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    Orquestra Infantojuvenil da UFRN abre seleção para novos participantes

    A Orquestra Infantojuvenil, projeto de extensão vinculado à Escola de Música da UFRN (EMUFRN), está com processo seletivo aberto para interessados que desejam participar do grupo em 2024. Não é necessário ter conhecimento prévio na área musical para fazer parte da ação. São oferecidas aulas de contrabaixo, violino, violoncelo, viola e prática de orquestra para crianças a partir dos 8 anos. As inscrições para novos alunos são gratuitas e podem ser feitas por este formulário até o dia 15 março. 

    No momento da inscrição, é preciso escolher dia e horário para uma entrevista presencial que acontecerá entre 18 e 22 de março. Caso o candidato possua algum instrumento musical, deve levá-lo para a entrevista e apresentar uma peça, um estudo ou uma escala de sua escolha. 

    O aluno que já faz parte do projeto e deseja participar da edição de 2024 não precisa agendar entrevista, mas deve se inscrever por este formulário, também até o dia 15 de março.

    Caso a demanda seja muita alta, serão criadas turmas de violino para alunos que não possuam o instrumento. Para participar da Orquestra, será levado em consideração o perfil do aluno, as turmas disponíveis e a disponibilidade de horários dos candidatos. Normalmente, as aulas começam no mês de abril. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail oijufrn@gmail.com

    Mais sobre a Orquestra Infantojuvenil

    Com o uso de técnicas de ensino coletivo por meio da prática orquestral, o projeto tem como objetivo difundir o ensino dos instrumentos de forma gratuita e abrir as portas da EMUFRN para o público exterior. Criada em 2013, a Orquestra Infantojuvenil também realiza concertos didáticos em escolas de Natal e cidades vizinhas. 

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    Trio Calidris apresenta recital na EMUFRN no dia 02 de julho

    O trio de música Calidris, composto por três professores da UFRN, apresenta recital na Escola de Música (EMUFRN). Formado por Lourenço de Nardin Budó, no violino, Frederico Nable, no violoncelo, e Joana Holanda, no piano, o grupo apresenta obras do repertório de Música de Câmara e um prelúdio das Cinco Miniaturas Brasileiras de Edmundo Villani-Cortês. O evento acontece no dia 2 de julho, às 14h30, com entrada gratuita.

    O grupo, que tem o nome do gênero de aves migratórias e que viajam pelo litoral do Brasil, é formado por uma brasiliense, Joana, um mineiro, Frederico, e um gaúcho, Lourenço. O nome foi escolhido para representar a multi-regionalidade do grupo, como revelado pelo violinista. Lourenço dedica-se à atuação na Música de Câmara, além de ensino e pesquisa sobre técnicas contemporâneas no violino. Frederico é professor de violoncelo, sendo coordenador da Orquestra Infanto-juvenil da UFRN, e Joana atua como pianista e camerista.

    O evento se inicia com a apresentação da composição de Edmundo Villani-Côrtes, Cinco Miniaturas Brasileiras, prelúdio que será a abertura do recital e que se trata de uma adaptação para trio. Após a introdução, a primeira obra a ser apresentada é o Trio Op. 70, em Ré maior, de Beethoven. Lourenço conta que a composição é conhecida como Fantasma, pois há o contraste do movimento intermediário com os outros que fazem parte da obra. “Nós entendemos que o motivo dessa alcunha é justamente aquele segundo movimento que é muito lento, muito estático e tem um contraste gigantesco com os outros dois movimentos”, afirma.

    A segunda obra apresentada é Las Cuatro Estaciones Porteñas, de Astor Piazzola. A composição foi originalmente feita para formação de quinteto com bandoneón, instrumento que produz som a partir de palhetas. O trio fará a apresentação com o arranjo para violino, violoncelo e piano do programa de José Bragato, violoncelista italiano que tocou com Piazzola. 

    “Nesse arranjo, nós adicionamos alguns elementos, porque são vários efeitos, várias coisas que se fazem na música do tango argentino em geral”, o violinista explica. Ele adiciona que as composições de Piazzola tinham características de improvisação, com efeitos que não estavam prescritos ou anotados, enfatizando a diferença com obras de Beethoven.

    As composições apresentadas têm características distintas, Budó descreve Piazzola como alguém que revolucionou as harmonias do tango, havendo uma grande inspiração. “Diferentemente de Beethoven, que tem uma música muito fluida, orgânica, muito escrita e prescrita, as partes e as justificações, principalmente de dinâmica pros três instrumentos, interagem muito, mas de forma equilibrada”, argumenta.

    Programação:

    Edmundo Vilani – Cortês (n.1930)

    – Cinco Miniaturas Brasileiras – Prelúdio

    L.v. Beethoven (1770-1827)

    Trio Op. 70 – Allegro vivace e con brio

    – Largo assai ed Expressivo

    – Presto

    Astor Piazzola (1921-1992) – Cuatro Estaciones Porteñas

    – Primavera

    – Verão

    – Outono

    – Inverno