O Departamento de Fisioterapia (DFST), vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do projeto de extensão Reabilitação Vestibular em pacientes com Disfunções Otoneurológicas, está realizando atendimentos gratuitos para a população com queixas de disfunções vestibulares (“labirintites”, tontura, vertigem ou desequilíbrio postural). As consultas são realizadas todas as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h. Para participar é necessário possuir encaminhamento médico.
O projeto realiza atendimentos fisioterapêuticos baseados em exercícios e manobras terapêuticas, que promovem o alívio de sintomas relacionados às alterações otoneurológicas, que incluem as chamadas labirintites, tontura, vertigem ou desequilíbrio postural e auxiliam também na melhora da sensibilidade ao movimento e do equilíbrio postural. Além disso, a ação é uma parceria com o Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e contribui, assim, para a formação acadêmica diferenciada dos alunos do Departamento de Fisioterapia, no âmbito da graduação e da pós-graduação, em relação ao aprendizado teórico e prático, por ampliar o campo de estágio para o corpo discente.
Com atuação desde 2016, no DFST, o projeto tem como objetivo fornecer atendimento fisioterapêutico e avaliação clínica especializada. O público-alvo é tanto a comunidade interna da Universidade, discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da UFRN, técnicos do Divisão de Atenção à Saúde do Servidor (DAS) e servidores aposentados com disfunções otoneurológicas, quanto o público externo da cidade de Natal e do interior do Rio Grande do Norte.
“O presente projeto dispõe-se a colaborar com a melhoria da condição de saúde de indivíduos que possuem essas disfunções, promovendo atendimento gratuito e de qualidade. Vale destacar que há uma carência no Sistema Único de Saúde (SUS) de serviços de reabilitação para pacientes otoneurológicos. Propicia, também, ensino aos alunos, pois os discentes participantes são estimulados a ganhar autonomia ao traçarem objetivos e condutas para os pacientes e por desenvolverem a capacidade de discutir os casos com os preceptores, de forma crítica e baseada em evidências científicas”, esclarece Karyna Figueiredo, docente do curso de fisioterapia e coordenadora da ação.
A professora afirma ainda que os alunos, ao participarem deste projeto, aderem a um diferencial ao assumirem o mercado de trabalho, visto que a área da Fisioterapia apresenta poucos profissionais atuantes. Ademais, tem proporcionado incentivo à pesquisa, devido à diversidade dos casos que são atendidos. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a recepção do Departamento de Fisioterapia pelo telefone (84) 3342-2385, falar com Lucas Araújo pelo número (84) 98729-8408 ou contactar os organizadores do projeto pelo Instagram.
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