A Pinacoteca do Estado foi palco de um resgate histórico e emocional para o audiovisual potiguar na noite de sexta-feira (4) com a abertura da “Expo Boi de Prata”, que exibe fotografias inéditas do longa-metragem “Boi de Prata”, roteirizado e dirigido pelo caicoense Augusto Ribeiro Júnior em 1978.
As imagens do consagrado fotógrafo Walter Carvalho, que revelam os bastidores das gravações do filme potiguar rodado em 1978 em Caicó, podem ser apreciadas pelo público a partir deste sábado (5), bem como o longa que será exibido a partir das 17h com entrada gratuita.
A visitação é aberta ao público, gratuitamente, durante todo o mês de agosto, na Pinacoteca do Estado, de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, e nos finais de semana, das 9h às 16h.
A produção da exposição é da Com Arte Cultural, em parceria com a Cardeiro com o Patrocínio do Governo do Estado, Fundação José Augusto e Potigas, através do Programa Cultural Câmara Cascudo e apoio da Pinacoteca do Estado.
Feito histórico
A governadora Fátima Bezerra, presente na solenidade de abertura da Expo Boi de Prata, destacou o papel fundamental dos equipamentos de cultura para exibição das obras potiguares “É uma alegria imensa estarmos hoje nesta Pinacoteca que cumpre o papel de promover a cultura. Temos a felicidade de assistir ao Boi de Prata, filme que traduz o feito histórico de uma equipe potiguar, além de resgatarmos as belíssimas imagens de Walter Carvalho. Viva a cultura!” celebrou a Governadora.
A abertura da mostra fotográfica foi precedida pelas exibições do longa-metragem de Augusto Ribeiro Júnior e do curta-metragem “As Cores de Amaro, dirigido por Márcia Lohss e Priscilla Vilela, que narra a história do potiguar Amaro Bezerra, maquiador e artista visual que integrou a equipe de “Boi de Prata” potiguar, que foi homenageado durante a solenidade de abertura da mostra.
Marco do Cinema
Foi durante a gravação curta “As Cores de Amaro”, que as fotos inéditas dos bastidores da gravação do “Boi de Prata” foram apresentadas por Walter Carvalho e surgiu a ideia da exposição. As imagens mostram registros históricos do filme rodado em 1978, com roteiro, direção, trilha, atores e figurantes locais. O longa ficou mais de trinta anos guardado, quando foi resgatado e digitalizado, em 2019. Representa um marco do cinema nacional, rodado em uma época na qual a produção cinematográfica estava restrita aos grandes centros do país.