Petróleo e melão lideram a pauta de exportação do RN em outubro

O envio de petróleo combustível bruto (classificado como fuel oil) do Rio Grande do Norte para Singapura continua em alta, e, associado ao período de safra do melão e as remessas da fruta para a Europa principalmente, contribuiu para o estado encerrar o décimo mês do ano com um volume de US$ 69,6 milhões em exportações. Mesmo as cifras sendo 11,5% menores que o total exportado em setembro, o valor representa um aumento superior a 69% em relação ao volume comercializado em outubro de 2020 (US$ 41 milhões). Neste ano, as exportações do estado acumulam US$ 375,8 milhões e, a balança, um superávit de US$ 112 milhões.

Somente o petróleo foi responsável no mês por remessas que totalizaram US$ 25,8 milhões – volume inferior ao mês anterior, quando as exportações desse produto chegaram ao patamar de US$ 44,6 milhões. Já os embarques de melões frescos com destino a outros países, sobretudo o Reino Unido e a Holanda, cresceram e totalizaram US$ 19,3 milhões. Em setembro deste ano, o RN comercializou no mercado internacional US$ 10,8 milhões, desempenho que estava relacionado à retomada da entressafra da fruta. Juntas, as duas mercadorias somaram US$ 45,1 milhões em outubro, o que equivale a 65% de todas as exportações potiguares no mês.

Esses são alguns dos números contidos na edição referente a outubro do Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado mensalmente pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos. O material está disponível para consulta e download no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br).

De acordo com a publicação, outros três produtos deram força às vendas no exterior: as melancias (US$ 8 milhões), as pedras preciosas (US$ 1,4 milhão) e o sal marinho (US$ 1,4 milhão), resultando, juntamente com outras mercadorias, um total de US$ 69,6 milhões. É o melhor desempenho para o mês de outubro no intervalo entre 2017 e 2021.

Já as importações também tiveram um incremento em comparação com o mesmo mês do ano passado, subindo de US$ 26 milhões para US$ 33,8 milhões. Impulso dado principalmente pela importação de painéis fotovoltaicos da China da ordem de US$ 19,9 milhões. O segundo item mais importado no mês passado foram o trigo e as misturas com centeio comprados no país vizinho, a Argentina, totalizando US$ 3 milhões em importações dessas mercadorias. Com isso, o Rio Grande do Norte fechou outubro com US$ 35,8 milhões em importações.

Esse resultado tornou a balança comercial potiguar favorável no mês passado, com um superávit de US$ 33,8 milhões, o terceiro maior deste ano. Ao longo do ano, as exportações potiguares já atingiram o patamar de US$ 375,8 milhões, volume acumulado entre os meses de janeiro e outubro. É o melhor desempenho do Rio Grande do Norte nos últimos cinco anos, segundo o boletim do Sebrae. Já as importações somam no mesmo período US$ 263,8 milhões, também as maiores cifras registradas desde 2017. O superávit da balança comercial nesses dez meses está em pouco mais de US$ 112 milhões.

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