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    Congresso NorteRioGrandense de Cardiologia acontece nesta sexta-feira e sábado em Natal

    O maior evento de cardiologia do Rio Grande do Norte acontece na próxima sexta (05) e sábado (06), no Holiday Inn Natal e vai reunir mais de 500 participantes. O XXI Congresso NorteRioGrandense de Cardiologia, também marca os 40 anos da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional RN, responsável pelo evento.

    Dentre os temas a serem discutidos estão: Prevenção de eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial; Resultados Cardiovasculares em Pacientes com Doença Renal Crônica; Ácido Bempedóico e Resultados Cardiovasculares em Pacientes Intolerantes a Estatinas com Alto Risco Cardiovascular; A Medicina Nuclear na Avaliação da Hipertensão Arterial; Ressonância na Insuficiência Cardíaca; entre outros. Ao todo serão cinco simpósios e três conferências. 

    E, em paralelo ao Congresso, também acontecem as jornadas multiprofissionais: XIII Jornada de Enfermagem, XI Jornada de Nutrição, VI Jornada de Educação Física e VI Jornada de Fisioterapia. Além da presença de palestrantes locais e nacionais. “Essa é uma ótima oportunidade de troca, aprendizado e atualizações na cardiologia e na área da saúde como um todo”, comenta Dr. Antonio Amorim, presidente da SBC-RN, e acrescenta que a expectativa é de sucesso de público. 

    O Congresso tem como público-alvo médicos de diversas áreas de atuação, cardiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e estudantes da área da saúde.

    Para se inscrever e verificar programação completa, acesse: www.riograndedonorte.cardiol.br/xxi-congresso ou siga @sbc_rn

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    Especialistas mostram como prevenir a hipertensão arterial

    No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta quarta-feira (26), especialistas lembram que esse tipo de doença crônica é silenciosa na fase inicial e não mostra sinais muito claros para levar o paciente a buscar ajuda médica. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial ou pressão alta é considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, com registro de 400 óbitos por ano. A doença afeta 32% da população adulta no mundo, o que representa mais de 1 bilhão de pessoas.

    O diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal. O cardiologista Alexandre Scotti, responsável pelo setor no Hospital Badim, comentou que o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial serve de alerta para conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. Ele observou que a hipertensão constitui um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, disse ser fundamental o paciente monitorar sua condição, sempre aferindo a pressão e mantendo os exames preventivos em dia.

    Montenegro informou que se o paciente tem a pressão normal, ele deve verificar sua pressão pelo menos uma vez por ano. É considerada pressão normal 12 por 8. “O critério é menor que 12 de pressão sistólica (menor que 120 milímetros de pressão sistólica) e menor que 80 de pressão diastólica (pressão mínima). Quanto mais abaixo de 120 por 80, melhor é”, assegurou o especialista. Para Montenegro, o primeiro passo na prevenção da hipertensão arterial é a identificação precoce. Alexandre Scotti chamou a atenção para o fato de que os sintomas iniciais da hipertensão são dor de cabeça frequente, tonturas, falta de ar, palpitações e alteração na visão.

    Hábitos

    O diretor argumentou que há uma questão genética que não se consegue mudar. Pessoas com pais, mães, irmãos, avós com hipertensão têm risco aumentado. “Existe uma carga genética relacionada com isso”. Alexandre Scotti orientou os pacientes com histórico familiar de doenças cardiovasculares que embora o indicado seja procurar o cardiologista a partir dos 40 anos, esse grupo de pacientes necessita iniciar o acompanhamento cardiológico mais cedo, a partir dos 30 anos.

    Congresso da Socerj, realizado na semana passada, trouxe a questão também dos chamados pré-hipertensos, cuja pressão sistólica varia entre 130 e 139 e a pressão diastólica entre 85 e 89. Para prevenir quem tem pressão normal e quem tem pré-hipertensão de desenvolver a hipertensão, Montenegro indicou que existe muita coisa relacionada a hábitos de vida que “podem e devem” ser modificados. A redução do consumo de sal é um deles.

    “Há políticas muito positivas do Ministério da Saúde reduzindo a adição de sódio nos alimentos industrializados. Então, a indicação é reduzir o sal na comida, o consumo de alimentos industrializados que são muito ricos em sódio, que é um agente colocado na maioria dos alimentos industrializados como conservante”, disse Montenegro.

    O cardiologista Alexandre Scotti acrescentou que, por ser a alimentação uma das mais importantes aliadas no combate à hipertensão, o tratamento da doença exige abordagem multidisciplinar. “Além do acompanhamento com um cardiologista, o paciente deve ser supervisionado por um nutricionista, que vai passar orientações para uma dieta adequada e balanceada”, comentou. Disse ainda que, em determinados casos, a ajuda psicológica também é bem-vinda e pode auxiliar muito no tratamento.

    Exercícios

    O diretor científico da Socerj lembrou também a importância da atividade física como aliada no combate à pressão alta. “Praticar pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, além da redução do peso, com uma dieta saudável, rica em frutas, legumes e verduras, menor quantidade de carne vermelha, de gordura e sal”. Ressaltou que o controle do peso reduz bastante a pressão arterial e diminui a chance de a pessoa desenvolver a hipertensão. Outro aliado na prevenção dessa doença crônica é não fumar, porque substâncias contidas no cigarro têm relação direta com o aumento da pressão. “Zerar o consumo de cigarro é muito importante”. Outra coisa importante é reduzir ao máximo o consumo de álcool, como medida de saúde cardiovascular, porque também há uma relação entre o consumo de álcool e o desenvolvimento de hipertensão.

    Rachid Montenegro destacou que se todos esses comportamentos forem seguidos, eles poderão reduzir em até 30% o desenvolvimento de hipertensão. “E consequentemente, lá na frente, isso reflete em redução de morte. O custo dessas medidas é muito baixo”.

    Aposentado

    O aposentado Paulo Alisson, de 79 anos, foi diagnosticado com pressão alta pelo cardiologista há oito anos, quando sentia cansaço ao subir escadas e carregar peso. Às vezes, tinha um pouco de tontura pela manhã. “O cardiologista diagnosticou que eu tinha pressão alta”, disse. Allison contou que sua maior dificuldade é na alimentação. “Sou um pouco glutão. Gosto muito de pão, biscoito, e tenho uma briga eterna contra a balança. Mas procuro caminhar bastante para contrabalançar, e meu peso atualmente é 78 quilos. Está tudo sob controle”.

    A partir do diagnóstico médico, Paulo toma um remédio de controle diariamente. “Eu me sinto perfeitamente bem. Nunca mais tive nenhum problema. Agora estou tranquilo”. Recomendou às pessoas que tenham diagnosticado esse problema que levem a sério, procurem tomar o remédio direitinho, fazer os exames correspondentes, “porque, assim, corre tudo bem”.

    Agência Brasil

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    Simpósio sobre Insuficiência Cardíaca reúne especialistas neste sábado (19) em Natal

    A capital potiguar recebe no próximo sábado (19), o 1º Simpósio Norte-Rio-Grandense de Insuficiência Cardíaca, realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Rio Grande do Norte (SBC-RN), presidida por Dr. Antônio Amorim. O evento acontece no Holiday Inn Natal, das 8h às 18h e tem a presença de médicos cardiologistas renomados.

    A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e incapacita o coração de bombear o sangue de forma ideal, impossibilitando o órgão de atender as necessidades básicas. “A sobrevida em cinco anos, após o diagnóstico, pode chegar a 35%”, comenta Dr. Amorim, e acrescenta: “Essa enfermidade não tinha tido muitos avanços medicamentosos para o seu tratamento até poucos anos atrás, quando surgiram novidades em relação a fármacos, melhorando a sobrevida dessa população acometida pela doença”.

    Diante desse cenário, surge o Simpósio, que possibilita reunir médicos para discutir essa patologia. “É muito importante que os médicos generalistas e cardiologistas estejam por dentro da temática para poder conduzir os pacientes da melhor maneira possível”, expressa o presidente da SBC-RN. Na programação, temas importantes acerca da IC, como: “Insuficiência Cardíaca: uma condição a se prevenir”; “Ecocardiograma: muito mais que fração de ejeção”; “Imagem Cardiovascular no Diagnóstico da IC”; “Quando e como um teste genético pode ajudar?”; “Panorama do Tratamento da IC de FER”; “Terapia de Ressincronização Cardíaca”; “Transplante Cardíaco no RN”, dentre outros. 

    Como palestrantes estão os cardiologistas: Dr. Cesimar Severiano, Dra. Raíssa Gabriela, Dr. Jonatas Formiga, Dr. Diogo Maciel; Dra. Creuza Goes, Dr. Ferdinand Saraiva, Dr. Antônio Spinelli, Dr. Ormuz Dumont, Dr. Antônio Correia, Dr. Igor Negreiros, Dr. Júlio César, Dr. Kennyo Santos, Dr. Fábio Mastrocola, Dr. Diego Vilela e Dra. Lorena Marques.

    O Simpósio é voltado para cardiologistas, médicos e estudantes da área e conta com parceria do DNA Center, São Judas – Materiais Médicos, AstraZeneca, Boehringer Ingelheim e Vox2You. Uma realização da SBC-RN e organização da Amanda Rocha Assessoria de Eventos Corporativos. 

    Mais informações e inscrições: @sbc_rn