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    “Tabuleiro Geográfico” utiliza o lúdico como estratégia para educação ambiental

    Utilizar o lúdico como forma de auxiliar crianças de escolas públicas na aprendizagem do bioma da Caatinga. É por meio dessa estratégia que foi desenvolvido no Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN) o Tabuleiro Geográfico do Seridó Potiguar. Fruto de um projeto de mestrado, o jogo é uma iniciativa de Jessiane Fernandes, egressa do Programa de Pós-Graduação em Geografia (Geoprof), vinculado à unidade acadêmica, sob orientação da professora Jeane Medeiros. 

    A dificuldade de identificação das crianças com o meio ambiente local, em especial no Seridó Potiguar, e o conhecimento superficial sobre a Caatinga foram fatores contribuintes para o  desenvolvimento do jogo, segundo Jessiane Fernandes. Os aspectos motivantes para a elaboração desse produto estão relacionados, também, à experiência pessoal da estudante egressa e à percepção do desafio educacional enfrentado na região, com pouco material direcionado à temática. “Ao longo dos anos como educadora, constatei que muitas crianças, assim como eu na infância, não valorizavam seu lugar, suas raízes culturais”, pontua.

    Visando proporcionar conhecimento sobre os problemas ambientais enfrentados na região, o tabuleiro aborda questões ligadas a desmatamento, poluição, agrotóxicos, queimadas, além de fauna e flora local. O jogo surge como uma ferramenta interativa destinada a estimular a compreensão e a valorização do ecossistema local, promovendo, assim, a sensibilização sobre o bioma da Caatinga, e contribuindo para uma educação ambiental mais eficaz no Seridó Potiguar.

    Durante o momento de interação, os estudantes têm a oportunidade de conhecer os papéis que devem realizar na conservação do planeta, na percepção da interferência da ação humana no meio ambiente, bem como na construção de um saber geográfico que ultrapassa os muros escolares e perpassa a vida em sociedade. Para a egressa do Geoprof, iniciar o processo de sensibilização e valorização do lugar e do bioma desde os primeiros anos de aprendizagem representa uma contribuição significativa para o presente e, sobretudo, para o futuro.

    “Ao promover uma conexão mais profunda entre as crianças e o ambiente em que vivem, esses recursos educacionais cumprem o papel do conhecimento geográfico e podem moldar atitudes e comportamentos em relação à preservação ambiental”, salienta a pesquisadora. Jessiane afirma, ainda, que é esperado que iniciativas como esta auxiliem para gerar cidadãos mais conscientes, comprometidos com a sustentabilidade e capazes de contribuir com a construção de um futuro mais equilibrado e harmonioso com a natureza.

    Composto por 20 cartas, o jogo aborda em algumas delas a fauna e flora local. Foto: Jessiane Fernandes.

    A pesquisadora explica que é almejada uma série de objetivos interligados, abrangendo a formação de professores, a disseminação do modelo educacional e a inserção da ludicidade no cotidiano das crianças. “Ao criar um jogo educacional adaptável e replicável, pretendemos disponibilizar a metodologia para outras regiões, possibilitando que mais crianças tenham acesso a uma educação ambiental envolvente e significativa”, comenta Jessiane Fernandes. Em relação à formação docente, explica ela, o jogo atua como uma ferramenta prática e inovadora para capacitar educadores na abordagem de temáticas ambientais de maneira lúdica.

    Meio de interação humanizado

    Para a professora Jeane Medeiros, o trabalho da pesquisadora valoriza uma atividade analógica em um contexto em que são abundantes as possibilidades de imersão digital das crianças durante o processo escolar. “Considerando o desenvolvimento cognitivo humano, ainda somos seres analógicos: nos damos melhor com o acústico, com a visão imediata, com a percepção de objetos que refletem e que não emitem luz. A nossa sensibilidade é analógica”, afirma.

    A docente ressalta, dessa forma, que todas as disciplinas escolares necessitam de produtos educacionais que apoiem a compreensão e a aprendizagem dos conteúdos. De acordo com Jeane, quando há momentos de interação, por exemplo, com jogos analógicos, como o tabuleiro proposto por Jessiane, há uma contribuição nessa aprendizagem de forma lúdica, o que acaba resgatando um pouco a humanização nas crianças.

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    Idema promove oficina de Horta Agroecológica

    Mais qualidade de vida com educação ambiental. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio da Subcoordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental (SPEA), promove a Oficina “Horta Agroecológica”, na próxima quarta-feira (15), às 14h30, na sede do órgão ambiental.

    A oficina “Horta Agroecológica” é para o público em geral e oferecerá orientações técnicas sobre o plantio, os tratos culturais e a colheita de hortaliças orgânicas, proporcionando conhecimentos para a implantação e a manutenção de canteiros.

    A atividade será ministrada pelo engenheiro agrônomo do Idema/SPEA, Paulo Araújo, e pela gestora ambiental do Idema/SPEA, Ana Célia.

    De acordo com a subcoordenadora de Educação Ambiental, Iracy Wanderley, qualquer pessoa que tenha interesse em cultivar sua própria horta pode participar da oficina. “Na formação as pessoas vão aprender técnicas do processo de produção que respeitam o meio ambiente e a nossa saúde, e têm como objetivo manter a qualidade do alimento”, afirmou a gestora.

    Inscrições

    Os interessados podem se inscrever no site do Instituto, idema.rn.gov.br. A turma tem capacidade para 30 inscritos.

    Serviço:

    Horta Agroecológica

    Data: 15/02 (quarta-feira)

    Horário: 14h30 às 16h

    Local: Na sede do Idema, localizada na Av. Alexandrino de Alencar, 1701, Tirol, em Natal.

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    Parque da Cidade está com agenda aberta para atividades de educação ambiental

    Descobrir os segredos e a beleza da natureza e saber como preservá-la. É o desafio que a equipe do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte quer proporcionar a quem for visitá-lo. A agenda já está aberta para receber alunos de escolas públicas e privadas, ou grupos de pessoas que têm por objetivo conhecer os atrativos naturais que a área oferece.  Os dias e horários podem ser conferidos no site no parque, no menu agendamentos.

    Para que uma determinada atividade de Educação Ambiental seja efetivada é necessário fazer um pré-agendamento,  preencher o formulário, responder os quesitos obrigatórios e enviar. Em seguida, o Setor de Educação Ambiental entra em contato com o responsável e deverá realizar uma reunião de planejamento para ajustar o trabalho a ser desenvolvido pelo grupo.

    Nos últimos dias, escolas do Município já realizaram atividades, como é o caso da Escola Municipal Zeneide Higino, que no último dia 2 de fevereiro, levou  cerca de 90 alunos de três turmas do ensino fundamental I (3º, 4º e 5º anos), para visitar as exposições Fauna Potiguar e Caminho das Águas.  

    A Fauna Potiguar é uma exposição que apresenta mais de 40 espécies de animais nativos do RN a partir da premissa “conhecer para preservar”. Enquanto que a “Caminho das Águas – sanear com arte” é uma ação da Prefeitura em parceria com a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município do Natal (ARSBAN), que por meio da arte (pinturas) promove uma reflexão sobre a importância das águas subterrâneas.

    Além disso, os estudantes puderam participar da soltura de uma iguana na natureza, um animal silvestre, o que reforça a mensagem da conservação ambiental do Parque da Cidade. No roteiro também estão a mediação sobre os painéis informativos a respeito da Unidade de Conservação e das zonas de proteção ambiental de Natal, que somam dez.  

    E a biblioteca da unidade, que dá apoio ao trabalho de educação ambiental e incentivo à leitura e atividades de lazer como contação de histórias, oficinas de jogos, mamulengos, fantoches, intervenções literárias, lançamento de livros,  e outras atividades que auxiliam os frequentadores do Parque no estudo, pesquisa e lazer.