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    Petrobras inicia testes com tecnologia inédita para medição de ventos

    A Petrobras iniciou, nessa quinta-feira (19/10), uma nova sequência de medições de energia eólica no litoral do Rio Grande do Norte (RN), com a versão 2.0 do equipamento batizado de Bravo – Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore, um aprimoramento da tecnologia inédita no Brasil desenvolvido pelo seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes). Fruto da parceria com os Institutos Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e Sistemas Embarcados (ISI-SE), o projeto é mais um passo relevante em direção à transição energética. O total investido na tecnologia chega a R$11,3 milhões através do incentivo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Aneel.

    “O nível de maturidade tecnológica do equipamento avançou e trouxe boas soluções para as limitações encontradas na primeira fase de testes. Esperamos uma Bravo 2.0 robusta e capaz de atender às necessidades da Petrobras em relação à medição do potencial eólico offshore no Brasil, sendo uma alavanca importante para avançarmos nessa nova fonte de energia”, afirma o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos. 

    Travassos destaca que o investimento faz parte da estratégia da Petrobras de liderar o processo de transição energética no país. “Um novo projeto de P&D tem sido discutido com foco na instalação de novas Bravos em pontos estratégicos da costa brasileira, de modo aumentar a amostragem de dados e tornar o levantamento do potencial eólico ainda mais confiável”, revela.

    A Bravo é um modelo flutuante de Lidar (Light Detection and Ranging), desenvolvido, pela primeira vez, com tecnologia nacional. Trata-se de um sensor óptico que utiliza feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, gerando dados compatíveis ao ambiente de operação das turbinas eólicas. Ele também é capaz de captar variáveis meteorológicas, como pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, além de variáveis oceanográficas, a exemplo de ondas e correntes marítimas. Todos esses dados são essenciais para determinar o potencial de uma área para a produção de energia eólica.

    Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim ,“quando estiver em estágio comercial, a Bravo contribuirá para o aumento da oferta dos serviços e a redução do custo de implantação dos projetos de eólica offshore no país. Por ser flutuante, o equipamento é de fácil transporte e instalação ao longo da costa brasileira”, avalia.

    Bravo 2.0

    Na nova versão do equipamento, um algoritmo, desenvolvido especialmente para o projeto, permite corrigir as informações coletadas em função das variações de posição provocadas pelas ondulações do mar e correntes marinhas. A Bravo 2.0 também foi ampliada para abrigar dois sensores Lidar em vez de um. Isso aumenta a coleta dos dados que são transmitidos para um servidor em nuvem, por meio de comunicação via satélite, para serem posteriormente analisados.

    O equipamento pesa 7 toneladas, tem 4 m de diâmetro, 4 m de altura e é alimentado por módulos de energia solar. Será lançado a 20 km da costa do Rio Grande do Norte, com apoio da Marinha do Brasil e do consórcio Intersal, que opera o Terminal Salineiro de Areia Branca. A campanha de testes e medições vai até março de 2024.

    As informações coletadas pela boia serão comparadas com dados de referência obtidos por um Lidar fixo, instalado no mesmo terminal, para validar a funcionalidade e confiabilidade das medições do equipamento.

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    Jean Paul Prates lança futuras instalações de centro de energia eólica offshore da Petrobras no Rio Grande do Norte

    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, participaram na manhã desta segunda-feira (19/6) de evento de reinauguração do Edifício Sede Rio Grande do Norte (EDIRN) e do lançamento das instalações que funcionarão com hub de projetos de energia eólica da companhia em Natal. A governadora potiguar, Fátima Bezerra e outras autoridades do estado participaram da solenidade na sede local da empresa. A perspectiva é de que nos próximos anos, as instalações se tornem um dos principais centros de estudo e desenvolvimento de tecnologias voltadas para a instalação de parques eólicos offshore no país.

    “Hoje, estamos dando um grande passo para que tenhamos aqui no estado um dos principais centros no país para estudo e desenvolvimento de projetos de eólica offshore. Esse é um renascimento da Petrobras no Rio Grande do Norte. Tenho absoluta convicção de que vamos escrever mais um capítulo de sucesso. Assim como no passado, a companhia teve uma trajetória brilhante nos campos de petróleo em terra; num futuro próximo, teremos aqui um dos principais polos de nossos projetos em energias renováveis”, afirmou Prates.

    Logo no início da manhã, Jean Paul Prates se reuniu com a equipe da Petrobras no estado em uma solenidade para apresentar à força de trabalho a revitalização da sede no Rio Grande do Norte, que além de abrigar equipes de Transição Energética e Sustentabilidade, também passa a contar com espaço de trabalho para a alta administração da Petrobras. O presidente fez o hasteamento simbólico da bandeira da Petrobras, e conheceu as futuras instalações do hub de eólica offshore

    “O Rio Grande do Norte já possui grande força na geração de energia eólica em terra. Queremos aproveitar essa expertise, num intercâmbio de conhecimento para avançar nos projetos de eólica, tanto offshore como onshore. Ter esse hub em Natal será um diferencial para a Petrobras”, explicou o diretor Maurício Tolmasquim. 

    Após o encontro com a força de trabalho, o presidente da Petrobras também recebeu no EDIRN a governadora Fátima Bezerra, além de deputados estaduais , federais, prefeitos, reitores e representantes de instituições do Rio Grande do Norte. A governadora ressaltou a importância para o estado dos novos projetos que serão desenvolvidos pela Petrobras. “Esse é um momento histórico, que vai ficar marcado na trajetória da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, como o Dia do Fico. O presidente da companhia Jean Paul assumir o compromisso de permanecer significa mais desenvolvimento, mais empregos para o nosso estado, com projetos como a perfuração de Pitu e os de energia renovável, especialmente eólica offshore”, concluiu a governadora. 

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    Iphan aponta riscos de soterramento de bens arqueológicos e recomenda novo estudo sobre impacto de parque eólico no RN e PB

    Parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recomenda estudos complementares sobre os impactos da construção do Complexo Eólico da Pedra Lavrada nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.

    O parecer pede que a empresa explique o uso de explosivos e aponta o risco de soterramento de bens arqueológicos situados nos cursos d’água.

    A medida surge após entidades apontarem falhas em estudo ambiental da empresa responsável pela obra. Eles identificaram possíveis danos ao patrimônio histórico, arqueológico e paisagístico da região.

    O empreendimento vai ocupar 1.600 hectares com a instalação de 372 aerogeradores, distribuídos em 27 parques eólicos em oito municípios.

    O coordenador-geral de Licenciamento Ambiental do Iphan, Roberto Stanchi, explica que o processo de licenciamento do complexo eólico está na fase de estudos técnicos. Ele conta que o parecer do técnico é uma recomendação. “O que consta nesse documento são recomendações para que o Iphan verifique se de fato essas informações procedem ou não. E caso haja concordância com esse parecer técnico, que é a primeira etapa do processo de avaliação, o que o Iphan irá fazer é questionar o empreendedor sobre essas informações, se são verídicas ou não ou eventualmente solicitar estudos complementares, o que é natural também no processo de licenciamento.

    Para o arqueólogo Joadson Silva, voluntário do Instituto Seridó Vivo, grupo responsável pela nota técnica que baseou o parecer do Iphan, a obra pode causar desmatamento, prejuízos às comunidades tradicionais e danos à fauna e à flora. 

    Em nota, a Casa dos Ventos, responsável pela obra, esclarece que, durante a fase de implantação dos parques, as atividades de desmonte de rochas e de movimentação de terra seguem as melhores práticas da engenharia, sendo todas elas validadas com o Iphan no processo de licenciamento arqueológico.

    Agência Brasil

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    Empresa inaugura dois novos parques eólicos no RN

    A empresa EDP Renováveis inaugurou nesta quinta-feira (09), os parques eólicos dos complexos Boqueirão e Jerusalém nos municípios de Caiçara do Rio dos Ventos e Lajes e anunciou o início da construção de mais um parque, no município de Pedro Avelino para o mês de abril próximo. 

    A governadora Fátima Bezerra participou do ato de inauguração no Parque Jerusalém, em Lajes. Ela disse que “empreendimentos como este são de importância estratégica para o Estado e têm a atenção total do nosso governo. Eles são resultado dos esforços da nossa gestão, que trabalha em nível de excelência em todas as etapas do processo de atração de investimentos, desde o estabelecimento de uma eficiente e moderna política de incentivos até o licenciamento ambiental, sempre respeitando rigorosamente as normas legais.”

    Fátima destacou que a EDP Renováveis é “uma das maiores empresas do setor, sólida e conceituada no mundo inteiro e amplia investimentos no Rio Grande do Norte.  Em abril começa o parque Monte Verde, em Pedro Avelino, gerando 600 empregos diretos, enfatizou.

    “Fazemos todos os esforços para cumprir o que nos cabe, sempre respeitando as normas de sustentabilidade e de inclusão. Cobramos aos investidores diálogo com a comunidade, com os prefeitos, visando as compensações ambientais e sociais. Buscamos sinergia e convergências com as entidades empresariais e de trabalhadores, sempre pautados no diálogo e nos princípios democráticos. Hoje temos ambiente favorável aos investimentos que estão se ampliando para iniciativas como o Porto Indústria Verde, a produção de energia renovável offshore e de hidrogênio e amônia verde. Estamos avançados nesta área e com várias empresas interessadas”, disse. 

    Ela também pontuou que diante da necessidade de ampliação das linhas de transmissão de energia, o Governo Federal vai investir na construção de novos ramais no RN.  “Obtive compromisso do ministro Alexandre Silveira e até o final do ano serão lançados os editais.”

    Fátima Bezerra ainda disse que “com diálogo e harmonia vamos continuar buscando o desenvolvimento do RN. Novas linhas de transmissão, conclusão das obras da Barragem de Oiticica, a transposição das águas do Rio São Francisco (Ramal do Apodi) e a duplicação da BR-304 são prioridades para a nossa gestão e para a nova gestão federal e fundamentais para a promoção do desenvolvimento do nosso estado, com sustentabilidade, justiça social, mais emprego e cidadania para nosso povo.”

    Para o prefeito de Pedro Avelino, Alexandre Sobrinho, a governadora Fátima Bezerra abriu o Rio Grande do Norte para que investimentos como esse sejam realizados. “São investimentos que permitem grandes transformações nos municípios. Hoje temos unidades de saúde equipadas com o que há de mais moderno salas de aula climatizadas e adquirimos equipamento que permite perfurar um poço tubular por mês em nosso município. Agradeço à governadora e que venham mais investimentos e a energia solar para transformar ainda mais nossa realidade”.

    Com a inauguração dos dois complexos e a construção do complexo Monte Verde, a EDP irá ultrapassar a marca de 1 GW de potência instalada no RN. Os complexos inaugurados somam 580 MW de potência instalada. A empresa tem outros 507,3 MW em operação no estado, distribuídos em 17 parques eólicos nos municípios de Jandaíra, João Câmara, Touros, São Tomé e Cerro Corá. Outros 12 estão contratados para serem construídos nos próximos anos e que irão somar mais 396,8 MW ao portfólio da empresa.

    Acompanharam a governadora os secretários de Estado Gustavo Coelho (SIN), Jaime Calado (Sedec); adjunto da Sedec, Sílvio Torquato; coordenador de energias renováveis da Sedec, Hugo Fonseca; diretor-geral do Idema, Leon Aguiar; diretor técnico do Idema, Werner Farkatt. Pela EDP compareceram o presidente João Marques, diretores Duarte Belo e Paula Dalbelo. Também compareceram os prefeitos de Caiçara do Rio dos Ventos, Conceição Lisboa; de Pedro Avelino, Alexandre Sobrinho e de Pedra Preta, Paulo Henrique Filho.

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    Governo do Estado e Senai-RN lançam Atlas Eólico e Solar

    “Esta tarde para mim é muito inspiradora, pois estamos entregando ao Rio Grande do Norte uma ferramenta importante para fomentar, estimular e incentivar o desenvolvimento do RN naquilo que hoje temos de maior potencial, que é o campo das energias renováveis”. Assim a Governadora do Estado, Fátima Bezerra, celebrou o lançamento oficial do Atlas Eólico e Solar, realizado nessa terça-feira (20), na FIERN.

    O Atlas Solar e Eólico do RN é um guia de potencialidades das energias renováveis do estado, eólica e solar, que apresenta os dados de velocidade do vento em quatro alturas e dados de irradiação solar, além de diversas informações para análise integrada. Traz textos, mapas e outras imagens com informações inéditas sobre o potencial do estado e regiões mais promissoras para investimentos em geração de energia onshore (em terra) e offshore (no mar).

    Os dados e análises do Atlas, divulgados no evento, pertencem ao projeto desenvolvido entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e Federação das Indústrias (FIERN), com execução do SENAI-RN, por meio do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER). O Governo do Estado investiu R$ 2.640.000,00 na elaboração, através de convênios firmados com o ISI-ER e Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec/RN).

    O coordenador de desenvolvimento energético, Hugo Fonseca, exalta o projeto: “este atlas foi fruto de muito trabalho e dedicação das pessoas envolvidas para que pudéssemos chegar hoje com informações e dados mais precisos sobre os potenciais dos recursos tanto eólico como solar. É um projeto que começamos em 2019, estamos concluindo a primeira parte dele em 2022”. Essa dedicação das equipes e parceria foi reiterada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, que participou do evento por meio de videochamada. “Quero parabenizar toda essa equipe maravilhosa que desenvolveu este Atlas moderno, um marco para o Rio Grande do Norte e para o Brasil”.

    Hugo Fonseca explicou ainda que o Atlas, além da sua versão impresa, está na plataforma online (http://atlaseolicosolarn.com.br/), e assim será possível acompanhar as medições em tempo real, baixar mapas atualizados e explorar os recursos solar e eólico de maneira interativa. “Ele não é estático, ele é vivo, com atualizações online a cada 60 minutos”, explica.

    Uma das convidadas ao evento, Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica, reforçou a importância desta ferramenta. “O lançamento deste Atlas hoje mostra o quanto vocês foram cuidadosos no sentido de sinalizar para o investidor. É muito importante essa sinalização, pois há um interesse muito grande dos investidores privados de virem para o estado, de trazerem investimento, crescimento econômico e renda. Nós estamos com tudo nas mãos para reindustrializar esse país e fazer com que ele cresça ainda mais. E nós vamos fazer isso a partir das nossas energias renováveis e a partir de iniciativas como essa”, comemorou.

    Representando a FIERN, o diretor do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello, já vê mudanças significativas com o protagonismo potiguar na atividade de energia renovável. “Nós aqui na FIERN fizemos um levantamento do impacto que a cadeia de energia eólica nos municípios proporcionou para o aumento da arrecadação, um aumento de PIB municipal em 20%. Que atividade impactou em 10 anos mais do que essa? Lembrando que a energia renovável provavelmente seja a atividade mais democrática que existe no Brasil, pois os melhores locais de geração estão no semiárido, em regiões que tinham pouca ou nenhuma atividade econômica, a não ser a agricultura irrigada ou mineração”, ressaltou.

    Confirmando a fala do diretor do Senai, e afirmando qual a fórmula para um maior crescimento, Fátima Bezerra completa: “Estamos olhando um futuro, mas um futuro que já começou. E o caminho mais desejável para avançarmos nessa direção é o que estamos fazendo aqui. É parceria, é trazer a iniciativa privada, é envolver o conjunto da sociedade, as comunidades, inclusive do ponto de vista social e ambiental. Nós temos que ter a capacidade, responsabilidade e sensibilidade para fazer esse debate com todos”, finaliza.

    Foto: Freepik

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    Governo e FIERN lançam plataforma do Atlas Eólico e Solar do RN

    O Governo do Rio Grande do Norte, em parceria com a Federação das Indústrias do RN (Fiern), através do Instituto Senai de Inovação (ISI) , lançou nesta segunda-feira, 28, a Plataforma do Atlas Eólico e Solar do RN. O atlas é investimento de R$ 2,6 milhões, foi elaborado por técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e mapeia as áreas disponíveis para novos investimentos em usinas eólicas e solares, mede a velocidade do vento, irradiação solar, correntes migratórias da fauna, identifica áreas já ocupadas e disponíveis para orientar novos investimentos.

    Além do atlas, a governadora Fátima Bezerra anunciou o Programa Norte-rio-grandense de Hidrogênio Verde e a conclusão dos estudos para instalação de um porto-indústria no estado para dar suporte à indústria eólica offshore (no mar) – que exige a fabricação de aerogeradores no local – que poderá ser executado por meio de parceria público-privada (PPP).

    “Atuar para o desenvolvimento e defender as energias renováveis é defender e construir, hoje, o futuro”, afirmou a governadora Fátima Bezerra na solenidade na sede da Fiern, em Natal. Ela lembrou que o RN é o estado líder em produção de energia eólica com 6,5 gigawhats e com potencial para produzir equivalente a capacidade de 10 usinas hidroelétricas como Itaipu, a segunda maior do mundo. “Nosso Governo é centrado em fazer essa área avançar. Hoje temos investimentos de R$ 6,5 bilhões e até 2026 devemos chegar a R$ 13 bilhões em investimentos. Isto significa o fortalecimento da economia, mais oportunidades de trabalho e empregos”, declarou.

    O presidente Fiern, Amaro Sales, disse que as iniciativas do Governo do Estado e o diálogo com as instituições representativas da sociedade “marcam positivamente a vida potiguar. Este Atlas, por exemplo, é fruto da relação franca e transparente entre o governo e as instituições. O RN vai exportar energia para o mundo, hoje majoritariamente eólica, mas temos imenso potencial solar e hidrogênio verde. O governo da professora Fátima junto com a Fiern faz um grande trabalho. Estamos no caminho certo, tenho certeza”.

    Para a diretora da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, o Rio Grande do Norte avança no campo das energias renováveis. “São muito importantes as ações que o Governo do Estado desenvolve. A Abeeólica pensa nos investidores, no Estado, nas pessoas e na saúde do planeta, na transição energética na perspectiva de negócios. E reconhecemos a importância da ciência, da inovação, das novas tecnologias como o hidrogênio verde que é o futuro que começa agora. Isto vemos acontecer aqui no Rio Grande do Norte, que cria oportunidades, condições favoráveis e torna o ambiente amigável aos investimentos”, registrou.

    CARTA ABERTA

    No evento no auditório da Fiern, também foi lançada a “Carta Aberta das Energias Renováveis para o Brasil”. O deputado Danilo Forte, presidente da Frente Parlamentar de Energias Renováveis da Câmara Federal, considerou o momento como “histórico e diferenciado para o RN e para a região Nordeste que enfrenta o desequilíbrio econômico. Hoje damos uma aula ao Brasil por abastecer o país com o conforto da energia limpa, moderna e barata. Parabéns ao Governo do RN pela luta em abrir espaços para os investimentos, tornando o Estado o maior produtor nacional”.

    Ele se referiu ao desequilíbrio no clima com graves consequências para a sociedade provocadas pelo consumo de combustíveis fósseis. “Esta carta que estamos lançando aqui demonstra ao Brasil nossa preocupação com a busca de unidade pela segurança energética diante do alto potencial que dispomos; por energia barata, menos onerosa, que venha a proporcionar produtos e serviços mais baratos, reduzindo o custo de vida e aumentando o PIB, as exportações, fazendo crescer o mercado interno, os empregos, a massa salarial e a renda informal, trazendo reflexos positivos sobre o funcionamento da economia e, por consequência, na arrecadação”. Reforçando a oportunidade da proposição da Carta, Danilo Forte se referiu ao discurso do pré-sal “que era baratear os combustíveis no Brasil. Mas hoje vemos o contrário, grandes dificuldades para a economia e para a população”, concluiu.

    Acesse aqui o Atlas Eólico e Solar do RN: http://atlaseolicosolarn.com.br