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    Estudo alerta para alta incidência de suicídio na adolescência

    Cerca de mil crianças e adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos de idade, cometem suicídio no Brasil a cada ano, de acordo com a série histórica levantada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) entre 2012 e 2021. O dado se baseia em registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

    A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP, Luci Pfeiffer, disse que, “com certeza” há um número muito maior subnotificado. “São aqueles casos [da criança ou adolescente] como se caísse, tomou remédio a mais, e ali tinha o desejo de morte”, explicou a pediatra nessa quinta-feira (28).

    Ao todo, no período pesquisado, o Brasil registrou 9.954 casos de suicídio ou morte por lesões autoprovocadas intencionalmente. “Todo dia morrem três crianças por suicídio no Brasil”, disse Luci Pfeiffer, alertando para a existência de todo um arsenal de estímulos nas redes sociais de autoagressão e do suicídio como uma saída. “Daí a importância de se falar sobre isso, dos sinais de alerta para procurar ajuda, “porque há um problema a tratar”.

    A maioria dos casos está consolidada entre os adolescentes. Foram 8.391 óbitos (84,29%) na faixa etária de 15 a 19 anos; e 1.563 mortes (15,71%) na faixa de 10 a 14 anos de idade. “Na verdade, até os 26 anos, é o maior número de casos no país e no mundo também”.

    Prevalência

    De acordo com os números apurados pela SBP, a maior prevalência de suicídio ocorre entre os jovens do sexo masculino. Ao longo da série histórica, de 2012 a 2021, os rapazes representam mais que o dobro de casos sendo homens 6.801 episódios (68,32%) e mulheres 3.153 (31,68%). Já pela distribuição geográfica, os estados que apresentam as maiores taxas, englobando meninos e meninas, são São Paulo (1.488), seguido de Minas Gerais (889); Rio Grande do Sul (676); Paraná (649); e Amazonas (578).

    Luci Pfeiffer disse que há uma falha grande nos registros das tentativas de suicídio. “Dificilmente uma criança ou adolescente chega à morte na primeira tentativa. E elas devem ser levadas muito a sério”, alerta.

    Na avaliação da especialista, muitas famílias consideram esses episódios como algo que a criança ou o jovem fez para chamar a atenção. “De modo geral, são cometidas duas ou três tentativas até que eles consigam chegar à morte. Por isso, nós teríamos ainda um tempo de prevenção secundária”.

    Segundo a médica, as meninas são as que mais tentam o suicídio, enquanto os meninos o fazem de forma mais eficiente e com agressividade direta. Os pais, responsáveis, médicos e profissionais que trabalham com a população pediátrica devem estar atentos aos primeiros sinais. “Porque isso vem já de algum tempo”, observou a doutora.

    Violência intrafamiliar

    Segundo a especialista, existem fatores de risco muito importantes como, por exemplo, a violência intrafamiliar, não apenas como espancamentos. “Muitas vezes, os pais, sem perceber, agridem o filho com palavras como “você não devia ter nascido”, “você é insuportável” ou “você não serve para nada”. Isso acontece em todas as classes sociais. Existe uma violência física que fatalmente coloca na criança ou adolescente a falta de lugar, a falta de amor dos pais, que são pilares da personalidade”.

    Luci Pfeiffer explicou que, hoje, há um enfraquecimento dos vínculos reais entre pais e filhos. “Muitos pais só sabem que o filho está desistindo da vida na primeira tentativa. Há sinais, contudo, que podem despertar o alerta. Crianças tristes, que deixam de brincar, são um exemplo”.

    “O desejo de morte vai fazer com que essa criança ou adolescente cada vez se afaste dos seus pares, dos prazeres da vida, como brincar, jogar, namorar, de ter colegas e amigos. Primeiro, há o isolamento e o afastamento da família, depois isolamento dos seus pares, das fontes que dão satisfação, até que, cada vez mais, eles buscam atitudes de risco. Aí, vêm as autoagressões de muitas formas, como cortes, anorexia, bulimia”, alerta a especialista.

    De acordo com Luci Pfeiffer, a causa do suicídio de crianças e adolescentes é multifatorial. Tem sempre algo da família, do desenvolvimento, “e uma exigência excessiva de todos os cantos”.

    “Atualmente, as mídias e redes sociais não só estimulam a autoagressão, como colocam padrões de normalidade de pertencer a grupos com exigências, a partir de crianças de 7 a 8 anos, como bater na professora, fazer mais faltas no jogo de futebol. E essas exigências têm um contraponto de família e escola, que leva a criança ou adolescente a tentar a morte porque não suporta mais a dor de não ser importante para ninguém ou de não se sentir importante”.

    Esse isolamento leva à ideia de que o sofrimento acaba com a morte. “Eu sempre pergunto para eles: quem garante? O que vai acontecer depois? Não seria melhor lutar pela vida agora?”.

    Luci Pfeiffer assegura que não existe nenhuma medicação no mundo que tenha interrompido o caminho da violência, que é a autoagressão. O bullying na escola já é o segundo passo para uma sequência de violência e para a criança ou adolescente começar a pensar no suicídio como uma saída. “E aquilo cresce como em um funil. Eles vão colocando a insatisfação dos pais e da família, o fracasso na escola, o fracasso com os parceiros e com os pares, até que eles entram na parte final do funil. Aí é bem mais rápido. Vão se concentrando todas as possibilidades, até que eles planejam como morrer”.

    Proteção

    A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP lamentou que não haja no Brasil leis que protejam as crianças e adolescentes das mídias sociais, que fazem um marketing de consumo e propiciam meios para o suicídio, embora isso seja um crime pelo artigo 122 do Código Penal.

    A recomendação da especialista é que, aos primeiros sinais, a criança deve ser levada a um pediatra para uma avaliação geral, inclusive por uma equipe interdisciplinar e por profissionais da saúde mental, como psicólogo, psicanalista, psiquiatra, especialistas em infância e adolescência. Como se trata, ao mesmo tempo, de uma violência, é preciso chamar também a rede de proteção, coisa que, dificilmente, as pessoas fazem. A tentativa de suicídio é de notificação obrigatória, destacou.

    Frente a suspeitas de sofrimento psíquico, a rede de proteção, integrada pelo conjunto da escola, pais e unidades de assistência à saúde, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência de Assistência Social (Creas), precisa ser acionada, independente do padrão econômico e sociocultural da família, para se saber que outras origens pode estar o desejo de morte. “E levantar o histórico desde a gravidez e do desejo do filho até para onde ele chegou. Os pais e a escola precisam buscar ajuda e acompanhamento médico, tanto de profissionais da saúde mental e do pediatra que coordene essa equipe interdisciplinar, para que a gente possa proteger o que nós temos de mais valioso, que é a vida de crianças e adolescentes”.

    Agência Brasil

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    Os bichos mais bestas do mundo

    Não, eu não estou falando aqui de ursos, elefantes ou leões. É sobre mães e pais mesmo. Na última semana vivenciei a até então inédita experiência de mãe de estudante que vai fazer uma prova importante. Meu filho é um menino até estudioso e assim que terminou as provas da escola, dia 25, se dedicou integralmente ao conteúdo exigido pelo IFRN. Leu, assistiu vídeos, respondeu provas antigas. Sem querer sobrecarregá-lo demais, intensificamos as conversas para que ele não se cobrasse tanto, incentivamos exercícios físicos e dividimos momentos de relaxamento e lazer.

    Ontem, dia 04, saímos cedo para evitar qualquer tipo de atraso e nos juntamos à multidão que esperava a abertura dos portões. Mães, pais, irmãos mais velhos, alguns tios e avós. Todos tentando passar força e dar carinho aos filhotes adolescentes que nos devolviam aquele tão conhecido desprezo juvenil.

    “Filha, use a sombrinha, o sol tá muito quente”, “Não se preocupe que eu vou lhe deixar na porta da sala e estarei aqui lhe esperando o tempo todo”, “Tenha calma, leia tudo e responda com tranquilidade” eram alguns dos muitos conselhos ouvidos e muito provavelmente ditos também.

    Ao meio-dia, portões abertos, juventude linda seguindo em frente sem acompanhantes e nós ali meio órfãos e numa expectativa maior que a deles. Túlio e eu, como praticamente todos ali, fomos ao shopping tomar um café e fazer algumas compras para ocupar o tempo que não passava. Acabamos indo prum restaurante enquanto os olhos não largavam o celular. Ao chegar num horário em que provavelmente ele já estaria terminando a prova, voltamos para o IF onde mais uma vez nos juntamos ao exército mais amoroso que existe. Sentados na calçada junto a uma água fétida que corria pela rua, ouvíamos pedaços de conversas entre pais e seus bravos filhotes. “E aí, como foi?”, perguntava a mãe ansiosa. “Sei lá”, respondia a filha num dar de ombros.

    Ao avistar meu pequeno grande menino, parecia uma boba a fazer sinais. Me olhando daquele jeito que avisa “não me faça passar vergonha”, João atravessou vagarosamente a rua e seguiu ao nosso encontro sem dizer uma palavra. Sem aguentar, o pai perguntou: “E aí, como foi a prova?” e teve que ouvir “foi uma prova”.

    Já dentro do carro, discorreu animado sobre o tema da redação, Lei de Cotas, e comentou sobre a meritocracia que não existe de verdade, da necessidade do governo investir maciçamente em educação e as elites aprenderem a abrir mão de privilégios.

    É, meu filho pode até não passar nessa seleção e nem desfrutar do que eu considero educação da maior qualidade, pública, inclusiva, com incentivo à pesquisa e respeito às diferenças. Mas, já mostra que está no caminho certo.

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    Instituto Emílio Ribas recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

    O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

    No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.

    “A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

    “Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

    Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.

    Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

    Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

    Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

    Agência Brasil

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    IBGE: uso de preservativos entre adolescentes é o menor em 10 anos e cresce consumo de bebidas alcóolicas

    Em Natal, o IBGE apontou que, nos últimos dez anos, caiu o uso do preservativo entre adolescentes nas relações sexuais. Apenas 61,8% dos estudantes natalenses entrevistados na edição de 2019 da pesquisa disseram ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, esse percentual chegava a 68,2%. Em 2012, o índice chegou a 74,2%.

    Quando avaliados os índices apenas das escolas particulares, em 2019, apenas 43% dos estudantes pesquisados dizem ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, esse percentual era de 75%.

    Nas escolas públicas, em 2019, 64% dos adolescentes disseram ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, o percentual foi de 65,5%.

    Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) divulgada na quarta-feira (13 de julho). A PeNSE foi realizada com adolescentes de 13 e 15 anos e levantou informações acerca dos fatores de risco e proteção para a saúde dos escolares.

    Nesta publicação, o IBGE reuniu indicadores coletados nas pesquisas realizadas em 2009, 2012, 2015 e 2019, referentes aos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental das capitais brasileiras.

    Estudantes de Natal estão mais insatisfeitos com seus corpos; meninas sofrem mais com a insegurança corporal

    Entre 2009 e 2019, o percentual de estudantes natalenses que se sentiram insatisfeitos com os seus corpos também aumentou. Entre aqueles que se sentiam gordos ou muito gordos, o percentual cresceu de 17,4% para 25,7%. O índice chega a 29% quando consideradas apenas as meninas que se sentiam gordas ou muito gordas.

    O percentual dos alunos natalenses que se consideravam magros ou muito magros também teve um aumento, indo de cerca de 23% em 2009, para 29% em 2019.

    Cresce o número de adolescentes que tiveram contato com bebidas alcoólicas em idade escolar

    O consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes e pré-adolescentes é cada vez mais comum em Natal e cresceu de cerca de 49% em 2012 para 55% em 2019. O percentual foi maior entre as meninas, que saíram de 51% em 2012 para 59% em 2019. Para os meninos, o indicador foi de 47% em 2012 para quase 51% em 2019.

    Quando analisadas as dependências administrativas das instituições de ensino, o contato com bebidas alcoólicas por parte de estudantes de escolas públicas é bem maior quando comparado com os de instituições particulares.

    Em 2012, 50% dos estudantes das escolas públicas disseram ter consumido bebidas alcoólicas pelo menos uma vez; em 2019, esse percentual subiu para 60%. Nas escolas particulares, houve uma redução de 2% entre 2012 (48%) e 2019 (46%).

    Natal é a terceira capital do Nordeste e do Brasil em que os jovens menos se interessam pelo cigarro

    Os estudantes natalenses entre 13 e 15 anos têm experimentado menos o cigarro. Em 2009, 19,3% dos jovens natalenses disseram ter experimentado cigarro ao menos uma vez. Em 2012, esse percentual chegou ao seu menor índice, alcançando 12,9%.

    Em 2019, embora tenha havido um aumento para 16,7%, Natal figurou como a terceira capital no Nordeste e no Brasil onde os jovens menos experimentavam o cigarro.

    Tal como observado com as bebidas alcoólicas, quando analisadas as dependências administrativas das instituições de ensino, o primeiro contato com o cigarro por parte de estudantes de escolas públicas é bem maior quando comparado com os de instituições particulares.

    Em 2012, 22,4% dos estudantes das escolas públicas disseram ter fumado cigarro pelo menos uma vez; em 2019, esse percentual subiu para 23,6%. Nas escolas particulares, houve uma redução de quase 9% entre 2012 (14,3%) e 2019 (5,9%).

    foto: Freepik

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    Sesap orienta aplicação da dose de reforço da Covid-19 em adolescentes

    A partir desta segunda-feira (30), os municípios do Rio Grande do Norte devem iniciar a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. A medida segue orientação do Ministério da Saúde. O acordo para pôr a medida em prática foi feita na manhã desta segunda-feira. Durante a discussão feita na Câmara Técnica das Vacinas, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), ficou decidido que os municípios devem usar o estoque de Coronavac e Pfizer para iniciar a aplicação imediatamente.

    “Estamos fazendo um levantamento junto aos municípios para solicitar ao Ministério da Saúde mais doses e assim organizar a quantidade de doses necessárias para a terceira dose de todos os adolescentes”, disse Laiane Graziela coordenadora de Imunização da Sesap.

    A dose de reforço deve ser administrada quatro meses após a segunda dose. Segundo a orientação do Ministério da Saúde, o imunizante preferencial a ser usado deve ser o da Pfizer, independente do imunizante aplicado no esquema primário, ficando a Coronavac como opção no caso de não haver disponibilidade da vacina Pfizer.

    O RN tem hoje 281.152 adolescentes entre 12 a 17 anos com a primeira dose, correspondendo a 88% da população dessa faixa, e 228.780 com a segunda dose (71%).

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    50% de jovens no RN já receberam duas doses da vacina contra a Covid-19

    A vacinação contra a Covid-19 entre os adolescentes de 12 a 17 anos no Rio Grande do Norte alcançou metade do grupo com as duas doses do imunizante. 

    São pouco mais de 159 mil jovens potiguares que completaram seu esquema de proteção, de acordo com a plataforma RN+ Vacina. No total, mais de 419 mil doses já foram aplicadas, chegando a 81% do público-alvo, que é de aproximadamente 318 mil pessoas nos 167 municípios. 

    A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta, no entanto, para o quantitativo de doses em atraso, que passa dos 47 mil adolescentes. “Cada vez mais a campanha de imunização avança e é importante ir alcançando esses patamares de imunização. Porém, não podemos perder de vista a necessidade de tomar a segunda dose. A vacinação é uma estratégia de proteção coletiva, precisa que todos façam sua parte”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia. 

    O quantitativo de 50% dos jovens com duas doses foi alcançado após cinco meses de campanha. A vacinação iniciou-se, com intercorrências e poucas doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, pelas adolescentes grávidas, passando aos jovens com comorbidades ou deficiência permanente, para depois ser liberada para todos entre 12 e 17 anos. 

    ADULTOS
    Entre os moradores do RN acima dos 18 anos, a cobertura de vacinação contra a Covid-19 já chegou a 91% com a primeira dose e 83% com a segunda dose. A dose de reforço, que está liberada apenas para os adultos, ultrapassou os 21% do público-alvo no início deste mês. 

    Ao olhar para a população geral, os percentuais de aplicação das vacinas no estado estão em 84% para a primeira dose e 75% para as duas doses. 

    CRIANÇAS
    A Sesap aguarda a sinalização do Ministério da Saúde com relação ao envio das doses para o público das crianças entre 5 e 11 anos. A Comissão Comissões Intergestores Bipartite, que reúne a representação da Sesap e dos municípios, aprovou de forma unânime que a vacinação de crianças contra a Covid-19 no RN não terá exigência de laudo médico e/ou autorização de pediatra. 

    A logística para a operação da vacina nas crianças será a mesma mantida pela Sesap, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), desde o início da campanha, há cerca de um ano, com a distribuição das doses em menos de 24h após a chegada do carregamento ao estado.

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    Prefeitura de Natal inicia vacinação nas escolas para estudantes 12+

    Para ampliar a imunização dos estudantes da Rede Municipal de Ensino, a Prefeitura do Natal, por meio Secretaria Municipal de Educação (SME) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou esta semana a vacinação contra a Covid-19 nas escolas de Ensino Fundamental, contemplando os estudantes na faixa-etária a partir dos 12 anos. A campanha de vacinação começou segunda-feira pelas escolas municipais Monsenhor José Alves Landim e Professora Maria Madalena Xavier de Andrade, ambas no bairro Potengi, Zona Norte.

    Na terça-feira (23), aconteceu a vacinação na E. M. Professor Ulisses de Góis (Nova Descoberta) e na E.M. Professor Luiz Maranhão Filho (Cidade Nova). Já na quarta-feira (24), a vacinação acontece na E.M. Professora Maria Alexandrina Sampaio (Pajuçara). O cronograma será divulgado no início de cada semana. A secretária adjunta de Gestão Pedagógica da SME, professora Naire Capistrano, explica que o processo de vacinação nas escolas municipais de Natal é mais uma estratégia para avançar na imunização de adolescentes com idade a partir dos 12 anos.

     “A escola encaminhou para os pais um termo de responsabilidade, e nesse processo, a família autoriza os filhos receberem a vacina contra o vírus. Temos também a opção dos pais ou responsáveis acompanharem o estudante no dia da vacinação. A vacinação acontece na própria unidade de ensino, aplicada pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Natal”, afirmou a professora Naire Capistrano.

    A iniciativa da vacinação nas escolas surgiu porque o número de vacinados nessa faixa etária, tem sido baixa, com a procura pequena nos pontos de vacinação da cidade.  “Promovemos uma reunião com os diretores das escolas para sensibilizar e explicar como seria o processo de vacinação, pois nosso objetivo é tornar a escola um lugar ainda mais seguro”, finalizou a adjunta da SME.  

    A aluna do 9º ano, Sabrina Kimbelly de Souza Alves Tavares (14 anos), da E. M. Monsenhor José Alves Landim comemorou a imunização. “Estou muito feliz com a minha vacinação. Agora me sinto mais protegida, não só a mim, mas a todos em minha volta”, disse. Da mesma escola, Samara Silva de Souza (13 anos), aluna do 7° ano, falou: “essa vacina é uma oportunidade única, pois nunca tinha tomado uma vacina para uma doença tão grave. Estou muito feliz de verdade pela oportunidade”.

    Para a gestora pedagógica da E. M. Monsenhor José Alves Landim, Kárita de Oliveira Ciríaco, a ação de vacinação nas escolas representa um momento de grande importância. “A parceria das secretarias de Educação e Saúde vai trazer benefícios para a escola, em relação a proteção (vacinação) dos alunos, como também para a proteção de toda a equipe da unidade de ensino, aos pais, avós e família desses jovens. A vacinação para os alunos beneficiará toda à família, e com isso, a gente se sente mais segura em realizar o atendimento presencial para 100% dos estudantes”.   

    Quem também estava contente e ansioso para receber o imunizante era o aluno do 7º ano, Sérgio Augusto Ferreira Cruz (13 anos), da E. M. Professora Madalena Xavier de Andrade. “A vacina contra a Covid-19 é muito importante para a nossa sobrevivência e voltarmos a vida ao normal, poder brincar novamente com os meus amigos, passear, visitar a família”, afirmou esperançoso. Da mesma escola, idade e turma, Luciano Ribeiro da Silva, disse: “acho muito bom poder tomar a vacina, a gente estava precisando se imunizar, para podermos em breve nos abraçar, brincar e se divertir. Estou muito feliz!”.

    “Ficamos extremamente felizes pelo fato da SME-Natal disponibilizar esse formato, possibilitando aos alunos que ainda não foram vacinados ter esse momento na própria escola. Essa ação possibilita ainda mais avançar o número de vacinados, já que estes alunos se deslocam para escola diariamente. Nossa instituição de ensino vem se preparando desde a semana passada, com orientações a respeito dessa vacinação que vem ocorrendo. Trabalhamos junto aos alunos e família sobre a importância da vacinação, da proteção, não somente ao aluno, como também a família, já que esse aluno retorna para o seu lar”, ressaltou o gestor pedagógico Adilson Alves Bezerra, da E. M. Professor Luiz Maranhão Filho.

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    Vacine seu filho

    Chegou a vez dos adolescentes serem vacinados e a mãe aqui está transbordando emoção e esperança de que a vacina chegue para todos e que consigamos sair deste pesadelo em que vivemos desde o ano passado.

    O garoto da foto é o meu filho João, que tem 13 anos e foi vacinado hoje.

    Antes que alguém pergunte qual foi a vacina, respondo: a que tinha. Porque vacina boa é a no braço. Ou na bunda, vá lá! Vacine seu filho. Vacinas salvam vidas.

    #VivaoSUS

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    Natal amplia públicos de vacinação contra Covid-19

    A Prefeitura do Natal ampliou os públicos aptos a receber a segunda dose dos imunobiológicos de Oxford e Pfizer nesta quarta-feira (22). Aqueles que receberam a primeira dose do imunizante de Oxford até 17 de julho, além de quem recebeu a D1 de Pfizer até 06 de agosto, vão poder buscar qualquer ponto de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) para concluir o esquema vacinal com a segunda dose.

    Os adolescentes sem comorbidades de 15 anos e mais vão poder iniciar o esquema vacinal, também nesta quarta (22), em qualquer ponto de imunização, acompanhados dos pais ou representantes legais. Esse público deve realizar o cadastro prévio no RN+Vacina através do cadastro de seus responsáveis na plataforma.

    “Lembramos que os demais públicos já contemplados anteriormente, a exemplo de pessoas com comorbidades ou deficientes com 12 anos e mais, também podem buscar um ponto vacinal para receber a primeira dose dos imunizantes com a documentação exigida”, enfatiza o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

    Todas as informações oficiais com públicos em vacinação, documentação, dúvidas frequentes e locais de vacinação podem ser conferidas em vacina.natal.rn.gov.br .

    A vacina dos idosos com a D3 também vai ser ampliada a partir desta quarta (22). Poderão buscar qualquer ponto de aplicação o público idoso com 90 anos e mais, estando com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) de qualquer imunobiológico, há pelo menos seis meses.

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    Natal inicia vacinação de adolescentes com 16 anos a partir desta segunda-feira

    Natal vai iniciar nesta segunda-feira (20) a vacinação para adolescentes com idade a partir de 16 anos de idade e sem comorbidades. A Secretaria Municipal de Saúde havia decidido suspender a vacinação desse público por medida de segurança seguindo recomendação do Ministério da Saúde, mas diante de análises técnicas da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) resolveu iniciar a imunização dos adolescentes com a aplicação da vacina Pfizer como já está autorizado pela Anvisa. 

    O novo  público alcançado pela campanha vacinal contra a Covid-19 pode procurar a partir de segunda-feira um dos quatro drives (Palácio dos Esportes, Via Direta, Sesi ou Nélio Dias),  das 8h às 16h, ou uma das 35 UBS, das 8h às 15h, levando comprovante de residência de Natal, documento com foto e cartão de vacina. Todos os endereços dos locais de vacinação estão disponíveis no site vacina.natal.rn.gov.br.

    Para receber o imunizante, o adolescente terá que estar acompanhado de um responsável. Outro ponto importante é que os adolescentes façam o cadastro prévio no plataforma RN Mais Vacinas, sendo necessário entrar com o CPF do responsável e se cadastrar como dependente.

    “Além dos adolescentes com 16 anos ou mais, estaremos vacinando todo o público anteriormente contemplado e aplicando ainda a segunda dose de acordo com o cronograma de datas divulgados”, reforça o secretário de Saúde de Natal, George Antunes. 

    *D3 para idosos de 95 anos e mais *

    Outro público que pode ser vacinado é o de  idosos com 95 anos e mais. Essa dose de reforço será aplicada nessa faixa etária independentemente do imunizante da D1, sendo necessário somente ter finalizado o esquema nós últimos seis meses. Para receber a D3, as pessoas devem levar o cartão de vacinação, documento com foto e comprovante de residência de Natal.

    Também na segunda-feira, a SMS Natal começa a vacinar, com a dose de reforço, os idosos institucionalizados. 

    Em anexo segue o parecer do SBIm

    Segunda dose
    A segunda dose dos imunizantes está disponível nos quatro drives ou nas 35 salas de vacinação.

    CORONAVAC
    As pessoas que completaram os 28 dias da primeira dose do imunizante Coronavac podem procurar as 35 UBS ou qualquer drive-thru.

    OXFORD
    Para quem se vacinou até o dia 15 de julho a vacina está disponível.
    Grávidas que tomaram a D1 de Oxford
    As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer nas 35 UBS ou qualquer drive de vacinação.
     
    PFIZER
    A vacina está liberada para quem tomou a primeira dose até 29 de julho.

    Confira o parecer da Sociedade Brasileira de Imunizções
    https://vacina.natal.rn.gov.br/docs/parecer_sbim.pdf

    Confira o parecer da Sociedade Brasileira de Pediatria 
    https://vacina.natal.rn.gov.br/docs/parecer_sbp.pdfAnterior: Natal amplia D2 de Oxford e Pfizer e inicia D3 para idosos de 95 anos e mais