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    Protetores da causa animal se unem pelo fim da exportação de animais vivos por via marítima

    A ONG internacional Mercy For Animals no Brasil, Alianima, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a Sinergia Animal, Princípio Animal, entre outras entidades e representantes da causa animal no Brasil, encaminharam nesta semana ao Senado Federal uma carta pedindo urgência na tramitação e aprovação do Projeto de Lei (PL) n° 3093, de 2021, que proíbe a exportação de animais vivos por via marítima para abate no exterior.

    Ao todo, 19 organizações e ativistas assinaram o documento, incluindo Luisa Mell, coautora de petição com mais de meio milhão de assinaturas pelo banimento da exportação de animais vivos por via marítima.

    O fim desse tipo de exportação é um pleito antigo das entidades e da sociedade brasileira. A urgência dessa solicitação foi reforçada devido ao incidente ocorrido recentemente no porto da Cidade do Cabo, na África do Sul, com um navio com 19 mil bois brasileiros. A embarcação fez uma parada no porto dessa cidade para reabastecimento, o que provocou um forte mau cheiro, devido às péssimas condições de transporte dos animais, que envoltos em seus próprios excrementos, infestou a cidade.

    Segundo informações do Conselho Nacional de Sociedades para a Prevenção da Crueldade contra Animais (NSPCA, na sigla em inglês), organização sul-africana, foram encontrados bois doentes e mortos na embarcação, o que levou a entidade a classificar o cenário como “abominável”. Em nota pública, a organização afirma que “as cenas no navio eram repugnantes, com um acúmulo extremo de fezes e urina, e os animais não tinham outra opção a não ser descansar em baias com seus próprios excrementos.”

    O documento assinado pelas organizações foi encaminhado na segunda-feira (26/02) ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Presidente do Senado Federal, solicitando que o requerimento, ainda não apreciado em plenária, seja votado com urgência, para que o projeto de lei cumpra seu trâmite legislativo. Apesar do parecer favorável do relator, senador Fabiano Contarato, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, à Sugestão nº 30, de 2018, que obteve mais de 21 mil apoios e deu origem à proposição, o PL está parado na Casa desde final de 2022.

    O texto lembra que esse tipo de legislação já foi aprovada em outros países. “Ao redor do mundo, a mudança já começou. Proibições e restrições já foram anunciadas na Ásia, na Oceania e na Europa. O Brasil não pode ficar para trás”, afirmam as ONGs.

    A   carta    enviada    ao    Senado    pode    ser    acessada    neste    link.

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    Paratleta potiguar é prata na Copa do Mundo de Halterofilismo

    Estreando em uma nova categoria, mais pesada, o potiguar Júnior França conquistou a prata na Copa do Mundo de Halterofilismo, em Dubai, nos Emirados Árabes. O paratleta da Sadef fez a melhor marca da carreira, 171kg. O ouro ficou com o iraniano Mohsen Bakhtiar (196kg) e o bronze com o argelino Aymen Khodja (162kg).

    “Não foi fácil subir dos 54 pros 59kg, por isso também fiquei muito satisfeito com meu resultado nessa estreia de categoria. Agora é treinar mais para subir pelo menos mais uma posição no Ranking pra Paris”, diz Júnior. Atualmente, ele é o 9° na classificação que define os paratletas que vão para os Jogos Paralímpicos. Os 8 primeiros tem vaga garantida.

    A Copa do Mundo foi a penúltima competição internacional da Seleção Brasileira antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho, dos dias 20 a 26, ainda haverá uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia (anteriormente programada para a cidade de Manchester, na Inglaterra).

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    Atleta da Sadef/RN é bronze na Copa do Mundo de Halterofilismo em Dubai

    A potiguar Maria Rizonaide conquistou a medalha de bronze na categoria até 50kg na etapa de Dubai da Copa do Mundo de halterofilismo, nesta sexta-feira, 1º, segundo dia de competição. A paratleta da Sadef, que integra a seleção brasileira, levantou 97kg em sua primeira tentativa.

    “Foi um resultado muito positivo, inclusive com a quebra do recorde americano. Ela aumentou em 2kg sua marca no Ranking Mundial de acesso para os Jogos de Paris, mas continua na nona colocação, então a luta continua”, diz Carlos Williams, técnico da Sadef e da seleção, lembrando que os oito primeiros do ranking vão para as Paralimpiadas.

    Dividiram o pódio com a potiguar: a chinesa Yi Wei, que levantou 110kg, e a uzbeque Akidakhon Akhtamova, com 103kg.

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    RN vai receber Fórum de Geoparques dos países de língua portuguesa

    A governadora Fátima Bezerra anunciou nessa quinta-feira (29), em Portugal, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), as datas do Fórum de Geoparques dos países de língua portuguesa, que será sediado este ano no Rio Grande do Norte. O evento está agendado para ocorrer no Seridó Geoparque Mundial da Unesco, em Currais Novos, entre os dias 25 a 28 de junho.

    A conferência vai permitir o intercâmbio e troca de experiências entre os gestores dos 10 Geoparques Mundiais da Unesco de Língua Portuguesa. Atualmente, são cinco em Portugal e outros cinco no Brasil, incluindo o Geoparque Seridó.

    “Estamos ansiosos para receber os integrantes das unidades de conservação de Portugal e dos países da Língua Portuguesa em junho, na cidade de Currais Novos. Vamos apresentar as belezas do Brasil e do Rio Grande do Norte, começando pela diversidade do nosso povo e da natureza, além da cultura, gastronomia e música”, disse a governadora.

    O Seridó Geoparque recebeu o reconhecimento pela Unesco como um território de relevância geológica internacional em abril de 2022, passando a integrar oficialmente o Programa Internacional de Geociências e Geoparques.

    A unidade de conservação abrange uma área de 2,8 mil quilômetros quadrados no semiárido do nordeste brasileiro, ocupando territórios em seis municípios do Seridó: Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas.

    Segundo Marcos Nascimento, o Geoparque Seridó compreende uma região com 110 mil habitantes. Ele ressalta que o objetivo da unidade é garantir a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável com o turismo. “Temos um trabalho pautado na preservação do patrimônio geológico de relevância internacional. Unimos a biodiversidade de um bioma unicamente genuinamente brasileiro, a caatinga, ao patrimônio cultural de um povo, o povo do Seridó”, destacou.

    Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destaca o potencial do turismo como gerador de emprego e renda no século 21. O Geoparque dos Países de Língua Portuguesa é defendido como um impulso ao turismo responsável e sustentável.

    “O Brasil é o principal destino de ecoturismo do mundo. O turismo pode ser o grande gerador de emprego e renda no século 21, e um motor de desenvolvimento compatível com os desafios que o mundo coloca”, disse o presidente da Embratur.

    Ele anunciou que estará na abertura do Fórum dos Geoparques dos países de língua portuguesa. “É um compromisso que assumi e quero agradecer suas palavras em relação à forte presença do Brasil na BTL”, detalhou.

    Também participaram da solenidade de anúncio do Fórum de Geoparques o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, além de Olypio Faissol e Beatriz Goes, representantes do setor de promoção comercial da embaixada. Também estavam presentes Solange Portela, secretária de Turismo do RN; Guia Dantas, assessora Especial de Governo; Marcos Nascimento, coordenador Científico do Geoparque Seridó e professor do Departamento de Geologia da UFRN; Janaina Medeiros, diretora executiva do Consórcio do Geoparque; parlamentares da Assembleia Legislativa do RN, além de representantes dos municípios Natal, Tibau do Sul, São Miguel do Gostoso, Extremoz e Santa Cruz e representantes dos geoparques de Portugal e do Brasil.


    Geoparques Mundiais da UNESCO no Brasil

    Araripe Geoparque Mundial da UNESCO
    Seridó Geoparque Mundial da UNESCO
    Caminhos dos Cânions do Sul Geoparque Mundial da UNESCO
    Caçapava Geoparque Mundial da UNESCO
    Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO

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    Com três potiguares, Seleção Brasileira estreia hoje (29) na Copa do Mundo de Halterofilismo paralímpico

    Etapa obrigatória para os halterofilistas que buscam garantir vaga nos Jogos Paralímpicos de Paris em setembro deste ano, a Copa do Mundo da modalidade começa nesta quinta, 29, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A delegação brasileira conta com 13 atletas – 2 deles potiguares. Os paratletas da Sadef, Júnior França e Maria Rizonaide, viajaram acompanhados do técnico Carlos Williams, que também integra a seleção.

    “Essa Copa é muito importante, pois concentra as melhores equipes do mundo. Eu estou em uma nova categoria, mais pesada, e preciso bater a marca necessária para ficar entre os 8 melhores do ranking e ficar mais perto de Paris. Vim com essa meta”, diz Júnior França, estreante na categoria 59kg, com disputas marcadas para o sábado, dia 2. Estão em Dubai os halterofilistas que disputaram as demais competições obrigatórias para qualificação aos Jogos de Paris, definidas pela Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico. Além dos atletas que alcançaram um índice definido pelo Comitê Brasileiro em competições nacionais ou internacionais.

    A outra potiguar na Copa do Mundo, Maria Rizonaide, disputa a categoria 50kg nesta sexta (01). A Copa do Mundo em Dubai será a penúltima competição internacional da Seleção Brasileira antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho acontece uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia.

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    Biblioteca do Sesc RN participará de ação internacional de incentivo à leitura 

    No dia 24 de janeiro, os apaixonados pela leitura em todo o planeta participarão mais uma vez do Library Shelfie Day, com objetivo de incentivar o hábito da leitura, postando fotos de livros nas redes sociais influenciando seguidores. No Rio Grande do Norte, a biblioteca do Serviço Social do Comércio (Sesc RN), na unidade Rio Branco, estará participando da ação em Natal com seus frequentadores. 

    Library Shelfie Day é uma iniciativa da Biblioteca Pública de Nova Iorque (New York Public Library) e significa a combinação de “selfie” (registro de si mesmo) com “shelf” (estante), ou seja, em tradução livre; um dia para tirar uma selfie com a estante da biblioteca. Tradicionalmente, a data escolhida é a quarta quarta-feira do mês de janeiro. 

    Com essa ideia, Sesc RN está convidando os credenciados, frequentadores, professores e funcionários a participarem da ação, marcando nas redes sociais o perfil do Sesc RN (@sescrn) e utilizando a hastag #Libraryshelfieday. As postagens devem ser feitas exclusivamente no dia 24 de janeiro. 

    O Sesc RN mantém bibliotecas com acesso de consulta pública em Natal (Rio Branco), Caicó e Mossoró, sendo os empréstimos apenas para credenciados. O acervo conta com mais de 20 mil títulos, com especial destaque aos escritores potiguares, e ambientes confortáveis. Apenas em 2023, foram mais de 38 mil empréstimos realizados. Além das unidades físicas, a instituição conta ainda com uma unidade móvel BiblioSesc. 

    Serviço

    O que? Biblioteca do Sesc RN participará de ação internacional de incentivo à leitura. 

    Quando? 24 de janeiro de 2024 

    Onde? Biblioteca do Sesc Rio Branco (Natal/RN). 

    Como? Publicação de fotos nas redes sociais ao lado das estantes de livros, marcando nas redes sociais o perfil do Sesc RN (@sescrn) e utilizando a hastag #Libraryshelfieday. 

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    Médicos alertam sobre riscos do manuseio de fogos de artifício

    Embora sejam elementos tradicionalmente usados nas comemorações de fim de ano, no Natal e no Réveillon, os fogos de artifício oferecem perigo potencial se não forem manuseados com a devida atenção. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

    Dados do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, à média de um caso por dia. Neste ano de 2023, informações preliminares do ministério mostram um total de 266 internações com esse mesmo perfil, efetuadas entre janeiro e setembro.

    O diretor de Comunicação da sociedade, Sérgio Augusto Machado da Gama, disse que nesta época do ano, os fogos constituem grande preocupação da entidade, por causa dos acidentes que provocam. As mãos, principalmente, são as partes do corpo mais expostas, além do punho, rosto e olhos, inclusive. “São os lugares onde a gente vê mais acidentes com fogos de artifício.”

    Cuidados

    O cirurgião defende que os fogos de artifício sejam admirados de longe e não em lugares privados por pessoas não preparadas para isso. Ele indicou, porém, que cuidados podem ser tomados para mitigar efeitos danosos, como queimaduras graves, lesões e até amputações. Uma das dicas é que, para soltar rojão, devem ser usados prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato.

    Os fogos de artifício devem ser comprados somente em lojas especializadas e não de fabricação caseira e não devem ser reutilizados quando não acendem. Evitar beber antes de acender fogos de artifício é outra recomendação dada pelo médico, porque isso aumenta a chance de acidentes.

    Em relação às crianças, os cuidados se redobram. “Crianças não devem soltar nada e devem ficar longe, a uma distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício”, afirmou. “Infelizmente, não são só queimaduras que resultam de fogos de artifício. às vezes são amputações de dedos. Eu já peguei até amputação de mão inteira por explosão de rojões.”

    Queimaduras

    Queimaduras graves necessitam de atendimento urgente. Para queimaduras mais leves, sem ferimento, a indicação é lavar com água corrente, proteger com um pano úmido e limpo e procurar um serviço médico. “São medidas que se faz de imediato”, explicou o diretor da SBCM. Por outro lado, alertou que não se deve passar no local queimado pasta de dente, clara de ovo, manteiga, porque esses produtos podem trazer infecção no local. “Algumas vezes se formam bolhas, mas somente o médico pode estourar”, advertiu.

    No caso de ferimentos em que hajam fraturas e amputações, o procedimento é lavar, proteger o local e, se estiver sangrando, fazer uma compressão com um pano limpo e seguir para o pronto-socorro. “Porque o grau de gravidade de uma queimadura, após uma explosão, é muito variado. Vai desde o primeiro grau até amputações terríveis”. Sem falar nas pessoas que ficam cegas, com lesão de retina ou de tímpano. “É bom comemorar, mas com precaução”.

    Sérgio Augusto Machado da Gama comentou, ainda, que já existem cidades no mundo, como Praga, capital da República Tcheca, que proibiram a prática de queima pública de fogos, por conta da poluição, de risco de acidentes e de aglomerações. Além disso, os fogos, em especial os rojões, provocam estresse em criaturas com sensibilidade auditiva, como bebês, crianças, idosos, autistas e animais.

    Especialistas

    Fundada em 1959, a SBCM congrega médicos especialistas em cirurgia da mão e reconstrutiva do membro superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional. 

    Agência Brasil

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    “Mulher, Vida, Liberdade”: Prêmio Nobel da Paz vai para a iraniana Narges Mohammadi

    “Mulher, Vida, Liberdade”. Com esse slogan o Comitê Nobel Norueguês anunciou o nome da ativista iraniana Narges Mohammadi como vencedora do Nobel da Paz de 2023.

    Voz da revolução feminina histórica de seu país, Narges Mohammadi é uma das mais destacadas ativistas iranianas pelos direitos humanos, sobretudo na defesa dos direitos das mulheres e pela abolição da pena de morte.

    Narges Mohammadi encontra-se na prisão de Evin, em Teerã, cumprindo várias penas no total de 12 anos. É acusada, entre outros crimes, de difusão de propaganda contra o Estado.

    O comitê norueguês destaca que a “luta corajosa” de Narges Mohammadi pela liberdade de expressão lhe trouxe “enormes custos pessoais”. Narges já foi detida 13 vezes, condenada cinco vezes e sentenciada a um total de 31 anos de prisão e 154 chicotadas pelo regime ditatorial do Irã.

    O Nobel da Paz foi concedido a Mohammadi cerca de um ano após o estopim da onda de protestos iniciados com a morte da jovem Mahsa Amini, presa em 2022 por “uso incorreto” do véu islâmico obrigatório no país.

    A premiação também chega na semana em que outra iraniana entrou em coma após ser abordada no metrô pela chamada polícia da moralidade, um braço do governo iraniano que fiscaliza as duras restrições impostas a mulheres no país.

    A engenheira Narges Mohammadi é vice-presidente da organização Centro de Defensores dos Direitos Humanos, organização não governamental fundada por Shirin Ebadi, laureada com o Nobel da Paz em 2003 pela defesa dos direitos das crianças, mulheres e refugiados.

    Protestos deram início a mudança “irreversível”

    “O Comitê Norueguês decidiu atribuir o prêmio à ativista pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

    “Narges é uma defensora dos direitos humanos e uma pessoa que luta pela liberdade. Nós queremos apoiar sua luta corajosa e reconhecer milhares de pessoas que se manifestaram contra o regime teocrático de repressão e discriminação que tem como alvo as mulheres no Irã”, declarou a presidente do Comitê do Nobel, Berit Reiss-Andersen, que fez o anúncio do prêmio.

    “O lema adotado pelos manifestantes – “Mulher – Vida – Liberdade” – expressa adequadamente a dedicação e o trabalho de Narges Mohammadi”, acrescenta o comitê.

    Em declarações à agência France Presse, em setembro último, a ativista considerou que a morte de Masha Amini sob custódia policial e os protestos que se seguiram trouxeram uma mudança “irreversível” ao Irã.

    “O movimento acelerou o processo de democracia, liberdade e igualdade” e “enfraqueceu os fundamentos de um governo religioso despótico”, defendeu.

    “Dor indescritível”

    Narges Mohammadi tem 51 anos. Nasceu em 1972 na cidade de Zanjan, a noroeste de Teerã. Estudou física na universidade, mas acabou por se dedicar ao jornalismo. É casada com Taghi Rahmani, jornalista iraniano que esteve na prisão por 16 anos. Em 2011 foi considerado pelos Repórteres Sem Fronteiras como o “jornalista mais frequentemente detido” no Irã. Desde 2012 vive exilado na França com os dois filhos do casal, atualmente com 17 anos.

    Em entrevista ao jornal El País, em dezembro de 2022, Rahmani disse que a mulher não via os filhos há sete anos e que, pelo menos durante sete meses, não teve sequer autorização para falar com eles por telefone.

    “É uma dor insuportável e indescritível”, afirmou a ativista em resposta à agência France Presse sobre a separação da família.

    Após a premiação, e através de seus advogados, ela declarou ao jornal “The New York Times” que “o apoio global e o reconhecimento de minha luta pelos direitos humanos me faz mais responsável, mas bem resolvida, mais apaixonada e mais esperançosa”.

    “A vitória está próxima”, disse.

    Com informações da RTP, France Press, G1 e Agência Brasil

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    Nobel da Medicina vai para pesquisadores que abriram caminho a vacinas contra a Covid-19

    A bioquímica húngara Katalin Kariko e o cientista americano Drew Weissmann são os ganhadores do Prêmio Nobel da Medicina de 2023, pelas suas descobertas na tecnologia do RNA mensageiro que abriram caminho à produção de vacinas contra a Covid-19. Os nomes foram anunciados esta segunda-feira (2) em Estocolmo, na Suécia, pelo secretário do Comitê de Medicina, Thomas Perlmann.

    Pela láurea, os dois cientistas vão receber 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões).

    “Quando o SARS-CoV-2 surgiu no final de 2019 e se espalhou rapidamente por todas as partes do mundo, poucos pensavam que as vacinas poderiam ser desenvolvidas a tempo de ajudar a conter a pandemia. No entanto, várias foram aprovadas em tempo recorde, com duas das vacinas mais rapidamente aprovadas e mais eficazes produzidas com a nova tecnologia de mRNA”, diz comunicado do comitê.

    Embora alvo de pesquisas há mais de 30 anos, a tecnologia de RNA mensageiro (RNAm) parecia ainda distante de se tornar realidade. Porém, com a pandemia e o investimento nunca antes visto na História das vacinas, vieram duas conquistas inéditas para a área: os primeiros imunizantes com a tecnologia inovadora a serem aprovados e aplicados em larga escala, e a produção de vacinas desenvolvidas em tempo recorde, em menos de um ano.

    As altas expectativas que envolvem o RNA mensageiro se dão por alguns fatores. O primeiro deles é a forma de atuação. Basicamente, trata-se de um código com instruções para que as células do corpo produzam determinada proteína. No caso das vacinas da Covid-19, em vez de o imunizante introduzir o vírus inativado ou uma parte dele para que o sistema imunológico produza as defesas, o RNAm utiliza o próprio organismo como “fábrica” da proteína S do coronavírus, que então é lida pelo corpo para produzir as células de defesa e anticorpos.

    Além do amplo potencial, as vacinas de mRNA demonstraram eficácia superior aos modelos convencionais e um potencial para fabricação com menor custo. Isso porque, pela plataforma ser sintética, e não envolver vírus vivos, não exige, por exemplo, um laboratório de biossegurança. Além disso, podem ser desenvolvidas e adaptadas de forma mais rápida, o que possibilitou que os imunizantes da Covid-19 tivessem os testes clínicos iniciados menos de seis meses após o Sars-CoV-2 ter sido descoberto na China, em 2019.

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    Greenpeace lança campanha pedindo atuação dos governadores do Consórcio Amazônia Legal contra desmatamento e queimadas

    O Greenpeace Brasil publicou, nesta quinta-feira (17), uma carta aberta aos governadores dos nove estados amazônicos que compõem o Consórcio Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No documento, a organização pede a adoção de medidas urgentes para zerar o desmatamento até 2030, como a validação de todos os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) da região. O conteúdo está disponível no site.

    A carta aos governadores é parte de uma nova iniciativa do Greenpeace Brasil que inclui o abaixo-assinado “Carta pelo futuro: chega de fogo na Amazônia!”, em que a instituição convida a sociedade a cobrar ações urgentes do poder público em prol da proteção da floresta amazônica, que fica ainda mais ameaçada nesta época do ano, conhecida como verão amazônico.

    O comunicado do Greenpeace Brasil ressalta que “a sociedade clama para que os Srs. Governadores do Consórcio Amazônia Legal sejam mais ambiciosos na implementação de seu Plano de Recuperação Verde, e se posicionem como verdadeiros defensores da floresta e seus povos em 2025, durante a COP 30. Para isso, se faz necessário que coloquem em prática imediatamente compromissos e ações para evitar um desastre ambiental”. A COP 30 será a primeira realizada na Amazônia e ocorrerá em Belém (PA). 

    Período seco e quente requer atenção redobrada

    Com a chegada do El Niño, que deve deixar o tempo quente e seco na região amazônica, as condições para queimadas e demais crimes ambientais que ameaçam a floresta podem se prolongar, principalmente em um contexto de falta de ações de fiscalização do poder público, falho na punição aos agentes responsáveis pela destruição da mata.

    Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 atingiu o maior aumento já registrado da temperatura média do planeta  (17,01°C). No Brasil, desmatamento e queimada das florestas são os maiores contribuintes para as emissões de gases do efeito estufa. Com a realidade de eventos climáticos extremos que já atinge milhares de pessoas ao redor do mundo e no próprio Brasil, é urgente impedir que a Amazônia siga sendo desmatada e queimada.

    O movimento do Greenpeace Brasil em prol da proteção da Amazônia reivindica, com apoio da sociedade civil, que os líderes dos executivos estaduais da região devem, com prontidão:

    • Identificar e punir os proprietários de terras que não cumpriram os Decretos Federais que proibiam o uso do fogo na Amazônia, que ficaram conhecidos por moratória do fogo, nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022, multando e embargando as terras em domínio estadual, desestimulando assim novas queimadas;
    • Adotar a meta de zerar todo o desmatamento até 2030, em linha com o governo federal;
    • Cancelar de maneira emergencial, até o final de 2023, todos os CAR registrados em Terras Indígenas, Unidades de Conservação (que não admitem propriedades; particulares), Territórios Quilombolas e Florestas Públicas Não Destinadas. Validar todos os demais registros de CAR até o final de 2024;
    • Destinar as terras públicas estaduais para conservação e uso sustentável, reconhecendo os direitos à terra de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares;
    • Construir alternativas socioeconômicas viáveis para a região, superando o atual modelo predatório, que concentra renda, produz desigualdade social e destrói a floresta.

    Para participar da campanha do Greenpeace Brasil em prol da proteção da floresta amazônica e cobrar que sejam implementadas ferramentas efetivas de prevenção ao desmatamento em todos os estados do Consórcio Amazônia Legal, basta acessar o site.

    Sobre o Greenpeace Brasil

    O Greenpeace Brasil é uma organização ativista ambiental sem fins lucrativos, que atua desde 1992 na defesa do meio ambiente. Ao lado de todas as pessoas que buscam um mundo mais verde, justo e pacífico, a organização atua há 30 anos pela defesa do meio ambiente denunciando e confrontando governos, empresas e projetos que incentivam a destruição das florestas.

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    Organizações da sociedade civil pedem ao Parlamento Europeu e ao Governo Brasileiro mais rigor sobre bem-estar animal nos países do Mercosul

    Um grupo de mais de 50 representantes de organizações brasileiras e internacionais de proteção animal e ambiental, representantes do governo e especialistas em bem-estar animal e direito animal enviaram cartas dirigidas ao Parlamento Europeu e ao Governo Brasileiro, solicitando a inclusão de cláusulas de bem-estar animal no protocolo adicional do Tratado comercial do Mercosul com a União Europeia. 

    O objetivo central dessa iniciativa é assegurar que a proteção e o bem-estar dos animais destinados ao consumo humano não sejam negligenciados dentro do contexto do acordo comercial. Especial atenção é direcionada para a perspectiva de um aumento exponencial na exportação de produtos de origem animal para os países europeus, o que inevitavelmente acarretará impactos ambientais nos biomas dos países do Mercosul. A união das organizações que assinaram essa carta também representa uma resposta direta às preocupações relacionadas ao desmatamento e às queimadas ocorridas na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado, que têm sido conduzidas para a expansão de pastagens e plantações de grãos, como a soja, utilizados na alimentação dos animais. 

    “A inclusão do bem-estar animal no Protocolo Adicional é um passo crucial, e uma oportunidade única, para estabelecer padrões mais elevados nos países do Mercosul. Se a sociedade civil organizada for ouvida, será possível estabelecer um sistema de produção de alimentos mais sustentável nos países do Mercosul e espelhar as condições de bem-estar animal praticadas no mercado europeu”, afirmou Carla Lettieri – Diretora Executiva da Animal Equality Brasil. 

    Essa mobilização teve início em abril de 2022, quando a Animal Equality e o Eurogroup for Animals organizaram a conferência intitulada “Discutindo o Acordo entre a União Europeia e o Mercosul: o papel do bem-estar animal na promoção da proteção ambiental”. Este evento reuniu renomados especialistas em bem-estar animal e proteção ambiental, bem como representantes do Parlamento Europeu e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Desde então, reuniões estratégicas foram realizadas no Parlamento Europeu, bem como no Brasil, com a participação de parlamentares da Europa que se deslocaram até o Brasil para debater essas questões com as organizações da sociedade civil.

    De acordo com Daniel Pérez Vega – Programme Officer Trade and Animal Welfare do Eurogroup For Animals, “O Tratado entre a União Europeia e o Mercosul foi idealizado há mais de 20 anos, portanto precisa ser atualizado. Em tratados recentes entre a União Europeia com o Chile e a Nova Zelândia, por exemplo, pontos de bem-estar animal foram incluídos. Neste último, excluiu-se das cotas tarifárias a carne bovina de animais criados em sistemas de confinamento”. 

    No Parlamento Europeu está em curso uma revisão das leis de proteção aos animais. De acordo com a pesquisa do Eurobarômetro 93% dos cidadãos da UE desejam que os produtos de origem animal importados respeitem os mesmos padrões de bem-estar aplicados na Europa. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Fórum Nacional de Defesa e Proteção Animal indicou que 88% dos consumidores brasileiros se importam com as condições de bem-estar dos animais. 

    A defesa do bem-estar animal e a proteção do meio ambiente no âmbito do Tratado Mercosul-União Europeia têm uma importância vital que vai além das questões éticas e ambientais. Essas medidas também têm um impacto direto na saúde pública. Ao garantir condições adequadas de criação e abate dos animais destinados ao consumo humano e ao reduzir os impactos ambientais, reduz-se o risco de disseminação de doenças zoonóticas, que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos. Portanto, a inclusão de cláusulas de bem-estar animal e proteção ambiental no tratado é fundamental não apenas para promover o respeito aos animais e ao meio ambiente, mas também para resguardar a saúde dos consumidores dos dois blocos. 

    Cartas na íntegra em anexo ou clicando aqui (Governo Federal) e aqui (Parlamento Europeu).

    Lista das organizações que assinaram que assinaram as cartas:

    Animal Equality

    Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

    Sinergia Animal

    Frente Mineira de Proteção Animal

    Instituto Sea Shepherd Brasil

    União Vegana de Ativismo

    Mercy For Animals

    Frente de Ações pela Libertação Animal

    Animal Philosophy

    Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas

    NEJA – Núcleo de Justiça Animal da UFPB

    SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira)

    Instituto Galvão de França

    Conselho Municipal de Proteção Animal de Governador Valadares

    ZANZALAB

    World Animal Protection

    Alianima

    Effective Altruism Brazil

    Group Rescue Animals

    Vegetarianos Hoy

    Instituto Hope

    Animal Protection Association Lafaietense

    ARBA (Asociación para el Rescate y Bienestar de los Animales)

    Protección Animal Ecuador

    Plataforma ALTO

    The Humane League México

    Médico-Veterinários de Rua do Rio de Janeiro

    Freeland-Brazil

    Vida Animal Livre

    Instituto Viva Bicho

    The Humane Society International

    Associação Ouropretana de Proteção Animal

    Instituto Brasileiro de Conservação da Natureza – IBRACON

    Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas

    Instituto Anjos de Luz

    Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD)

    Associação Vegana de Conscientização e Libertação Animal

    Compassionate Living

    Elo Animal

    Instituto Akatu

    Instituto Social Pandora

    Especialistas em direito e bem-estar animal, assim como membros do governo também assinaram a lista de forma independente

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    Educação midiática ensina a identificar boatos e checar informações, dizem especialistas

    Sete em cada dez jovens de até 15 anos no Brasil não distinguem fatos de opiniões, segundo pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    Para reverter esse cenário, especialistas apostam na educação midiática como resposta para reconhecer fakes news, discursos de ódio e também produzir e compartilhar mensagens com responsabilidade. Na avaliação deles, a manutenção da democracia também depende de uma sociedade bem informada.  

    A educação midiática é um conjunto de habilidades para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos.

    Para a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco, esse tipo de formação é importante para todos os cidadãos. O instituto coordena o Educamídia, programa de capacitação de professores e engajamento da sociedade no processo de educação midiática.

    “Na medida que o cidadão, o jovem, passa a saber reconhecer a informação, saber o propósito daquela informação que chega até ele, saber reconhecer a fonte,  o porquê que aquela informação chegou até ele, saber fazer uma busca, saber verificar de onde veio aquela informação, adquirindo as competências para saber produzir conteúdo – de modo que ele se aproprie da tecnologia para melhorar sua autoinstrução, melhorar o seu protagonismo -, ele vai participar melhor da sociedade”, avalia.

    Patrícia defende que a educação voltada para formar pessoas com pensamento crítico e aptas a consumir, analisar e produzir conteúdos e informações deve ser uma política pública de educação.

    Absurdos

    A estudante Milena Teles, 23 anos, afirma que consegue reconhecer quando uma desinformação surge nas redes sociais. “Aparecem mensagens muito absurdas que você sabe de cara que é uma fake news como: o limão cura a covid ou tomar um chá todo dia em jejum vai curar ou prevenir o câncer. Coisas muito absurdas sempre serão mentiras”, afirma.

    A análise, entretanto, nem sempre está ao alcance de crianças e jovens. “Para pessoa adulta já é difícil, às vezes, sem ter uma prática, sem ter uma orientação de checagem de fato, saber quando uma informação é verdadeira ou falsa, se é rumor, boato ou se ela corresponde a um fato que está sendo noticiado, imagina para crianças e adolescentes”, avalia a pesquisadora do Sou_Ciência  da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Jade Percassi.

    Tema nas escolas

    Segundo o secretário de Políticas Digitais, João Brant, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento que define os conteúdos de aprendizagem essencial dos alunos – prevê a educação midiática como  um tema transversal e eletivo nas escolas. Por isso, segundo ele, o momento é de produzir conteúdos e formar professores.

    “Apostamos na educação midiática tanto do ponto de vista formal como informal, tanto em parceria com o MEC, na articulação com as secretarias de educação, quanto em relação a atividades de promoção de cursos, oficinas, conteúdos mais rápidos como chave para enfrentamento do problema no país”, afirma.

    De acordo com Patricia Blanco, secretarias de educação de diversos estados  já abriram espaço tanto para a formação de professores como para a inclusão da temática em seus currículos.

    A presidente do Palavra Aberta cita como exemplo o estado de São Paulo,  que fez uma revisão do currículo e incluiu  dentro da disciplina de Tecnologia e Inovação todo o conceito de educação midiática. Segundo ela, todos os alunos de ensino fundamental 2 e ensino médio têm, há um ano, acesso a esse tipo conteúdo. Outros estados estão implantando o tema de forma transversal como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Ceará. 

    Conforme ela, a perspectiva é que, nos próximos anos, o tema se torne recorrente e que a formação faça diferença na vida dos alunos.

    Formação abrangente

    Para o secretário de Políticas Digitais, João Brant, a formação digital deve ser ainda mais abrangente. Ele ressalta que existem os nativos digitais que lidam muito bem com as tecnologias. “Mas, não necessariamente, com todos os instrumentos e repertórios para interpretar e identificar a desinformação, identificar fake news e perceber os problemas que circulam nas redes”.

    Os conteúdos digitais, entretanto, também têm sido consumidos por uma população mais velha, em idade adulta ou idosa, que acaba sendo mais suscetível à desinformação e às fake news, segundo Brant.

    Maria Helena Weber, do Observatório da Comunicação Pública, defende que a formação digital deva ocorrer em qualquer momento da vida escolar.  “É preciso que se tenha referência, se possa estudar, se possa ter acesso a uma discussão a um debate do que significa a comunicação digital hoje, as redes sociais hoje e para isso é preciso oferecer instrumentos para que as pessoas não sejam tão vulneráveis.”

    Audiência

    O Supremo Tribunal Federal retoma nesta terça-feira (28) uma audiência sobre o Marco Civil da Internet. O debate deveria ter ocorrido em 2020 e foi suspenso por causa da pandemia de covid-19.

    No mês passado, especialistas e governos discutiram soluções regulatórias para a atual crise de desinformação em ambiente online, em Paris, durante a conferência global Por Uma Internet Confiável, realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Agência Brasil

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