Ciclo de Palestras sobre preservação de documentos impressos e digitais começa dia 12 de julho

No dia 12 de julho, às 9h, no Auditório 2 do Nepsa II, ocorre a 1ª edição do Ciclo de Palestras sobre Preservação e Conservação de Documentos Impressos e Digitais. A atividade realizada pelo Departamento de Ciência da Informação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN (DECIN/CCSA) marca o início das atividades do grupo de discussão Sistema e Rede Memorial, ligado ao grupo de pesquisa Informação na Sociedade Contemporânea.

 As inscrições devem ser feitas via Google Forms. Ao todo, 50 vagas serão disponibilizadas. Segundo o professor Francisco de Assis, organizador do encontro, o evento tem o objetivo de reunir docentes, pesquisadores, gestores de instituições de memória, discentes e interessados. O intuito é visualizar a função social da preservação de documentos, além de discutir e encontrar soluções teóricas e práticas para os aspectos estratégicos e operacionais de preservação, conservação, restauração e formatação de documentos.

Para essa primeira edição, o cronograma do evento conta com a palestra do professor Marcos Galindo (PPGCI/UFPE), tratando do tema Sistema e Rede Memorial: construindo um conceito a ser seguido. Além disso, haverá uma reunião técnica da Rede Memorial Nordestina que contará com a participação das professoras Patrícia Macedo (UFRN), Bernardina de Oliveira (UFPB) e Rosaline Mota (UFAL); do próprio Marcos Galindo; e de representantes de Instituições de Memória Potiguares. 

De acordo com Francisco, o ciclo de palestras foi pensado a partir da problemática que diz respeito à observação da memória registrada, acondicionada em Instituições de Memória. “Vivemos em um momento de transferência da memória registrada em suportes analógicos para o suporte digital. Com isso, observamos que muitos acervos memoriais estão se perdendo diante do próprio envelhecimento do seu suporte de matéria orgânica (papel), pela incúria humana, ou servindo de lar e alimentação para agressivos agentes biológicos. Deste modo, torna-se necessária uma discussão colaborativa que resulte em soluções teóricas, técnicas e práticas para tentar salvar fundos documentais do chamado estado de emergência memorial”.

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