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    CAIXA e APER assinam convênio para financiamento de energia solar para pessoa física

    A Associação Potiguar de Energias Renováveis – APER e a Caixa Econômica Federal assinaram nesta semana um convênio para oferecer acesso a linhas de crédito e demais produtos bancários às empresas associadas e aos seus clientes, que desejarem instalar energia solar.

    O convênio irá permitir uma ampliação da oferta de crédito para os interessados em instalar em suas residências o sistema de energia solar fotovoltaica, beneficiando acima de tudo o consumidor final.

    “A Caixa está muito feliz em firmar esse convênio com a APER, que permitirá possibilidades de negócios para empresas dos associados, com descontos nas taxas de juros, flexibilização da taxa de manutenção da conta, da maquininha do recebimento do cartão de crédito, com taxas diferenciadas, bem como o consumidor do Rio Grande do Norte pessoa física, que busca uma usina de geração de energia solar, terá que contratar um associado a APER para que a CAIXA possa financiar a instalação”, declarou o superintendente estadual da CAIXA, Cleiton Bege.

    Para o presidente da APER, Cassio Maia, a assinatura do convênio vai permitir uma maior ampliação de financiamento para pessoas físicas, que ainda não instalaram a energia solar em suas residências. “A Caixa é um dos principais agentes financeiros no país, principalmente, no segmento pessoa física e crédito imobiliário. A energia solar, que está cada vez mais popular, encontra um novo parceiro na linha de pessoa física, sempre através das empresas associadas à APER. Sem dúvida, pela base de clientes e por toda a capilaridade que a CAIXA tem dentro do RN, vai favorecer muito os financiamentos de novos projetos de quem não tem a sua energia solar instalada”, disse Cassio Maia.

    A energia solar distribuída no Rio Grande do Norte cresceu em 2022 mais que a média do Nordeste e do Brasil, segundo levantamento da APER-RN. De acordo com os dados, o crescimento em comparação com 2021 foi de 107,9% no RN, 96,7% no Nordeste e 84,8% no Brasil. No ano passado, o Estado atingiu pela primeira vez a marca de pelo menos uma usina nos 167 municípios do Rio Grande do Norte, e todos os indicativos apontam que é uma alternativa energética que veio para ficar, dados os amplos benefícios que apresenta para os investidores.

    Participaram da assinatura do convênio, na sede da APER, o presidente, Cassio Maia, o vice-presidente, José Maria Vilar, o superintendente estadual da CAIXA no RN, Cleiton Bege, a Gerente Geral da Caixa Agência Potiguar, Silvana Goulart, além de associados da APER.

    Para consultar as empresas associadas a APER basta acessar www.aper.net.br

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    Curso forma mulheres para trabalhar no setor de energias renováveis

    Por solicitação do Governo do Rio Grande do Norte, a empresa de energias renováveis AES Brasil e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) iniciaram nesta quarta-feira (15), curso de especialização técnica para mulheres com foco em manutenção e operação de parques eólicos.

    O curso é realizado no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis – CTGAS-ER do Senai em Natal. Foram selecionadas 76 mulheres que atenderam ao pré-requisito de formação em eletrotécnica, mecânica e segurança do trabalho para receber a formação complementar gratuitamente.

    A governadora Fátima Bezerra foi representada na aula inaugural pela secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade e dos Direitos Humanos (Semjidh), Olga Aguiar. “Nós, que fazemos o Governo do Estado, vemos com muita alegria o interesse e a disposição das mulheres em se qualificar para operar parques eólicos. A governadora escolheu várias mulheres para sua equipe de auxiliares e isso representa valorização e reconhecimento às mulheres em nosso Estado”, afirmou Olga Aguiar.

    A titular da Semjidh acrescentou que é importante ter mulheres qualificadas com formação técnica para o setor das energias renováveis, um mercado em expansão. “Isto representa a promoção da igualdade de gênero, inclusão e cidadania que são orientações da Governadora aos seus auxiliares”, reforçou Olga Aguiar.

    As alunas têm entre 19 e 57 anos de idade e são oriundas de 18 municípios do Rio Grande do Norte: Natal, Parnamirim, Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Lajes, Macaíba, Angicos, Assu, Caicó, Canguaretama, Ceará Mirim, Cerro Corá, Estremoz, Jandaíra, João Câmara, Nísia Floresta, Patu e Serra do Mel.

    Presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock disse que a empresa decidiu investir na formação de mulheres para operar seus parques eólicos em construção no RN. “Tivemos mais de 600 inscrições e selecionamos 76. Não tenho dúvidas de que o curso será um sucesso. Vamos crescer e gerar mais oportunidades no Rio Grande do Norte”, declarou.

    Para o coordenador de energias renováveis da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hugo Fonseca, “a iniciativa do Governo do RN em fomentar a formação de mulheres para o setor das energias renováveis atende a demanda existente e contribui para maior inserção feminina no mercado de trabalho.”

    A aluna Thaísa Matos falou em nome das colegas e disse que o curso abre oportunidades e é um sonho de conquistar trabalho para muitas mulheres. “As mulheres muitas vezes enfrentam dupla e tripla jornada, mas têm sonhos. Tenho certeza que, com muito esforço e dedicação, vamos alcançar nossos objetivos e vencer”.

    O curso tem carga horária de 460 horas – o equivalente a aproximadamente seis meses – com aulas online (ao vivo) e encontro presencial, que será no CTGAS-ER, em Natal, principal referência do Senai no Brasil em formação profissional para a indústria de energias renováveis.

    O Programa de Capacitação tem foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Está inserido no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, que tem as duas instituições como signatárias.

    O SETOR

    Atualmente, os postos de trabalho no setor de energias renováveis são majoritariamente ocupados por homens. Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), as mulheres ocupam 32% dos empregos do setor, que tem previsão de gerar até 42 milhões de novos postos de trabalho em escala global até 2050.

    No mundo, as mulheres representam 21% da força de trabalho da energia eólica, 32% das renováveis em geral e 22% nas indústrias tradicionais de energia, como petróleo e gás, segundo a Irena.

    No Brasil, estudo divulgado em 2021 pela GIZ – empresa do governo alemão que executa projetos de cooperação técnica focados no desenvolvimento sustentável – mostra que as mulheres somam 20% da força de trabalho empregada em parques eólicos.

    A formação técnica é a porta de entrada profissional para o setor. No Brasil apenas 7% das pessoas egressas dos cursos profissionalizantes da área de energias renováveis realizados pelo Senai e pelos Institutos Federais de Educação Tecnológica são mulheres. No Rio Grande do Norte, hoje, as mulheres representam 14% das matrículas no CTGAS-ER do Senai.

    A aula inaugural contou com a presença de Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil; Maria da Conceição Tavares, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) e presidente do Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do Rio Grande do Norte (Sindiplast-RN); Rodrigo Mello, diretor do Senai-RN; alunas que participam do curso, representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e do Governo do Estado.

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    Inmetro fiscaliza mais de 14 milhões de metros de fios e cabos elétricos em todo país

    Nesta semana, fiscais dos órgãos delegados do Inmetro (Ipem) saíram a campo em todo Brasil e já fiscalizaram o equivalente a 14.169.200 metros de fios e cabos elétricos no pátio de fabricantes e no comércio. No Rio Grande do Norte a operação está sendo conduzida pelo Instituto de Pesos e Medidas do RN (IPEM).

    Batizada de Energia Segura, a força-tarefa teve por objetivo intensificar o combate às fraudes nesses componentes de fundamental importância em edificações. Fios e cabos irregulares provocam desperdício de energia, podem provocar curto-circuito nas instalações e até causar incêndios. No balanço parcial da operação, em 11 estados foram encontradas irregularidades em 32.300 metros de fios e cabos.

    Com a utilização do instrumento, em outubro deste ano, a Superintendência do Inmetro no Rio Grande do Sul (Surrs) fez a maior apreensão da história no Estado – de apenas um distribuidor foram identificados 850 quilômetros de fios e condutores elétricos com resistência acima do estabelecido no regulamento do Instituto. É mais que a distância entre Porto Alegre e Curitiba.

    Fraudes

    Entre as irregularidades identificadas em fios e cabos elétricos, a principal é a utilização de quantidade inferior de cobre na fabricação dos produtos do que a estabelecida pelo Inmetro, elevando a capacidade da resistência elétrica. Resistências elevadas são insuficientes para garantir a condução correta de eletricidade, gerando desperdício de energia e sobrecarregando o fio, com risco de provocar curto-circuito e até incêndios. Isso acontece porque o cobre representa 75% do custo de fabricação dos produtos. Para economizar, fabricantes desonestos substituem o cobre por outro metal menos nobre, que não conduz tão bem a energia.

    Para se ter ideia do que essas fraudes representam, em 2019, o Brasil gastou R$ 9,2 bilhões com o desperdício de energia nas instalações elétricas residenciais, chamadas de baixa tensão, de acordo com o Sindicel, sindicato dos fabricantes do setor. Nacionalmente, fios e cabos fora do padrão geram um gasto de energia correspondente a 7% da geração elétrica do País. E o mais grave: em 2020, o sindicato mapeou a ocorrência de 583 incêndios por sobrecarga com 26 mortes. No ano anterior, foram 656 incêndios que provocaram 74 mortes.

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    Governo e Neonergia firmam protocolo para produção de hidrogênio verde

    O Governo do Rio Grande do Norte assinou nessa terça-feira (21) protocolo de intenções com a empresa Neoenergia S/A para produção de hidrogênio verde. O protocolo define providências e medidas de cooperação. Por parte da empresa está a responsabilidade pela prospecção de demanda, captação de parceiros tecnológicos, definição de estrutura para financiamento do projeto. Já ao Estado caberá promover incentivos fiscais, regulatórios, fundiários e de licenciamento para o desenvolvimento da cadeia de produção de hidrogênio verde.

    “O RN se projeta cada vez mais na área das energias renováveis, já somos o maior produtor do país em eólica on shore (em terra). E caminhamos para ser o primeiro Estado a produzir offshore.  Este acordo que estamos firmando com a Neoenergia entra neste contexto e amplia para a produção de hidrogênio verde. Digo da satisfação de firmar este protocolo que é ação concreta e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirmou a governadora professora Fátima Bezerra.

    O coordenador de desenvolvimento energético da Sedec, Hugo Fonseca, explicou que o hidrogênio verde é visto hoje no mundo todo como viabilidade de energia limpa. “Investir neste setor e em novas tecnologias é entregar um legado de sustentabilidade às novas gerações”.

    Hidrogênio Verde

    O hidrogênio verde se tornou prioridade na estratégia de energia e climática de diversos países. Isso acontece porque é alternativa para setores de difícil abatimento de emissões de carbono, possibilitando o armazenamento e fornecimento aos setores da indústria e transporte. A aceleração do desenvolvimento do mercado de hidrogênio trará mais oportunidades de negócios nas áreas de petróleo e gás, eólica e solar, biocombustíveis, nuclear, vez que existem várias tecnologias e insumos para a produção de hidrogênio.

    O Rio Grande do Norte tem as melhores condições ambientais para a geração de energia eólica offshore. Hoje, tem quatro projetos em processo de licenciamento que podem incluir a produção de hidrogênio verde – energia mais barata, renovável e de grande disponibilidade de geração, ampliando a viabilidade dos empreendimentos.