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    Tudo em (des)ordem?: Exposição sobre Arte Correio e censura começa dia 25 no NAC

    O Núcleo de Arte e Cultura (NAC/UFRN) inaugura a exposição Tudo em (des)ordem? no dia 25 de julho, às 16h, na sala de Exposições Abraham Palatnik, com entrada gratuita. Inspirada na troca de correspondências entre os artistas Paulo Bruscky e Jota Medeiros, a mostra explora a Arte Correio, movimento que surgiu entre as décadas de 1960 e 1980, período marcado pelas ditaduras militares em países da América Latina.

    Esse movimento artístico utiliza o sistema postal para a troca de correspondências criativas, incorporando envelopes, selos e carimbos, além de técnicas como fotografia, colagem e escrita para transmitir conteúdos políticos e críticos. As obras exibidas incluem colagens, cópias de xerox e telegramas, destacando um circuito alternativo focado em informação, protesto e denúncia.

    A exposição é realizada com obras doadas ao NAC por Medeiros, produzidas pelo artista a partir de trocas de mensagens com intelectuais de várias partes do Brasil e do mundo. Jota Medeiros, um artista multimídia e poeta com uma longa trajetória de colaboração com o NAC, é reconhecido por seu papel na promoção da Arte Correio e na organização de eventos sobre a temática.

    A exposição é realizada com obras doadas ao NAC por Jota Medeiros – Arquivo NAC

    Vale destacar que a inauguração da mostra coincide com a abertura oficial da Sala de Exposições Abraham Palatnik, um marco significativo para o NAC. “Esse espaço, nomeado em homenagem ao pioneiro da arte cinética brasileira, proporciona um ambiente inovador dedicado à exibição de artes visuais e à realização de eventos culturais no âmbito da UFRN”, explica Irley David, produtor cultural do NAC.

    “A Sala de Exposições Abraham Palatnik não apenas oferece um local físico para a apresentação de obras importantes, como as doadas por Jota Medeiros, mas também simboliza o compromisso do NAC em expandir sua capacidade de engajamento e educação por meio da arte”, completa.

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    Sidarta Ribeiro é semifinalista do Prêmio Jabuti Acadêmico com “As flores do bem”

    Foto: Cícero Oliveira – UFRN

    O professor Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro (ICe) da UFRN, é um dos semifinalistas da primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. O docente concorre na categoria Divulgação Científicacom a obra As flores do bem (2023), na qual discute aspectos científicos e históricos acerca da liberação da maconha. A premiação é realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), principal entidade em quesito de reconhecimento às obras brasileiras nos mais diversos campos do conhecimento. 

    Ribeiro considera a Cannabis como ‘um milagre de resistência biológica’ de cultivo milenar. Combinando história, ciência, cultura e depoimentos pessoais, o pesquisador se insere na linha de frente do combate à desinformação. Ele desconstroi os argumentos falaciosos comumente divulgados, como aqueles que negam as propriedades medicinais da planta e que afirmam não haver qualquer proveito em seu uso.

    Entre os benefícios citados pelo autor, estão inclusos os tratamentos e a redução de efeitos colaterais de doenças e transtornos diversos, como é o caso da epilepsia, espasmos, autismo, câncer, depressão, ansiedade, doenças de Alzheimer, de Parkinson e dores neuropáticas, (comumente provocadas por diabetes e que causam sintomas de queimação, aperto e latejar). Além disso, esclarece que a maconha só é capaz de produzir efeitos em nosso cérebro e sistema imunológico em virtude da semelhança com moléculas produzidas por nosso próprio corpo.

    Como nem tudo são flores, o cientista menciona também que, assim como qualquer outra coisa, o uso excessivo pode causar prejuízos. Ele aponta que em algumas pessoas, o consumo exagerado pode provocar distúrbios complexos, como a síndrome de hiperêmese, uma condição rara que inclui vômitos e náuseas recorrentes. 

    Sidarta julga que há uma necessidade de reconhecer a complexidade da pauta, bem como de desconstruir os mitos envolvendo a planta. “É muito importante a sociedade brasileira começar a se dar conta de que a maconha foi demonizada e que a guerra contra ela é também a guerra contra seres humanos, que são tipicamente jovens, negros e periféricos. Essas pessoas não deveriam estar na cadeia, mas sim trabalhando ou estudando”, completa. 

    O livro pode ser adquirido tanto em formato físico quanto digital e está disponível na Amazon.

    Prêmio Jabuti 

    Com mais de seis décadas de existência, o Prêmio Jabuti é a mais tradicional premiação literária do país. O Jabuti Acadêmico, por sua vez, é voltado às áreas científicas; técnicas; e profissionais e objetiva a valorização, o reconhecimento e a divulgação de autores e editores que dedicam-se a esses segmentos no Brasil. Nessa primeira edição, foram inscritas 1.953 obras. Os vencedores em cada uma das categorias receberão uma estatueta durante uma cerimônia especial e um prêmio de R$ 5 mil.

    Mais informações, como a consulta integral dos semifinalistas, estão disponíveis no site do Prêmio

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    Natal é a 17ª capital em qualidade de vida no país e 5ª na região Nordeste

    Karina Dantas, Agência Tatu

    Um levantamento inédito, utilizando dados socioambientais dos municípios brasileiros, mostrou que Maceió tem o pior índice de qualidade de vida entre as capitais da região Nordeste e está nas últimas colocações em todo o país. Por outro lado, Aracaju é a capital com o melhor desempenho na região. Natal está em 5º lugar no Nordeste e 17º no país.

    Os dados do Índice de Progresso Social (IPS) do Brasil, analisados pela Agência Tatu, revelam que Maceió é a terceira pior capital em qualidade de vida, com pontuação de 62,37 no IPS. A última colocação fica com Porto Velho (57,40) e em seguida Macapá (58,03), ambas no Norte do país.
    Por outro lado, as capitais que tiveram a melhor pontuação no ranking foram Brasília (71,25), Goiânia (70,49), Belo Horizonte (69,62), Florianópolis (69,56) e Curitiba (69,36). Aracaju (SE), que teve o melhor resultado entre as capitais do Nordeste, aparece na 10ª posição do país, com 67,89.
    Índice de Progresso Social nas capitais do BrasilLevantamento mede qualidade de vida da população.
    O motivo para as capitais nordestinas não aparecerem entre as primeiras colocadas é antigo, e pode estar vinculado ao modelo colonial de ocupação regional, segundo explicou o doutor em Economia, mestre em Sociologia Política e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Péricles.De acordo com o especialista, esse modelo colonial fez com que, no período republicano, o Nordeste se constituísse como a mais atrasada das regiões brasileiras nos aspectos social e econômico, ao lado da região Norte.

    “Apesar de pertencerem à parte mais pobre do país, as cidades nordestinas apresentavam, entre elas, diferenças de desenvolvimento, como as reveladas desde o primeiro cálculo do IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], em 1991. Essas diferenças foram influenciadas pela capacidade econômica da localidade que sediava a capital, pela forma de povoamento e pela maior ou menor intensidade das políticas públicas”, argumenta o economista e sociólogo.
    O professor da Ufal explica que os casos extremos, como Maceió e Aracaju, devem ser analisados de forma diferenciada. “Aracaju é uma cidade menor cuja população cresceu de forma mais ordenada, diferentemente de Maceió, que mais que duplicou de tamanho entre 1980 e 2010 devido à forte migração rural, alcançando quase um milhão de habitantes”, conta Cícero Péricles.
    Sobre o IPS BrasilO estudo analisa diversos aspectos que estão abarcados pelos temas centrais: necessidades básicas humanas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Para isso, foram utilizados dados públicos, recentes, e que estivessem disponíveis para todos os municípios.
    A metodologia do estudo Índice de Progresso Social é norteada para responder 12 perguntas que buscam avaliar se as pessoas têm o necessário para prosperar, indo além das métricas tradicionais e paradigmas econômicos.

    Para Cícero Péricles, o levantamento pode ajudar os tomadores de decisão a fazerem melhorias nos municípios, uma vez que existe uma carência de dados municipalizados sobre a realidade de cada local, além de faltar a sistematização dessas informações para os gestores e os agentes de cidadania.

    “O Índice de Progresso Social (IPS), ao incorporar indicadores sociais e políticos, além dos econômicos, amplia a possibilidade de um índice geral se aproximar da realidade das diversas e bem diferentes localidades brasileiras. Além do IPS, temos um bom número de índices municipalizados”, diz o economista Cícero Péricles, citando outros indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal e o Ranking de Competitividade dos Municípios.

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    Feministas marcham por soberania popular e sobre os corpos das mulheres

    Por soberania popular e sobre seus corpos, mais de mil marchantes caminharam pelas ruas da capital potiguar nessa segunda-feira (8), batucando, cantando, carregando faixas e bandeiras, reivindicando a transformação do mundo e da vida das mulheres. O ato compõe a programação do 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) “Nalu Faria”, que teve início no sábado (6) e será encerrado nesta terça-feira (9). O ato público foi construído em aliança com outros organizações populares, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e a Central de Movimentos Populares (CMP).

    Foto: Wigna Ribeiro

    A rebeldia feminista e popular fortalecida durante o encontro e no ato vai com as mulheres de volta para os seus territórios. As participantes são de cerca de 20 estados diferentes. “Uma das coisas que me inspiraram mais aqui foi o momento da primeira batucada das mulheres. Me fez perceber que as mulheres organizadas podem desfazer qualquer coisa no mundo, transformá-lo. Então, eu acho que eu vou levar daqui é mais inspiração pra organizar as mulheres e trazer as mulheres para o feminismo popular”, disse Gabriela Nascimento, que veio do Pará. 

    Ir para os territórios e organizar cada vez mais mulheres no movimento feminista é uma tarefa com a qual muitas militantes disseram voltar para casa. “Foi valioso demais, porque eu aprendi muito. Vou poder chegar lá e poder ajudar minhas companheiras que não participaram do que eu participei. Estou muito feliz!”, dividiu Ana Gomes, de Minas Gerais. No mesmo sentido, Salene Leite, da Paraíba, compartilhou seu depoimento: “Essa marcha está sendo um uma volta à nossa luta, à nossa incansável disputa pela vida. Eu estou aqui porque eu estou lutando pelas que virão depois de mim. A minha luta é por elas e por todas nós que estamos aqui”.

    Leopoldina Lavor, da MMM Ceará, participa de um encontro nacional da MMM pela primeira vez e falou da importância do evento e do ato realizado nas ruas de Natal (RN). “Eu acho que é importante a gente estar aqui, porque estamos em uma conjuntura de avanço da extrema direita, do conservadorismo, da criminalização do feminismo (…). Estamos aqui com a Marcha Mundial das Mulheres nas ruas, mostrando o feminismo que a gente defende, né?”, afirmou a militante.

    O ato também contou com as presenças de representantes da Marcha Internacional que estão participando do encontro. Alejandra Laprea, da MMM da Venezuela e da coordenação da região Américas da Marcha, afirmou não ter palavras para expressar a alegria de acompanhar a mobilização das feministas brasileiras. “Não há palavras para falar da alegria de ver que sim, é possível ter um movimento grande de mulheres, feministas, que constroem uma organização suficientemente estruturada, porém também suficientemente flexível para enfrentar os novos desafios que se apresentam em um contexto tão complexo como o do nosso continente”, avaliou a companheira. 

    Pinar Yüksek, que atua no Secretariado Internacional da MMM, em Ankara, na Turquia, também se disse encantada com a mobilização das mulheres brasileiras. Pinar contou ao Coletivo de Comunicadoras que ficou positivamente impressionada com a organização do encontro e do ato, bem como com a alegria irreverente das militantes da marcha. A companheira falou também das semelhanças que vê entre as conjunturas brasileira e turca, contextos nos quais há um crescimento da extrema direita, o que reafirma a importância de um feminismo que seja anticapitalista e internacionalista. 

    Nesta terça-feira (9), acontecem as últimas atividades do Encontro Nacional, no qual o movimento atualiza seus eixos políticos. O evento também serviu para elaboração coletiva acerca da 6ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que será realizada em 2025. As ações internacionais funcionam como momentos de construção de sínteses programáticas e de reafirmação do internacionalismo, princípio de atuação da MMM. No mundo todo, as mulheres promovem jornadas de luta que conectam realidades locais aos cenários nacionais e internacional, tendo a solidariedade como prática permanente.

    O 3º Encontro Nacional “Nalu Faria” continua até o final desta terça-feira (9). Confira qual foi a programação completa AQUI e acompanhe a cobertura do evento pela página e redes sociais do movimento.

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    Restrições para eleições municipais começam a valer: saiba o que muda

    A partir do mês de julho, começam a valer as principais restrições previstas pelo calendário eleitoral, destinadas a impedir que os candidatos às prefeituras e câmaras municipais usem a máquina pública para influenciar a corrida. As regras visam garantir um processo eleitoral mais justo e transparente.

    O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro, e o segundo turno será realizado no dia 27 do mesmo mês. É importante destacar que apenas municípios com mais de 200 mil eleitores têm votação em dois turnos, caso nenhum dos candidatos à prefeitura consiga mais da metade dos votos válidos na primeira rodada.

    O cientista político Elias Tavares explica que essas restrições são fundamentais para manter a integridade do processo eleitoral. “As restrições que começam a valer agora incluem a proibição de nomeação, contratação ou demissão de servidores públicos, bem como a distribuição de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública. Essas medidas são essenciais para evitar que recursos públicos sejam utilizados para favorecer candidaturas“, detalha o especialista.

    Ele também menciona que, a partir de 6 de julho, fica proibida a realização de inaugurações de obras públicas e a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. “Essas ações têm o potencial de influenciar a opinião pública de maneira desequilibrada, favorecendo os candidatos em exercício de mandato ou com acesso privilegiado à máquina pública“, acrescenta o cientista político.

    Além disso, Elias ressalta a importância da fiscalização e do papel dos cidadãos no processo eleitoral. “A sociedade tem um papel fundamental na fiscalização das campanhas e no cumprimento das regras. Denúncias de irregularidades podem ser feitas aos órgãos competentes, como o Ministério Público e a Justiça Eleitoral. A participação ativa da população é fundamental para garantir eleições limpas e justas“, afirma.

    Os cidadãos que desejarem denunciar irregularidades no processo eleitoral podem utilizar os canais disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). As denúncias podem ser feitas por meio do sistema Pardal, disponível no site do TSE e dos TREs, ou pelo aplicativo Pardal, que pode ser baixado em smartphones. Essas plataformas permitem que os eleitores relatem infrações de maneira prática e segura, contribuindo para um processo eleitoral mais transparente e ético.

    Com as restrições em vigor e os canais de denúncia ativos, a expectativa é que o ambiente eleitoral se torne mais equilibrado, permitindo que os candidatos concorram em condições de igualdade e que os eleitores possam fazer suas escolhas de forma consciente e livre de influências indevidas”, conclui Elias.

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    Principais restrições do calendário eleitoral começam em julho

    A partir deste mês, começam a valer as principais restrições previstas no calendário eleitoral para impedir o uso da máquina pública a favor de candidatos às eleições municipais de outubro. As vedações estão previstas na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).

    No dia 6 de julho, três meses antes do pleito, começam as restrições para contratação e demissão de servidores públicos. A partir do dia 20, os partidos podem realizar suas convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

    O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. 

    Confira as principais restrições

    6 de julho 

    Nomeação de servidores – a partir do próximo sábado (6), três meses antes do pleito, os agentes públicos não podem nomear, contratar e demitir por justa causa servidores públicos. A lei abre exceção para nomeação e exoneração de pessoas que exercem função comissionada e a contratação de natureza emergencial para garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais.

    Concursos  – A nomeação de servidores só pode ocorrer se o resultado do concurso foi homologado até 6 de julho.

    Verbas  – Os agentes públicos também estão proibidos de fazer transferência voluntária de recursos do governo federal aos estados e municípios. O dinheiro só pode ser enviado para obras que já estão em andamento ou para atender situações de calamidade pública.

    Publicidade estatal – A autorização para realização de publicidade institucional de programas de governo também está proibida. Pronunciamentos oficiais em cadeia de rádio e televisão e a divulgação de nomes de candidatos em sites oficiais também estão vedados e só podem ocorrer com autorização da Justiça Eleitoral. 

    Inauguração de obras – Também fica proibida a participação de candidatos em inaugurações de obras públicas.

    20 de julho 

    Convenções – A partir do dia 20 de julho, os partidos políticos e as federações poderão escolher seus candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. O prazo para realização das convenções termina em 5 de agosto.

    Gastos de campanha – Na mesma data, o TSE divulgará o limite de gastos de campanha para os cargos que estarão em disputa. 

    Direito de resposta – Também começa a valer a possiblidade de candidatos e partidos pedirem direito de resposta contra reportagens, comentários e postagens que considerarem ofensivas na imprensa e nas redes sociais.

    Com informações da Agência Brasil

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    Festival Casa Tomada abre convocatória internacional para submissão de trabalhos artísticos

    Com o objetivo de proporcionar experiências únicas e fomentar o intercâmbio entre artistas e o público, o Festival Casa Tomada abre convocatória para submissão de trabalhos artísticos para sua nona edição, que ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 de setembro no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, Rio Grande do Norte. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através de formulário eletrônico disponível no link https://forms.gle/7HQmf56oe1to3xi7A, durante o período de 28 de junho a 12 de julho.

    Sob o conceito de “Práticas Plurais e Hibridismos”, o festival reafirma o compromisso do Coletivo CIDA e da Casa Tomada com ações culturais acessíveis, garantindo que toda a programação seja inclusiva, com acessibilidade em Libras e audiodescrição, permitindo que um público diversificado possa desfrutar das atividades oferecidas.

    A convocatória visa selecionar espetáculos, filmes, artistas e/ou grupos que apresentem obras refletindo práticas plurais e híbridas nas estéticas contemporâneas. As categorias disponíveis para submissão são: Residência Artística Internacional, Mostra Cênica Nacional, Mostra Cinematográfica Nacional e Mostra de Processos Local.

    Cada proponente pode inscrever até duas propostas no festival, desde que sejam em categorias diferentes. Isso assegura a diversidade e a representatividade dos participantes e das obras selecionadas.

    O regulamento completo do IX Festival Casa Tomada está disponível para acesso através do link: https://www.coletivocida.com.br/festivalcasatomada. A análise das propostas será realizada de 13 de julho a 04 de agosto, e os resultados serão divulgados em 05 de agosto.

    O IX Festival Casa Tomada – Práticas Plurais e Hibridismos é uma iniciativa do Coletivo CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas e da Casa Tomada Ambiente de Arte, contemplado pela Seleção Pública Nº 025/2023 – Lei Paulo Gustavo de Apoio às Áreas Culturais pelo Edital de Seleção de Projetos de Audiovisual N.º 01/2023 e pelo Edital de Seleção de Projetos Multiculturais N.º 02/2023. Conta com recursos da Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura do Natal, Fundação José Augusto – Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil.

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    Mapa Interativo do Patrimônio Cultural LGBTI+ será lançado dia 06 de julho

    Rua Santa Luzia, 782, quarto número 1, Centro, Rio de Janeiro. Este era o endereço do sobrado onde vivia João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã, ícone LGBTQIA+ de resistência, artista, transformista que marcou a noite da Lapa. Nesse endereço, em 18 de fevereiro de 1942, uma Quarta-Feira de Cinzas, Satã foi presa por conta de uma denúncia de vizinho incomodado com seu comportamento. Mesmo arbitrária a ordem, foi condenada a um ano de prisão. 

    Praça Sete de Setembro, Centro, Belo Horizonte. Em março de 1961, uma ronda da Delegacia Especializada de Repressão à Vadiagem prendeu um grupo de 27 desordeiros, entre “malandros, vadios, maconheiros, ladrões e anormais”. Os ditos anormais incorporados ao grupo eram três travestis: Heddy Lamar, Rosângela e Stefana.

    Rio de Janeiro (RJ) 27/06/2024 -  Orgulho LGBT - Marinheiros na porta de prostíbulo 1908 -
Foto: Augusto Malta/Museu Bajubá/Divulgação
    Rio de Janeiro – Orgulho LGBT –  Foto: Augusto Malta/Museu Bajubá/Divulgação

    Avenida Augusto Maynard, São José, Aracaju. Neste endereço, está a sede do Cotinguiba Esporte Clube, o palco do Baile das Atrizes, criado pelo cronista e comunicador social João de Barros, popularmente conhecido como Barrinhos, uma personalidade bastante relevante para a cultura sergipana. Esse baile era destaque pelas fantasias extravagantes usadas por foliões homossexuais e também pelas travestis.

    Os três endereços fazem parte, junto com outras dezenas de locações já mapeadas no país, do Mapa Interativo do Patrimônio Cultural LGBTI+, uma iniciativa do Museu Bajubá, que é um museu virtual de história da população de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, intersexuais, queer, assexuais e outras.

    O Mapa buscar dar visibilidade aos territórios de resistência e espaços de memória da população LGBTQIA+. “Através dessa visualização da localização geográfica, a gente clica no ponto, no alfinete, e aí se abre a história para a gente conhecer. A gente tem bastante orgulho desse trabalho”, diz a historiadora Rita Colaço, ativista LGBTQIA+ e diretora-presidente do Museu Bajubá.

    Como o próprio nome diz, o projeto consiste em um mapa onde estão marcados os locais. Quando se clica em qualquer um desses locais, é possível saber a história daquele território e porque ele é importante para a população LGBTQIA+. Segundo Colaço, foram mapeados cerca de 70 locais em estados e municípios brasileiros como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Brasília e Belo Horizonte. O mapa mostra também espaços em Berlim e no México, por conta de parcerias com pesquisadores desses locais.

    Os lugares mapeados são classificados, entre outros, como endereços memoráveis, espaços de sociabilidade, protestos e marchas, memória de organização, memória traumática e censura.

    “A gente precisa se apropriar do nosso passado, do nosso patrimônio, dos nossos registros, dos nossos vestígios, dos nossos acervos, reverenciá-los, se orgulhar deles e lutar para que eles sejam salvaguardados, para que sejam restaurados, para que sejam preservados”, defende Colaço.

    Qualquer pessoa pode fazer sugestões de inclusão de localidades no Mapa. Basta clicar no símbolo + existente no topo do mapa, à direita, e compartilhar informações sobre lugares que podem ser lugar de encontro, monumentos, estabelecimentos ou qualquer outro local que tenha marcado a história e a cultura LGBTQIA+. É preciso fornecer informações detalhadas e precisas, mencionando fontes.

    O Mapa, que já pode ser consultado online, na página do Museu Bajubá será oficialmente lançado no dia 6 de julho, às 15h, em um debate virtual no canal do Youtube da organização.

    Agência Brasil

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    Dia Nacional do Diabetes: especialista explica mitos e verdades acerca da doença

    O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela hiperglicemia, que é o aumento do nível de açúcar no sangue, e afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, exigindo uma gestão cuidadosa e constante. No entanto, há muitas informações confusas que circulam a respeito do tratamento e convívio com a doença, gerando dúvidas e insegurança entre os pacientes. 

    Atualmente, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial entre os países com maior incidência da doença. De acordo com dados da Vigitel Brasil, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, o diabetes acomete 10,2% da população brasileira. 

    André Guanabara, especialista em nutrologia, afirma que por mais que seja uma doença que atinge um grande percentual da população, algumas informações sobre a doença acabam causando bastante medo, sobretudo nos enfermos. 

    “Muitos pensam que todo paciente diabético precisa ser submetido a furos constantes, mas isso não é verdade. Hoje, principalmente para quem tem diabetes tipo 1, temos alternativas como os monitores contínuos de glicose, que permitem um controle sem a necessidade de furos nos dedos. Além disso, a insulina inalável oferece uma forma de administração sem injeções”, explica o especialista

    Já no outro tipo da doença, de acordo com o nutrólogo, as pessoas podem fazer o tratamento de maneira mais simples. “Para o diabetes tipo 2, as mudanças nos hábitos alimentares, combate à obesidade e medicamentos orais podem ser suficientes. A medicina tem avançado bastante, e é possível tratar o diabetes de maneira menos invasiva”, pontua.

    Outros mitos e verdades sobre o diabetes

    Obesidade pode ser uma das causas do diabetes – Verdade. O acúmulo excessivo de gordura corporal é responsável pelo aumento da produção de insulina no pâncreas, auxiliando a entrada de glicose nas células e reduzindo o nível de glicose no sangue.

    Diabetes tipo 2 pode ser prevenido com hábitos saudáveis no dia a dia – Verdade. Os hábitos saudáveis, sobretudo os que são ligados à alimentação e prática de atividades físicas (combate ao sedentarismo), são indicados tanto para o tratamento como para a prevenção de quem possui diabetes tipo 2.

    Diabetes é uma doença de idoso – Mito. O diabetes tem maior incidência em pessoas com idades mais avançadas, mas também pode afetar outras faixas etárias. Se os pais tiverem estilos de vida desregulados em alimentação e atividades físicas, muito provavelmente seus filhos seguirão os mesmos caminhos, aumentando as chances de adquirirem esse tipo de doença.

    Quem tem  diabetes não pode nunca comer açúcar – Mito. Pacientes diabéticos podem consumir açúcar, porém, sempre devem estar atentos às quantidades de ingestão. O açúcar é permitido, mas desde que esteja inserido de maneira equilibrada dentro da alimentação do paciente.

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    11ª Mostra de Cinema de Gostoso abre inscrições para filmes a partir desta quinta-feira

    A partir desta quinta-feira (27), a 11ª Mostra de Cinema de Gostoso abre inscrições para filmes de todos os gêneros (obras ficcionais, não ficcionais e animações, exceto videoclipes) desde que tenham sido produzidos no Brasil e finalizados a partir de 2023.

    O evento, que acontece de 22 a 26 de novembro, em São Miguel do Gostoso-RN, é uma realização da Heco Produções, do CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, e da Guajiru Produções. Direção geral de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis pelo site do festival –  www.mostradecinemadegostoso.com.br –  até 25 de agosto.

    Em sua primeira década de existência, a Mostra de Cinema de Gostoso se consolidou como um evento único no Brasil. Com duas salas de cinema construídas ao ar livre, e alta qualidade de som e imagem, instaladas em meio à exuberante natureza da praia de São Miguel do Gostoso, lançamentos cinematográficos brasileiros são exibidos gratuitamente ao público, unindo alta qualidade artística e temas de relevância social para a atualidade.

    Em 2024, a Mostra se prepara para realizar sua décima primeira edição, com muitas novidades a serem anunciadas, consolidando sua trajetória junto à cidade e à população de São Miguel do Gostoso. O palco principal da mostra é a sala ao ar livre montada na Praia do Maceió, onde acontecem as sessões da Mostra Competitiva. Com 650 cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e 4K e som 7.1, a sala de cinema ao ar livre montada na praia, propicia uma imersão de uma sala de cinema de alta tecnologia. Além disso, acontece uma programação paralela de filmes em uma tenda climatizada em formato geodésico com capacidade para 130 lugares, também instalada na praia.

    A 11ª Mostra de Cinema de Gostoso acontece de 22 a 26 de novembro, e ao longo desses dias o público poderá assistir aos mais recentes lançamentos cinematográficos brasileiros. No total, serão mais de 30 filmes, entre as mostras Competitiva, Panorama e Sessões Especiais. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Prêmio do Público, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Prêmio da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes na Mostra.

    Diariamente ocorrem debates com cineastas, atores e atrizes, que tiveram seus filmes exibidos e seminários com profissionais do audiovisual. Toda a programação é gratuita.

    Cursos de Formação

    Meses antes do início da mostra, acontecem cursos de formação técnica e audiovisual à população de São Miguel do Gostoso. Desde sua primeira edição, o projeto oferece aos jovens do município uma série de cursos de formação técnica e audiovisual objetivando proporcionar a eles o domínio de toda a cadeia da produção cinematográfica. Desde conhecimentos teóricos a práticos, abordando temas como história do cinema, linguagem audiovisual, roteiro, produção e fotografia. O conhecimento adquirido pelos alunos é colocado em prática com a realização de curtas-metragens, que são exibidos na ampla sala de cinema montada na Praia do Maceió durante a Mostra de Cinema de Gostoso. Por fim, os alunos participam diretamente da equipe de organização da Mostra. 

    Desde 2013, 153 alunos se formaram nos cursos, resultando na realização de 25 curtas-metragens e 56 oficinas. Muitos desses alunos se encontram cursando ensino técnico/superior e trabalhando com audiovisual e outras áreas. Os curtas produzidos por eles têm proporcionado, a esse grupo de jovens, uma visibilidade em âmbito nacional e internacional, tendo sido exibidos em dezenas de festivais de cinema e comercializados para canais de TV aberta e a cabo.

    Em 2024, os alunos participarão das oficinas de Linguagem Audiovisual, Roteiro, Direção de Arte, Realização Audiovisual e Edição de Imagem.

    O projeto tem conquistado espaço como um modelo nacional para políticas públicas culturais, atuando ao longo de toda a cadeia cinematográfica – da formação profissional à exibição de filmes —, ao mesmo tempo que difunde o cinema brasileiro e promove a integração da comunidade ao seu redor.

    A Mostra de Cinema de Gostoso conta com o apoio do Governo do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Lei Câmara Cascudo, Governo do Rio Grande do Norte – Secretaria de Turismo, Visite RN, Emprotur e Prefeitura Municipal de São Miguel do Gostoso.

    Site Oficial – Inscrições: mostradecinemadegostoso.com.br

    Facebook: Mostra de Cinema de Gostoso

    Instagram: @mostradecinemadegostoso

    YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCZkBwY-vwvfWxqLPDyVt2xA

    Site Heco Produções: www.heco.com.br

    Sobre São Miguel do Gostoso (RN)

    Localizada a uma hora de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, São Miguel do Gostoso possui cerca de 10 mil habitantes, lindas praias e localização geográfica privilegiada. Situada na chamada “esquina do Brasil”, a cidade é internacionalmente conhecida por seus fortes ventos, atraindo muitos turistas interessados na prática de esportes como kitesurf e windsurf. Com isso, a pacata vila de pescadores vem se tornando um dos principais pontos turísticos do Nordeste, apresentando um elevado crescimento no número de pousadas e de estabelecimentos gastronômicos.

    A cidade tem sido constantemente destaque entre conceituados veículos de mídia nacional e estrangeira como um dos melhores e mais atraentes destinos turísticos do mundo. Em matéria do jornal britânico Daily Telegraph, São Miguel do Gostoso surge entre praias da Malásia, África do Sul e Barbados como um dos melhores lugares do mundo para se viver.

    No suplemento “O melhor do Brasil” da revista Veja, a cidade foi escolhida como o melhor dos “novos destinos” da região nordeste. Já o jornal Valor Econômico publicou ampla reportagem sobre São Miguel do Gostoso, citando a cidade como um paraíso pacato, autêntico e com muito charme.   

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    Eleições 2024: o que vem pela frente

    *Por Wilson Pedroso
    Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios. No total, mais de 5,5 mil cidades brasileiras vão definir novos mandatos para o Poder Executivo e para cerca de 58 mil cadeiras existentes nas câmaras municipais do país.
    Faltando menos de quatro meses para o dia do pleito, será que os brasileiros sabem o que vem pela frente? Conhecem as principais regras e datas a serem seguidas? Provavelmente, para a grande maioria da população, a resposta para essas perguntas é não.
    Por esse motivo, neste artigo, elenco os principais pontos a que o eleitor deve estar atento, com base no Calendário Eleitoral de 2024, estabelecido pela Resolução nº 23.738/2024,.
    O primeiro deles é o período para a realização das convenções, quando partidos e federações vão escolher quem são as candidatas e candidatos que participarão da campanha e concorrerão pelos votos do eleitorado. Os eventos devem ser realizados entre 20 de julho e 5 de agosto e as agremiações terão prazo até 15 de agosto para apresentar a lista com os nomes à Justiça Eleitoral.
    Logo em seguida, no dia 16 de agosto, será iniciada a campanha de fato, com autorização para distribuição das propagandas eleitorais, que podem ocorrer em ambientes físico e virtual. Também estará liberada a divulgação dos números dos candidatos e o pedido de votos. Até essa data, os pretensos concorrentes só podem se apresentar como pré-candidatos.
    A propaganda gratuita no rádio e na TV será exibida entre os dias 30 de agosto e 3 de outubro, uma quinta-feira. Já a partir do dia 21 de setembro, candidatas e candidatos não poderão ser presos, salvo no caso de flagrante delito. 
    O primeiro turno vai ocorrer no dia 6 de outubro. Logo após o encerramento da votação, a Justiça Eleitoral iniciará a apuração dos votos dos152 milhões de eleitoras e eleitores brasileiros e a expectativa é de que, em poucas horas, já sejam divulgados os nomes de todos os vereadores eleitos no país e dos prefeitos e vices das cidades com menos de 200 mil habitantes. Em municípios maiores, se houver necessidade, será realizado o segundo turno no último domingo do mês, que neste ano cai no dia 27.
    Conhecer normas, prazos e datas do período eleitoral, é fundamental para que os eleitores exerçam o direito à cidadania. Informação é arma poderosa para a escolha dos candidatos e para a Democracia.
    *Wilson Pedroso é consultor eleitoral e analista político com MBA nas áreas de Gestão e Marketing
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    Quadrilha junina é reconhecida como manifestação da cultura nacional

    Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    Nessa segunda-feira (24), Dia de São João, a quadrilha junina foi reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900/2024, que torna oficial a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

    Com a sanção presidencial, o estilo de dança passa a integrar o grupo que inclui também as escolas de samba, o forró e as festas juninas.

    “O reconhecimento contribui para o fortalecimento da nossa identidade cultural, além de valorizar essa dança tradicional presente nas festas juninas promovidas no país”, comentou a ministra Margareth Menezes.

    O diretor de Promoção das Culturas Populares da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) do Ministério da Cultura (MinC), Tião Soares, destaca o papel do bailado. “As quadrilhas juninas são importantes manifestações das culturas populares e tradicionais do Brasil, elas representam alta relevância de nosso patrimônio cultural nacional, pois resgatam tradições, reconhecem, valorizam e fortalecem identidades regionais, nacionais e promovem a inclusão social através da participação coletiva, característica peculiar das festas populares do Brasil”.

    Para o vice-presidente da Federação de Quadrilhas Juninas de Pernambuco (Fequajupe), Jadenilson Gomes, a sanção da Lei é uma grande conquista. “Esse reconhecimento pelo poder público abre portas para a gente, que vive na batalha”, comemorou ele, que integra a quadrilha Mandacaru, do município de Limoeiro.

    Origem

    A quadrilha junina desembarcou no país com a corte portuguesa, no começo do século 19. Tem origem no quadrille, dança de salão composta por quatro casais, nascida na Paris do século 18 e pertencente a integrantes da elite. No Brasil, tornou-se popular junto aos aristocratas.

    Na sequência conquistou a população e passou a incluir elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Durante este processo, o número de pares cresceu. Além disso, os passos e ritmos franceses foram postos de lado, e as músicas e o casamento caipira, que precede a dança, foram incorporadas.

    Desde então, as quadrilhas adquiriram importância social, econômica e turística para vários municípios, sobretudo no Nordeste.

    Este ano, em Campina Grande, na Paraíba, cidade famosa por promover uma das maiores festas de São João do Brasil, foi estabelecido, novamente, um recorde. A dança reuniu 1.280 pares, obtendo o 10º título consecutivo de maior quadrilha junina do país.

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