em 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu como tema da campanha: Educação para Proteger o Futuro. O objetivo é destacar a necessidade de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com a doença.

    Pé diabético  

    A neuropatia periférica provocada pelo diabetes causa a perda das funções dos nervos do pé. Com isso, ficam prejudicados o tato e a sensibilidade para a dor. Essa redução da sensibilidade relacionada ao diabetes dificulta a percepção do paciente em notar lesões ou feridas.

    A diretora da ABTPé, a endocrinologista Jordanna Maria Pereira Bergamasco, relaciona a sensibilidade dos pés com um fator de proteção à pessoa com diabetes. “Esse pé não tem a sensibilidade protetora, então, sem perceber ocorrem feridas e infeccionam. O paciente não consegue resolver e estas acabam em amputações menores ou maiores, ou seja, desde uma pontinha de dedo até uma perna. Tudo por causa das feridas. E o número de ocorrências é grande.”

    Jordanna confirma também ser inevitável que, em até dez anos após o desenvolvimento do diabetes, comecem a surgir os sintomas da neuropatia periférica, mesmo com a doença controlada, esses pacientes vão ter algum grau de neuropatia. Porém, segundo ela, a saída é o controle da glicose no sangue, que pode adiar as alterações neurológicas, principalmente, dos membros inferiores, e consequentemente, evitar mutilações.

    “A doença leva à neuropatia, a gente não consegue evitar. O único jeito de conseguir postergar isso é com controle glicêmico. E para evitar as amputações é com cuidado”, conta a endócrino.

    Na família

    A professora de uma escola pública do ensino fundamental do Distrito Federal, Amanda Pereira, conhece bem várias das rotinas de prevenção às complicações do diabetes. Em dezembro de 2021, ela perdeu a mãe Marilena Pereira, aos 64 anos, devido a uma infecção generalizada que começou com uma ferida no pé e chegou a atingir o osso.  

    Amanda contou que a mãe ficou diabética em 2007, aos 40 anos, e se revoltou com as restrições na alimentação impostas pela doença. Marilena seguiu fazendo uso de bebidas alcoólicas, cigarros e refrigerantes. Continuou a ingerir doces desregradamente e se recursou a fazer atividades físicas.

    Até que, em 2015, a doença não perdoou as extravagâncias de Marilena que perdeu a visão do lado esquerdo e parte do lado direito. A consequência contribuiu para que a mãe de Amanda desenvolvesse depressão e não quisesse mais ir às consultas médicas.

    Em 2019, após fraturar o fêmur, em uma queda no banheiro, Marilena ainda perdeu a autonomia para se deslocar e, na sequência, teve uma trombose. “Tenho a impressão que minha mãe envelheceu 30 anos em seis. Ela desistiu de viver,” lamentou Amanda.

    Apesar dos cuidados dos familiares, o simples atrito dos pés da mãe no lençol da cama rendeu à Marilena a ferida derradeira no pé, que não cicatrizou e a levou a óbito. Hoje, aos 44 anos, Amanda voltou a sentir os assombros das consequências do diabetes: ela convive com o sogro e um aluno com acometidos pela doença. O sogro já está, gradativamente, perdendo a visão.

    As experiências negativas, no entanto, também lhe ensinaram sobre a doença. “O importante do diabetes é estar se cuidando, porque, com o tempo, vai consumindo o organismo da pessoa. A doença é silenciosa. Ela não avisa. Quando chega, já vem estragando tudo. Mas, se a pessoa vai cuidando, é mais difícil de acontecer algo, principalmente se ela é acompanhada por médicos, se tem uma alimentação saudável e pratica uma atividade física regular. A diabetes, para mim, é uma doença terrível”, conclui a professora. 

    Cuidados

    Jordanna explica que os pés de pessoas com diabetes exigem cuidados especiais:

    • Exame visual periódico dos pés pela própria pessoa, familiar ou profissional de saúde;
    • vestir meias brancas ou de cor clara, principalmente de algodão, para observar possíveis manchas de sangue no tecido;
    • em situações de baixa mobilidade ou sobrepeso, usar um espelho para verificar a sola dos pés;
    • evitar calçados apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com bicos finos, saltos altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos;
    • escolher sapatos confortáveis;  
    • não usar calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios;
    • evitar andar descalço para não se machucar em batidas e topadas;
    • cortar as unhas dos pés com um profissional e não retirar calos ou cutículas;
    • manter os pés sempre aquecidos;  
    • verificar a temperatura da água com o cotovelo antes de colocar os pés;
    • não usar bolsas de água quente;
    • hidratar os pés para evitar rachaduras que podem servir de acesso a infecções oportunista;
    • enxugar a umidade entre os dedos para evitar frieiras;
    • não andar descalço no chão quente para evitar queimaduras; e
    • em caso de lesões, procurar um médico.

    Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que desenvolve estratégias para promover a saúde e prevenir as condições crônicas que decorrem do diabetes. Entre as ações listadas estão o acompanhamento nutricional e alimentar, estímulo à adoção de hábitos saudáveis, além dos guias alimentares para a população brasileira:

    “A pasta também credenciou novos polos da Academia da Saúde, espaços próprios para a prática de atividade física, essencial para um estilo de vida mais saudável”

    O Ministério da Saúde informou ainda que, em 2023, investiu mais de R$ 870 milhões no custeio de equipes multiprofissionais, compostas por especialistas de diferentes áreas da saúde – entre elas nutrição e educação física, para atuar na Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada da saúde pública no Brasil.

    Agência Brasil

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    Sesc Saúde Mulher oferece exames gratuitos no município de Lagoa Nova

    A Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher permanecerá do dia 13 de novembro ao dia 14 de dezembro no município de Lagoa Nova, a 200km de Natal. Serão ofertados exames preventivos e mamografias, com meta de atender mais de 800 mulheres. Os agendamentos podem ser realizados com os agentes de saúde do município ou presencialmente na própria unidade móvel até o dia 10 de novembro, enquanto houver vagas.  

    O caminhão está estacionado na Rua José Ferreira da Costa (em frente ao Centro de Saúde Abelardo Macêdo) e funcionará das 11h às 17h nas segundas-feiras, das 08h às 17h nas terças, quartas e quintas-feiras, e das 08h às 14h nas sextas-feiras. Serão disponibilizados 416 exames preventivos, que podem ser realizados por mulheres com idades entre 25 e 64 anos, e outras 416 vagas para mamografias, destinadas ao público com 50 a 69 anos de idade. Os documentos exigidos são os originais e as cópias do RG, CPF, comprovante de residência e Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).  

    Com mais de dez anos de atuação no estado, a Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher é um projeto pioneiro no âmbito nacional, e já realizou mais de 85 mil exames desde o início de sua atuação, sem falar nas mais de 220 mil pessoas impactadas pelas ações de educação em saúde que também são realizadas ao longo do período em que a unidade fica instalada nos municípios. 

    O projeto é considerado uma importante ferramenta na prevenção e combate ao câncer no RN, com reconhecimento de diversos órgãos, tendo passado por 44 municípios potiguares, somando 69 instalações. Até outubro deste ano, foram enviados 2.317 exames para análise que apresentaram alguma alteração e foram encaminhadas ao setor público de saúde. 

    Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no país, e em terceiro lugar está o do colo do útero. Somente no Rio Grande do Norte, foram estimados cerca de 1420 novos casos dessas doenças para este ano de 2023. Esses dados reforçam e motivam o funcionamento da unidade Móvel Sesc Saúde Mulher ao longo de todo o ano. 

    Serviço

    O que?  Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher em Lagoa Nova. 

    Onde? Rua José Ferreira da Costa (em frente ao Centro de Saúde Abelardo Macêdo) Lagoa Nova – RN 

    Quando? 

    • Inauguração: 10 de novembro, às 10h 
    • Atendimentos: 13/11 a 14/12.
      • Segundas das 11h às 12h e das 13h às 17h; 
      • Terças às quintas 08h às 12h e das 13h às 17h; 
      • Sextas das 08h às 12h e das 13h às 14h.

    Agendamento: Em andamento com os agentes de Saúde do Município e presencialmente na Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher, enquanto houver vagas. 

    Documentos (cópias): RG, CPF, comprovante de endereço e cartão SUS. 

    Exames: 416 preventivos (25 a 64 anos) e 416 mamografias (50 a 69 anos). 

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    Ministério da Saúde lança calendário digital de vacinação

    O Ministério da Saúde lançou um calendário digital para ajudar a manter o cronograma de vacinação em dia. A ferramenta, disponível para download, permite pesquisar todas as doses atualmente disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI), além de oferecer informações sobre doenças preveníveis, público-alvo, faixa etária e, dentro de cada público, os imunizantes recomendados.

    O objetivo da pasta é ampliar as coberturas vacinais em todo o país, priorizando a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos.

    No site do calendário digital de vacinação também é possível encontrar painéis de monitoramento da vacinação contra a covid-19 e contra a influenza, além de um vacinômetro, com números atualizados da vacinação no Brasil.

    Atualmente, 48 imunobiológicos são distribuídos anualmente pelo PNI: 31 vacinas, 13 soros e quatro imunoglobulinas (anticorpos). Entre as vacinas, estão as indicadas no Calendário Nacional de Vacinação e também as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de doenças, aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

    Covid-19

    A partir de 2024, a dose contra a covid-19 passará a fazer parte do PNI. A recomendação do ministério é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

    Profissionais de saúde

    De acordo com o ministério, a página do calendário digital também conta com conteúdo voltado para profissionais de saúde, incluindo publicações técnicas, atividades de microplanejamento e portarias. “Dessa forma, as equipes de saúde terão subsídios para planejar ações e traçar estratégias com o objetivo de melhorar a vacinação da população”, destacou a pasta.

    Agência Brasil

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    Capital potiguar é sede do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB

    Se atualizar e trocar experiências estão entre os principais objetivos do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB que acontece nesta sexta (27) e sábado (28), no Serhs Natal Grand Hotel, reunindo médicos angiologistas e cirurgiões vasculares nacionais e internacionais.

    Com grade científica que abrange diversas situações e inovações, e de maior relevância para a especialidade, o Encontro disponibiliza um programa científico de ponta envolvendo vários temas da área, dentre eles estão: Medicina Regenerativa, Flebologia Moderna; Doença Carotídea e Vertebral; Doença da Aorta Torácica/Toracoabdominal/Aorta-Ilíaca; Tromboembolismo Venoso/Congestão Pélvica; Acesso para Hemodiálise; Doença da Aorta Abdominal; DAOP; Pé Diabético; Terapia Regenerativa, além de Marketing/Gestão de Negócios.

    O evento, presidido por Dr. Gutenberg Gurgel, é também uma oportunidade de networking e tem realização da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, regionais SBACV-RN, e SBACV-PB. “Os dois primeiros anos de edição foram online devido ao período de pandemia, e, este, é o segundo ano presencial, que trouxe inovação, com a vinda do Dr. Rafael Malgor, direto dos Estados Unidos, para acrescentar nesses dias de trocas e estudos, trazendo três temas de suma importância para a especialidade. E também temos palestrantes e participantes de todo o Brasil, o que, sem dúvida agrega e muito, com uma grade científica bem planejada. E já podemos esperar a próxima edição, dessa vez, no mês de junho, em Campina Grande”, revela o Dr. Gutenberg.

    Para o Dr. Márcio Villar, presidente da SBACV-RN, esse Encontro é importantíssimo para os médicos da categoria, o que, também, reflete para a população que pode contar com especialistas cada vez mais capacitados no diagnóstico e nos tratamentos das doenças vasculares. “No evento, temos grandes cirurgiões vasculares e angiologistas experts em cada área de sua atuação, e a união das duas regionais fortalece e agrega também os demais estados do Nordeste, facilitando a participação de outros colegas médicos da localidade”, comenta Dr. Márcio. E para o Dr. Getúlio Câmara, presidente da SBACV-PB, não é diferente. “Estou muito grato e realizado com essa parceria Rio Grande do Norte e Paraíba que está com um nível técnico bastante elevado, e uma variedade de temas e palestrantes riquíssimos. Só tende a crescer e gerar mais frutos”, completa. 

    O evento conta com o patrocínio da Ache; Art Cirúrgica; CardioMedh; Conecta Hospitalar; Ecope; GoldMedic; Inside Medical; Lifetronik Medical; Medicicor; Nano – Sistema Endovascular Apolo; PhoenixMed; Promepe; Servier; SC Medical; SigVaris Group; Venosan; Vinno Brasil e Vitale Hospitalar. Realização SBACV-RN e SBACV-PB, com apoio da SBACV Nacional e comercialização da TecnoMKT.

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    Racismo afeta saúde desde o nascimento até a morte da população negra

    A população negra brasileira tem os piores indicadores relativos a emprego, renda, educação e participação política quando comparada ao grupo de pessoas brancas. Apresenta também índices desfavoráveis relacionados à vitimização pela violência. Quando são avaliadas as condições de saúde, mais uma vez os negros ficam em posição desvantajosa, com piores incidências de determinados males e doenças. 

    Dados do boletim Saúde da População Negra, apresentados na segunda-feira (23) pelos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial, confirmam que questões como mortalidade materna, acesso a exames pré-natais e doenças infectocontagiosas se mostram mais severas na população negra.

    No Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, celebrado neste 27 de outubro, trazemos a avalição de especialistas que dedicam esforços profissionais e acadêmicos para a promoção da saúde deste grupo, que representa mais da metade da população do país. De acordo com o IBGE, 56% dos brasileiros se reconhecem como negros – somatório de pessoas pretas e pardas. 

    Do nascimento à morte 

    Uma explicação para os dados considerados preocupantes é o racismo. Segundo Andrêa Ferreira, pesquisadora da Associação de Pesquisa Iyaleta, há várias evidências que colocam o racismo como “determinante social estrutural que condiciona a vida da população negra”. Para ela, o preconceito acompanha essa população desde antes do nascimento até a forma pela qual morre. 

    “Quando a gente olha os dados de mortalidade materna, a gente sabe que as taxas são maiores entre as mulheres negras. Quando a gente olha a mortalidade por causas externas, por exemplo, que inclui acidentes e por arma de fogo, ela se concentra na população negra. Então, o racismo faz todo esse percurso de interferir na possibilidade de nascer, crescer e viver”, afirma a pesquisadora que também faz parte do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia.  

    “O racismo condiciona a vida das pessoas negras em todas as suas fases, desde a possibilidade de terem um parto adequado, de nascerem vivas até a forma como morrem”. 

    Na avaliação da Andrêa, uma vez que a pessoa negra consegue romper barreiras que a afastam do serviço de saúde, começa outro problema. “Você tem um tratamento desigual quando a gente compara as pessoas brancas e as negras. Você tem o viés racial implícito, o preconceito e as discriminações pautando a forma como as pessoas negras são tratadas”. A pesquisadora considera que essa forma de racismo prejudica a forma de acolhimento, tratamento, oferta de exames e, consequentemente, o diagnóstico de doenças. 

    “Temos estudos que mostram como o racismo em suas manifestações retarda, por exemplo, o diagnóstico da sífilis gestacional no Brasil”, cita.  

    O estudo do Ministério da Saúde revela que 70% das crianças com sífilis congênita – transmitida para a criança durante a gestação – são filhas de mães negras. 

    Para Andrêa, a pandemia de covid-19 foi uma prova de como o racismo atua como determinante social. “A pandemia foi clara em mostrar como o racismo estava ali, determinando quem seriam as pessoas que precisaram sair do isolamento social para trabalhar, que moravam em casas densamente povoadas, sem acesso à água e saneamento. Eram as pessoas negras”, avalia. 

    Racismo em todas as partes 

    Lúcia Xavier é fundadora da organização não governamental (ONG) Criola, defensora dos direitos humanos de mulheres negras. Ela concorda que um dos fatores que fazem com que negros tenham piores índices de questões relativas à saúde se dá por uma forma de racismo no atendimento de saúde. Para ela, há “um conjunto de procedimentos feitos de forma inadequada”.  

    [A pessoa negra] recebe menos informação do que precisa. É atendida com rapidez quando precisa de um pouco mais de tempo para explicar, para reconhecer os problemas. As queixas não são admitidas como legítimas. Se ela acaba perdendo sua consulta, volta para o fim da fila de espera”. 

    Uma outra face do acolhimento e tratamento inadequados é, na avaliação de Lúcia, que a pessoa acaba sendo responsabilizada pelos problemas.  

    “Qualquer agravo que ocorra, o primeiro responsável é ela. Se ela se infectou com dengue, é porque ela não cuidou da água parada. Se ela pegou covid-19, é porque não utilizou os mecanismos de proteção necessários para cuidar da sua saúde”, exemplifica.  

    “Doença de negro” 

    No país em que mais de 60% das mortes por aids são de negros – índice que era de 52% em 2011, Lúcia aponta que as doenças infectocontagiosas são também consequência dessa discriminação que acontece durante o que deveria ser um acolhimento.  

    “As doenças infectocontagiosas são resultado das condições sociais e pioram porque o sistema não é capaz de olhar essa situação sem discriminar. Quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis ou tuberculose ou agravos dessa natureza, sempre se responsabiliza o sujeito pelo fato de ele ter contraído aquele agravo”.  

    A fundadora da organização Criola identifica que, por causa da alta incidência, algumas doenças acabam ficando marcadas como sendo “doenças de negros”.

    Muitas das doenças que a população negra enfrenta passam a ser compreendidas, praticamente, como uma doença marcada por essa experiência de ser negro, quer seja a pressão alta, a mortalidade materna, quer seja a tuberculose, por exemplo”. 

    Lúcia Xavier acredita que há uma forma de racismo quando se tratam também de condições genéticas, como no caso da doença falciforme, que afeta mais pessoas negras.  

    “O modo de atender, de cuidar, de preservar essa vida anda lentamente. Não é trabalhado com tanta avidez, com tanta capacidade para atender esse grupo. A doença falciforme é também muito simbólica em termos do racismo institucional”. 

    Barreiras à universalização 

    A pesquisadora Ionara Magalhães de Souza, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), também aponta o elemento racismo como um dos fatores que responsáveis pelos indicadores desfavoráveis da saúde da população negra.

    “Branquitude, racismo e, consequentemente, as profundas iniquidades sociais que produzem barragens políticas e estruturais que dificultam a universalidade do acesso à saúde respondem pela interdição da população negra no acesso aos direitos e fundamentam o nosso fazer saúde”, diz a integrante do grupo de trabalho Racismo e Saúde, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 

    As consequências, segundo ela, são “impactos negativos na qualidade da assistência, prevenção, diagnóstico (geralmente tardio), dificuldade de tratamento e acesso à informação e comunicação, incidindo nos piores desfechos em saúde”. 

    Ionara defende que uma política para a saúde da população negra produza dados e indicadores de saúde sob perspectiva étnico-racial. Além disso, entende que é preciso “investir em instrumentos metodológicos de avaliação da qualidade da atenção à saúde da população negra e desenvolver práticas antirracistas, antidiscriminatórias e equânimes nas relações e cotidiano das instituições”. 

    Fator renda 

    Além do racismo, como apontaram as especialistas, questões sociais relacionadas a renda são outra barreira para o acompanhamento da saúde da população negra. Sandra da Silva  de 51 anos, trabalha como banhista em um estabelecimento de banho e tosa. Moradora de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, ela trabalha também à noite, como ajudante de cozinha.  

    Com o tempo sempre corrido, precisa buscar alternativas para fazer exames como mamografia e preventivos ginecológicos. Sem plano de saúde, este ano ela conseguiu fazer os exames em uma das unidades móveis do Sesc Saúde Mulher, que presta atendimento de graça a mulheres de 50 e 69 anos, faixa etária em que há maior propensão ao câncer de mama. 

    “Quando eu não consigo pelo serviço público, eu me esforço para juntar o valor e conseguir fazer. Foi importante [ter conseguido pelo Sesc Saúde Mulher] pela questão de disponibilidade de horário e custo”, diz.  

    Com os exames em mãos, há ainda a dificuldade de marcar um médico no sistema público. “As consultas são marcadas, mas o prazo de espera é de um a dois meses”, explica. “Se eu não conseguir marcar um ginecologista no público, vou precisar ir a uma consulta particular para não perder a validade dos exames”, completa. 

    Políticas públicas 

    Durante a divulgação do boletim epidemiológico Saúde da População Negra, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou que combater o racismo é a agenda do desenvolvimento sustentável, da equidade. “Essa pauta deve ser uma perspectiva e não um tema isolado, para que todas as ações do Ministério da Saúde, do Mais Médicos ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, a dimensão étnico-racial seja, de fato, vista como determinante social da saúde”. 

    O Ministério da Igualdade Racial informou à Agência Brasil que “está em articulação para fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra”.  

    “Dentre os compromissos assumidos pela política, cabe destacar o aprimoramento do registro do quesito raça/cor nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde, da atenção prestada, inclusive enfrentando o racismo institucional e adequando a assistência aos problemas de saúde mais prevalentes na população negra, que incluem, dentre outros, a anemia falciforme, diabetes mellitus, hipertensão arterial, deficiência de glicose-6-fosfato e as doenças infecciosas”, afirmou em nota.  

    Agência Brasil

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    ALRN promove mutirão de mamografias e programação especial no encerramento do “Outubro Rosa”

    Encerrando a programação do Outubro Rosa, a Assembleia Legislativa realiza um mutirão de mamografias nos dias 30, 31 de outubro e 1º, 06, 07, 08, 09 de novembro, em frente ao Palácio José Augusto. Os atendimentos serão realizados na unidade móvel do Grupo Reviver, com capacidade de 75 mamografias diárias, a partir das 8h.

    “A luta contra o câncer sempre foi uma pauta nesta Casa Legislativa e não poderia ser diferente neste mês de outubro, onde o todo o país fortalece a importância do diagnóstico precoce e discute adoção de políticas públicas que fortaleçam esse trabalho”, disse Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa.

    Nos dois primeiros dias também serão ofertados atendimentos gratuitos de saúde com verificação de pressão arterial e clínico geral pelo Setor de Saúde, além de serviços de esmalteria, em parceria com o Senac e maquiagem, realizada pela diretoria de Políticas Complementares da ALRN.

    No dia 06 de novembro, às 14h, será realizada a sessão solene proposta conjuntamente pela Procuradoria da Mulher e Frente Parlamentar da Mulher, que homenageará nove indicadas, entre pacientes, ex-pacientes, médicas e uma instituição que trabalham com o tema.

    O mutirão de mamografias atende uma solicitação da Procuradoria Especial da Mulher e da Frente Parlamentar da Mulher. Para participar, as interessadas devem apresentar Carteira de Identidade, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência.

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    Governo do RN lança programa de atenção primária e recebe 183 novos profissionais do Mais Médicos

    Dentro dos próximos dois anos, o Rio Grande do Norte terá uma cobertura total da atenção primária à saúde. Em uma ação-piloto a nível nacional, o Governo do Estado, os municípios potiguares e o Ministério da Saúde planejam ampliar a capacidade de atendimento, incluindo mais de mil equipes de saúde da família e de saúde bucal.

    Batizado de +APS Potiguar, o programa criado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) já deu seus primeiros passos efetivos. Esta semana foram habilitadas ou credenciadas para adesão mais de 370 equipes de saúde da família e saúde bucal. Também foram acolhidos no estado 183 novos profissionais do Programa Mais Médicos, que passam a atuar na atenção primária de 62 municípios do RN e representam um incremento de mais de 50% no número atual de médicos.

    Todo esse investimento na saúde do estado foi detalhado durante a solenidade conduzida pela governadora Fátima Bezerra e pela ministra de Estado da Saúde, Nísia Trindade, na manhã de sábado (21), no Centro Administrativo.

    “Esse é um dia que reforça nossa confiança no SUS e na expansão de uma saúde de qualidade, um marco histórico para a saúde do Rio Grande do Norte. Tenho um orgulho imenso da dedicação de todos da Sesap e dos municípios em prol da expansão da atenção primária”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

    A ministra destacou ainda o desenvolvimento da saúde integrada no RN, somando a inauguração da policlínica regional, em Caicó na sexta-feira (20), e o +APS Potiguar. “É no município que o cidadão vive seus problemas. E ações como essas de ontem e de hoje marcam um importante investimento na área de atenção primária e especializada, com uma visão de saúde integrada”, pontuou Nísia Trindade.

    Durante o trabalho de planejamento, a Sesap realizou um diagnóstico de todos os municípios, detectando as necessidades de investimento, ampliação e expansão, contando com a adesão de todos os 167 municípios. “Lançar esse programa hoje é a realização de um grande sonho, de um trabalho conjunto e intersetorial da maneira que estamos fazendo na Sesap”, apontou Lyane Ramalho, secretária de Estado da Saúde Pública.

    O desenvolvimento dessa nova política foi saudado também pelos prefeitos, que são os gestores responsáveis diretamente por executar as ações da atenção primária com as estratégias de saúde da família, das unidades de saúde e outras. “Desde que assumiu, a ministra vem dando passos importantes na atenção primária, por isso esse é um momento de gratidão. Tenho certeza de que teremos muitas ações desse nível ainda pela frente”, comentou Luciano Santos, prefeito de Lagoa Nova e presidente da Federação dos Municípios do RN.

    Mobilização

    Entre os pilares do novo programa, a equidade é um dos principais. A política foi moldada para atender vazios assistenciais, com foco em populações vulneráveis como quilombolas, assentados, pescadores e marisqueiras, entre outros. “Esse programa vai nos favorecer, garantindo uma saúde de mais qualidade e uma assistência que precisamos bastante”, disse a cacica Eva Claudino, representando os movimentos sociais.

    A decisão do Governo e da Sesap em investir na atenção primária foi respaldada também pela equipe técnica do Ministério da Saúde. “O ministério atendeu 100% dos pedidos feitos pelo estado. Esse programa é a expressão mais avançada do Brasil no que se trata de atenção primária”, explicou o secretário nacional de atenção primária à saúde, Nésio Fernandes.

    Vacinação

    O evento também marcou o encerramento da Campanha de Multivacinação do RN, que começou no dia 7 passado. Um stand montado vacinou diversas pessoas que participaram da solenidade, para marcar o dia. “Essa é a retomada da confiança no Programa Nacional de Imunização. Fizemos uma grande mobilização e foram 40 mil vacinas aplicadas só no dia D”, concluiu a governadora.

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