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    Lula sanciona lei que cria poupança para estudantes do ensino médio

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa terça-feira (16) lei que cria uma espécie de poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio. 

    Serão beneficiados jovens de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio na rede pública e com a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218.  

    No caso de educação para jovens e adultos, podem receber o benefício quem está na faixa etária de 19 a 24 anos. 

    De acordo com o Ministério da Educação, a evasão no ensino médio chega a 16%. Os dados apontam que o primeiro ano é o que tem maior registro de evasão, abandono e reprovação de estudantes. 

    Quem poderá receber 

    Para ter acesso ao benefício, o aluno precisará ter frequência mínima, garantir a aprovação ao fim do ano letivo e fazer a matrícula no ano seguinte, quando for o caso.  

    A regra também exige participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para aqueles matriculados na última série do ensino médio, nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e nos exames aplicados pelos sistemas de avaliação externa dos entes federativos para a etapa do ensino médio. 

    Como será a poupança  

    Os ministérios da Educação e da Fazenda irão definir o valor a ser pago aos estudantes. A União deve aportar até R$ 20 bilhões para o pagamento. 

    O depósito será feito em uma conta em nome do aluno. A conta poderá ser uma poupança social digital.  

    A poupança não será considerada no cálculo da renda familiar para a concessão ou recebimento de outros benefícios. 

    Caso os estudantes descumpram as condicionantes ou se desliguem do programa, os respectivos valores depositados em conta retornarão ao fundo. 

    Com informações da Agência Brasil

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    Fuja da Fake, Foco no Fato: professor cria projeto para combater informações falsas

    Neste Dia dos Professores, nada como começar com uma notícia bem legal que vem lá de Pernambuco e é destaque hoje no portal UOL. A matéria da xará Ana Paula Bimbati é daquelas que dá um quentinho no coração e a gente sente a esperança vicejar.

    No início do ano letivo e começo da vacinação contra covid-19 na cidade de Paulista, em Pernambuco, o professor, contador de história e empreendedor social  Glaucio Ramos percebeu que deveria conversar com seus alunos a respeito de notícias mentirosas. Ali, nas primeiras aulas remotas em fevereiro, ele constatou que boa parte das famílias não iria se imunizar após ler informações falsas, as tão famosas fakes news.

    Glaucio conta que os alunos estavam receosos e depois de muita conversa, resolveu criar um formulário online para alunos e outro para os pais. A maioria respondeu que não iria tomar vacina por não se sentir segura.

    Daí, o professor partiu para criação do projeto Fuja da Fake, Foco no Fato. “Construí um processo com seis estratégias de checagem de notícias, depois fizemos exercícios práticos e uma campanha educativa com vídeos e memes”, explica o professor.

    Para auxiliar no processo, os estudantes conheceram o livro “Esquadrão Curioso: Caçadores de Fake News”, de Marcelo Duarte, e aprenderam a criar roteiros para vídeos. A turma então desenvolveu uma série de cards com vídeos e memes acessíveis por QR code, expostos em uma praça da cidade.

    Cada card mostrava as produções dos alunos, realizadas com a ajuda das famílias. “A ideia era alcançar os pais e levar a informação, então foi interessante esse envolvimento de todos”, relembra o professor.

    O projeto foi desenvolvido com os alunos do 8º ano da Escola Municipal Cônego Costa Carvalho. Mas com o impacto positivo, a secretaria municipal de educação quer expandir para todas as escolas da rede.

    A educação não é um processo instantâneo, mas esse projeto possibilitou que a visão das famílias mudasse rapidamente. Fiquei feliz em ver a mudança acontecendo na prática, porque pra mim educação é isso, gera mudança social.”
    Glaucio Ramos, professor de Língua Portuguesa