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    Soro caseiro é um santo remédio

    Publiquei o texto abaixo em maio de 2022, mas podia ter escrito hoje. Os sintomas da minha gripe estão mais amenos, mas nem por isso me descuido. Muito líquido e repouso. E se a vontade de comer vai embora, o soro caseiro entra em cena. É fácil de fazer e eficaz. Confiraí: Uma virose me tirou de cena por uma semana. Febre, dores no corpo, fraqueza extrema, diarreia. Qual das viroses? Não sei, consultei o médico por telefone e fiz o tratamento em casa. Mas, tem para todos os gostos. Viroses, arboviroses, endemias e pandemia. Zyka, dengue e Chikungunya estão grassando por todos os lados e ninguém vê os carros fumacê tão comuns em outras épocas. Claro, que cada um deve fazer sua parte e evitar deixar água parada em jardins e quintais. A quantidade de mosca também tem incomodado e nunca lavar as mãos, manter alimentos protegidos e higienizar bem frutas e verduras foi tão necessário. Os casos de Covid-19 também têm aumentado. Aí, já se sabe, o negócio é continuar usando máscaras em ambientes fechados, evitar multidões e se vacinar. Vacinas salvam vidas. O que também salva vidas é o soro caseiro. Em caso de vômitos ou diarreia, a pessoa tem que se manter hidratada. Tome bastante líquido (cerca de 2 a 3 litros por dia). Dê preferência ao soro caseiro ou a bebidas que contenham sódio e potássio, como água de coco. É importante ingerir de 50 a 100 mL (meio copo americano) de líquido depois de cada ida ao banheiro. Atenção: pessoas com pressão alta, doenças renais ou cardíacas, glaucoma, entre outras, não podem ingerir sódio em grandes quantidades. Se você tem alguma doença crônica e apresentar diarreia, consulte seu médico. Muita gente não sabe, mas a diarreia é a segunda maior causa de morte de crianças no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A cada dia, 15 crianças morrem vítimas desse quadro no Brasil. Atenção: se os sintomas persistirem por mais de 2 dias, houver sangue nas fezes ou outro sintoma (como febre, por exemplo), procure orientação médica. Modo de preparo do soro caseiro Em 1 litro de água mineral, filtrada ou fervida (mas já fria), misture 1 colher de sopa de açúcar (20 g) e 1 colher de café de sal (3,5 g). Mexa bem e ofereça ao doente em colheradas ao longo do dia. Você também pode verificar se a Unidade Básica de Saúde (UBS) próximo de sua casa fornece uma colher-padrão para preparação de soro caseiro. Essa colher tem 2 lados, um grande e um pequeno. Para preparar o soro, basta adicionar a 200 mL de água (1 copo americano) 2 medidas do lado grande de açúcar e 1 medida do lado pequeno de sal. * Com informações do site https://drauziovarella.uol.com.br/
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    Dicas para manter cães e gatos bem hidratados nesse calorão

    O aumento da temperatura nos últimos tempos e as muitas atividades de verão pedem cuidados especiais com a alimentação e hidratação não só dos humanos, mas também de cães e gatos.

    Independente da rotina do animal, é importante uma alimentação nutritiva e saudável, com as quantidades adequadas de nutrientes. A veterinária e nutróloga pet Karla Danielle destaca a importância do cuidado com a alimentação nesse período: “Para que o pet não sofra tanto com o aumento das temperaturas,  é interessante adequar a alimentação para dar um maior conforto térmico. Se o pet come ração, oferecer água gelada, gelinhos, caldo de proteína ou picolés pet. Se ele for alimentação natural  ou comida caseira,  a comidinha pode ser oferecida gelada ou em temperatura ambiente e esse tipo de alimentação naturalmente já fornece mais água versus a ração, então sai na frente no quesito hidratação. Frutas mais suculentas como melão e melancia, como também banana e maçã podem ser servidas geladas. Sucos de frutas também são bem-vindos, mas todos em quantidade moderada por se tratar de carboidratos / frutose.”

    No período das férias os pets também podem ser mais expostos a ambientes externos com temperaturas mais elevadas, alguns cuidados com a hidratação são essenciais. A água é de extrema importância para manter ativas diversas funções do organismo dos pets, como na digestão. E mais: compõe grande parte da massa corporal e auxilia na saúde do trato urinário. Karla Danielle dá a dica de um cálculo bem prático: usar cerca de 60 ml por kg de peso, como base, mas se o pet come alimentação natural, parte dessa quantidade de água também virá da alimentação. Observar um fator simples como a cor do xixi, também é um parâmetro prático interessante.

    Para os tutores que têm gatos, a atenção deve ser constante. Os cães têm a ingestão hídrica mais espontânea. O gato é muito mais exigente, pela sua característica menos domesticada, eles têm necessidade da água em movimento (fontes, pingos na torneira), ou seja, a água tem que ser sempre limpa de impurezas, resíduos e cheiros. Até o tipo de vasilha interfere na ingestão dos felinos, portanto, o tutor deve estar sempre atento.

    E além da preocupação com a hidratação, os pets não devem sair em horários de sol muito forte porque correm o risco de queimar as patinhas. E mesmo em casa também é preciso ficar atento à ventilação disponível no local onde eles vão ficar. O ideal é mantê-los sempre em locais ventilados ou climatizados. Karla Danielle atenta que os pets podem ter uma febre fisiológica chamada hipertermia maligna, que não é infecciosa mas pode matar, e é justamente desencadeada pelo esforço extremo associado a altas temperaturas.