Com informações e foto da Agência Senado
Até a tarde desta sexta-feira, o Ministério da Saúde indicava que 599.810 brasileiros haviam morrido vítimas do novo coronavírus. Mas, segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, em boletim extra, o Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid.
Em várias partes do Brasil, atos lembraram as vidas perdidas. Perdas que poderiam ter sido evitadas se o governo federal tivesse adotado medidas para amenizar o contágio e não estimulado que os brasileiros se contaminassem dizendo que “era só uma gripezinha”, inventando remédios, promovendo aglomerações e tantos outros deboches nesses meses todos.
A primeira morte por covid-19 no Brasil foi registrada em 17 de março de 2020. Em agosto do mesmo ano, o País já havia chegado a 100 mil mortes. Em janeiro de 2021, o número chegou a 200 mil e o ritmo das mortes acelerou, com a marca de 300 mil mortos registrada em março e de 400 mil em abril. Com o andamento da vacinação, o ritmo de crescimento no número de óbitos desacelerou. A marca de 500 mil mortes foi registrada em junho de 2021 e nesta sexta-feira, quase três meses depois, o número chegou a 600 mil mortes.
600 mil vidas perdidas. Quantas famílias? Quantos mães, quantos pais, quantos avós, quantos filhos? Quantos maridos e esposas, tios, primos, parentes, amigos, conhecidos? Quantos sonhos? Quanto amor?
O Brasil vive uma tragédia sem tamanho. Além das mortes, da dor da perda, desemprego, fome, miséria.
Com um governo que atrasou a vacinação, desmerece cuidados, zomba do sofrimento, infla contendas e só espalha destruição, só consigo me lembrar de um personagem de minha infância e perguntar: E agora, quem haverá de nos salvar?
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