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    Macaíba terá Dia D de vacinação contra a paralisia infantil neste sábado (08)

    A Prefeitura Municipal de Macaíba por meio da Secretaria Municipal de Saúde vai realizar próximo sábado, dia 08 de junho, o ‘Dia D’ de combate a paralisia infantil em todas as 27 Unidades de Saúde de Macaíba, das 8h às 12h, e ponto extra de vacinação no supermercado Favorito com funcionamento das 8h às 16h, para crianças de 01 a menores de cinco anos de idade.

    De acordo com o secretário municipal de Saúde, Júnior Rêgo, a campanha segue até o dia 14 de junho, com vacinação em todas as UBS, de segunda a sexta, das 7h30 às 15h30, e nas Unidades Sentinelas, UBS Potengi e UBS do Campo das Mangueiras, que possuem funcionamento estendido das 15h30 às 19h. “Precisamos alcançar um índice de 96% das crianças dentro da faixa de vacinação aqui no Município”, disse o secretário.

    O gestor da pasta da saúde enfatizou, que apesar da paralisia infantil ser uma doença erradicada no nosso país, nos últimos anos a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para um cenário de possível reintrodução da doença no Brasil. “Procure a UBS mais próxima de sua residência para garantirmos ampla cobertura de vacinação no nosso município”, concluiu.

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    Falta de vacinação pode trazer a paralisia infantil de volta ao Brasil

    A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta nessa terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.

    Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.

    O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.

    A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.

    Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”

    A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.

    Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.

    Cobertura vacinal

    Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.

    No simpósio de ontem foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.

    “É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.

    Agência Brasil

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    Campanha chama a atenção para importância da vacina antipólio

    Uma campanha publicitária coordenada pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) a respeito da importância da vacinação contra a poliomielite está sendo veiculada nas emissoras de rádio, televisão e nos perfis oficiais da Prefeitura de Natal nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram).

    Além de peças digitais, está sendo exibido um VT. As inserções alertam para a gravidade da doença, destacando que não há cura caso haja infecção, e pontuam que a única maneira de evitar o problema é buscando a imunização. O VT também informa sobre os locais onde as pessoas podem se vacinar e em quais horários.

    “Essa é mais uma iniciativa adotada pela gestão municipal para estimular a adesão à campanha. O prefeito Álvaro Dias determinou que toda a estrutura de Governo estivesse focada neste trabalho, pois mais do que ninguém, como médico pediatra, sabe da importância da proteção contra a poliomielite. Estamos massificando a mensagem da importância da imunização. Temos uma expectativa muito positiva em relação a esse trabalho”, disse o secretário municipal de Comunicação Social, Heverton de Freitas.

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    Sesap alerta para risco de reintrodução da poliomielite no RN

    A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu, nesta sexta-feira (09), nota de alerta aos municípios do Rio Grande do Norte para solicitar esforços no alcance das metas de vacinação contra a poliomielite. No RN, apenas 24% do público-alvo foi imunizado contra a doença no período de campanha. Grande parte dos 167 municípios estão em alto risco de reintrodução da poliomielite por apresentarem cobertura vacinal abaixo dos níveis mínimos esperados nos últimos anos.

    A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que provoca paralisia, geralmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e pode ser transmitida por contato direto pessoa a pessoa, de forma mais frequente pela via fecal-oral, mas também por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas ao falar, tossir ou espirrar.

    O último caso da doença no RN foi em 1989, em São José do Seridó. “Nós da Sesap encaramos a poliomielite com esse grave risco iminente de circulação do vírus em nosso país. Desde a erradicação em 1989, nunca havíamos tido uma cobertura vacinal tão frágil como a de hoje em dia. Essa cobertura  baixa e o aparecimento da doença em outros países, como os Estados Unidos, nos coloca numa situação de alto grau de vulnerabilidade e se não avançarmos com a proteção a partir do processo de vacinação estaremos na vulneráveis ao retorno dessa doença que pode deixar sequelas irreversíveis a nossas crianças”, ressalta Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

    Por isso, a Secretaria solicita aos municípios que fortaleçam as ações de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas e de vacinação, no sentido de proteger as crianças menores de 5 anos  e alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais na rotina e nas campanhas, evitando a reintrodução dessa grave doença no estado e país.

    Dia D de Vacinação

    Uma das estratégias articuladas será a realização do Dia “D” de mobilização estadual no próximo dia 17 de setembro, além da ampliação do horário de funcionamento nos postos aos sábados ou em outros horários oportunos, como o turno da noite. Entre outras ações, sugere a busca ativa através das equipes de estratégia de saúde da família e parcerias com outros setores estratégicos para divulgação, como escolas, igrejas e sindicatos.

    A vacina contra a poliomielite é indicada para crianças de 1 a menores de 5 anos. O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A meta de cobertura vacinal maior ou igual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípios brasileiros, tanto na rotina quanto na campanha.

    Desde o início do século XX o programa nacional de imunização e as ações de vigilância tem conseguido interromper a transmissão da poliomielite. Porém, o abandono na vacinação de rotina tem sido preocupante, por representar o risco a que está submetida a pessoa não vacinada, pela possível falha no processo de imunização em razão de esquema vacinal incompleto.