Djokovic é deportado da Austrália e pode ficar de fora da França e dos EUA

Depois de ser deportado da Austrália nesse domingo (16), onde tentava participar do primeiro torneio de Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, após perder um processo judicial para que o cancelamento de seu visto fosse anulado já que não tomou vacina contra a Covid-19, o tenista sérvio Novak Djokovic (que muitos já chamam de Novax Jocovid), atual número um do ranking, também pode ser impedido de jogar no Aberto da França e de entrar nos Estados Unidos, que exigem vacinação completa.

A nova lei francesa sobre passaporte de vacinas, aprovada pelo Parlamento ontem (16), exigirá que as pessoas tenham um certificado de vacinação para entrar em locais públicos, como restaurantes, cafés, cinemas e trens de longa distância. O Ministério dos Esportes da França afirmou nesta segunda-feira (17) que não haveria isenção ao atleta da nova lei francesa sobre passaporte de vacina.

Djokovic tentava buscar seu 21º título de um torneio de Grand Slam, um recorde masculino, no Aberto da Austrália, mas recusou-se a tomar a vacina contra a covid-19 e foi criticado por participar de eventos públicos no mês passado, após ter um teste positivo para o coronavírus.

Aqui para nós, o cara que estava a um passo de se tornar o maior jogador de todos os tempos e tinha tudo para ser um grande ídolo esportivo se transforma num exemplo a ser evitado, um egocêntrico negacionista. E, aos 34 anos, talvez não tenha muito tempo mais para mudar esse quadro.

Segundo a ATP (Associação do Tênis Profissional), a postura do sérvio é minoritária no esporte e 97% dos integrantes do ranking de 100 melhores tenistas do planeta estão vacinados. Em um comunicado sobre o caso neste domingo, a entidade diz que “continua a recomendar fortemente a vacinação”, que considera “essencial” para que o tênis “possa continuar a existir com a pandemia”.

* Com informações da Agência Brasil e da RFi

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