Ataque contra a democracia não deve ser perdoado

Estarrecedor. Indefensável. Indesculpável.

Assim foi a invasão por criminosos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições realizaram no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), os Três Poderes.

O ataque ao Estado Democrático de Direito e seus símbolos que o Brasil e o mundo assistiram horrorizados nesse domingo, 8 de janeiro de 2023, não deve ser esquecido. Nem perdoado.

O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. 

Após a depredação no Congresso, eles invadiram o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Quebraram vidros, móveis, saquearam presentes e obras de arte, depredaram, vandalizaram e atearam fogo em algumas áreas. Também agrediram policiais e animais da cavalaria. Torturaram, ameaçaram e roubaram jornalistas.

O ato contra a democracia, contra a Constituição Federal, contra o patrimônio nacional e contra a maioria do povo brasileiro foi e está sendo lamentado, repudiado e abominado por autoridades, instituições e cidadãos do mundo inteiro.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a intervenção na área de segurança pública do governo do Distrito Federal (GDF) até 31 de janeiro de 2023.

Nesta segunda-feira, 09, os presidentes dos Três Poderes da República divulgaram uma nota conjunta em defesa da democracia. No texto, eles dizem rejeitar os “atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas”.

“Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, diz a nota, que foi publicada no perfil oficial do presidente Lula em redes socais. “Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz, e da democracia em nossa pátria”.

Além de Lula, assinaram a nota o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.

Os atos terroristas desse 8 de janeiro comprovaram covardemente que os ditos ‘cidadãos de bem’ nunca respeitaram nem Deus, nem a Pátria e muitos menos milhões de famílias brasileiras.

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