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    “Pelo fim das prisões”: professor da UFRN lança livro sobre sistema prisional 

    O professor Alípio de Souza Filho, do Instituto Humanitas de Estudos Integrados (ISH/UFRN), lança o livro Pelo fim das prisões: manifesto pelo fim das penas de encarceramento. O evento ocorre no dia 25, às 11h30, no auditório Sônia Campos Ferreira da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM/UFRN). O lançamento faz parte da programação do 1º Colóquio Internacional do Instituto Humanitas.

    De acordo com o docente, o problema da violência e do sofrimento impostos às pessoas privadas de liberdade em cumprimento de penas em instituições carcerárias é antigo e grave. O sociólogo afirma que a pena de encarceramento deve ser abolida o quanto antes, já que é uma medida cruel, antiquada e desumana. 

    No manifesto os leitores podem entender mais sobre os meios e ideias de como acabar com esse sistema da sociedade atual. O professor afirma ainda que nas leis penais, em todas as sociedades, há previsões de outras maneiras que podem ser adotadas para dispensar a prisão de seres humanos em cárceres. “A pena de privação de liberdade pode ser em prisão domiciliar, não necessariamente tem que ser cumprida em instituições carcerárias. E existem outras penas aplicáveis: prestações de serviços, suspensão de certos direitos… O que não pode perdurar mais é o sequestro da imaginação social pela ideia de que a pena de prisão deve prevalecer sobre todas as outras”, exemplifica o autor.

    Vale lembrar de que, atualmente, especialistas indicam tendência global de aumento do encarceramento em massa. Tomando como base dados do Sistema de Informação do Departamento Penitenciário Nacional (Sisdepen), o Brasil apresenta maiores desafios para reverter o cenário. No país, o número de presos passou de 826,8 mil para 839,7 mil de dezembro de 2022 a junho de 2023, o que resultou em uma elevação de 0,8%. A nação é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo.

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    Instituto Humanitas da UFRN promove curso livre sobre o pensamento afro-diaspórico

    O Instituto Humanitas de Estudo Integrados (IH), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), promove o curso livre Algumas Notas Sobre o Pensamento Afro-Diaspórico: o “cinema de cozinha” feito por mulheres negras, que acontece dia 8 de abril, às 16h, pela plataforma do Youtube. As inscrições estão disponíveis pelo Sigaa.

    O encontro terá como conferencista Carla Ramos Munzanzu, professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e doutora pela Universidade do estado do Texas (EUA). O curso abordará o campo dos chamados “Estudos Negros” (Black Studies, African Studies e African Diaspora Studies), e as linguagens artísticas de produção e experimentação teórica que envolvem artistas e intelectuais negros na diáspora africana. 

    A conferência vai apresentar também os trabalhos de Urânia Munzanzu e Taís Amordivino a partir da perspectiva conceitual e política de um “fazer arte negra” que tem nome: o cinema de cozinha