Últimas histórias

  • Sobre

    Vereadores aprovam Orçamento de 3,7 bilhões para Natal

    Em segunda discussão, a Câmara Municipal de Natal aprovou, nessa quarta-feira (29), a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2022 na capital potiguar. Para a peça orçamentária foram apresentadas 1.155 emendas parlamentares, das quais 957 receberam parecer favorável do plenário. A LOA 2022 estima um total de receitas de R$ 3.710.401.818,87 bilhões, valor 17,47% maior do que o orçamento de 2021.

    Durante a sessão extraordinária, que começou pela manhã e continuou à tarde, foram aprovadas emendas que contemplam áreas como saúde, educação, segurança pública, pavimentação asfáltica, praças, infraestrutura, cultura, esporte, lazer, eventos e proteção de animais.

    O vereador Hermes Câmara (PTB) encartou mais de 50 emendas à Lei Orçamentária Anual. “Focamos nossas proposições no desenvolvimento do esporte em nossa cidade. Para tanto, direcionamos recursos para construção e reforma dos equipamentos esportivos e apoio aos projetos sociais empenhados no setor. Esporte é saúde e qualidade de vida, devendo sempre estar entre as prioridades do Poder Público”.

    Por sua vez, o vereador Kleber Fernandes (PSDB) encaminhou receitas para drenagem, pavimentação e recapeamento asfáltico de ruas e avenidas. “Destaco a implementação de uma alameda de caminhada na Avenida das Cirandas, no Conjunto Nova Natal, zona Norte da cidade. Também reservamos valores para instalação e manutenção de academias ao ar livre”, pontuou o parlamentar.

    Cultura e educação terão seus orçamentos incrementados por emendas apresentadas pela vereadora Divaneide Basílio (PT). “Teremos a volta do Festival MPB, importante iniciativa de valorização da música autoral natalense. Além disso, aprovamos propostas que garantem a recuperação de escolas em todas as regiões de Natal, algumas bem simbólicas como Professor Zuza, Professora Palmira de Souza e Santa Catarina. É uma vitória dos educadores e de toda comunidade escolar”, comemorou Divaneide.

    “A LOA 2022 chegou com mais recursos do que no ano passado, o que melhora a capacidade de investimentos. 957 emendas foram aprovadas, uma mostra do compromisso e parceria da Prefeitura com a Câmara Municipal. Lembrando que as emendas parlamentares são frutos das demandas que os vereadores recebem da população”, disse a líder da bancada governista, vereadora Nina Souza (PDT).

    O presidente da Casa, vereador Paulinho Freire (PDT), avaliou de forma satisfatória o trabalho do Legislativo natalense. “Tivemos um ano cheio de pautas importantes para o parlamento. Agora, finalizamos com o parecer favorável em segunda discussão da LOA, com recorde de apresentação e aprovação de emendas oriundas de todas as bancadas. Essas emendas ajudarão o município a se desenvolver, então acredito que 2021, embora tenha sido cansativo, foi extremamente produtivo”.

  • Sobre , ,

    Deputados estaduais aprovam Orçamento de R$ 15,9 bilhões para 2022

    Na última sessão plenária do ano, nesta terça-feira (21), os deputados estaduais do RN aprovaram o Projeto de Lei do Orçamento Anual (LOA) para o exercício de 2022 com o substitutivo do Governo ao projeto original. O substitutivo ao projeto enviado em setembro passado veio com uma estimativa de aumento de R$ 11 milhões de reais. A receita total estimada ficou em R$ 15.985.073.000,00 (15 bilhões, 985 milhões e 73 mil reais). Mais uma vez a proposta orçamentária anual apresenta a previsão de um total de despesa superior ao orçamento: na ordem de R$ 16,1 bilhões.
     
    Com o encerramento das votações, o Legislativo do RN entra em recesso parlamentar e a Casa segue com funcionamento administrativo. A proposta original do governo de abrir créditos suplementares ao orçamento, no valor de 15% do total das despesas, foi mantida pelos parlamentares, aprovada por maioria.
     
    O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) parabenizou o relator da matéria, deputado Tomba Farias (PSDB), bem como toda a assessoria “por se debruçarem sobre essa peça fundamental para o futuro do Rio Grande do Norte”. Na leitura do relatório, o deputado Tomba Farias fez um agradecimento à equipe de assessores, que se dedicaram em tempo integral para dar celeridade à tramitação do projeto.
     
    Durante a tramitação da matéria, foram apresentadas 526 emendas, sendo 522 individuais e quatro coletivas, observados critérios objetivos  para beneficiar os municípios potiguares em suas prioridades, observando-se a soma da fonte de redução, que deve ser igual à soma das mesmas no acréscimo; a  reserva  de  contingência  deve  obedecer  ao  percentual  estabelecido  na LOA 2022; não é permitida a redução nas ações que usem fontes  de  operações  de  crédito  ou  vinculadas  e   os  recursos  diretamente arrecadados somente podem ser alterados dentro do mesmo órgão.
     
    “As emendas individuais foram acolhidas porque refletem a necessidade de contemplar a  execução  de  programas,  projetos  e  atividades,  regiões  e  municípios  que não haviam sido contemplados, ou contemplados insuficientemente pela proposta original. Já as    emendas    coletivas    traduzem   a necessidade    institucional    de recomposição orçamentária dos poderes e instituições”, disse Tomba.
     
    O relator informou que as emendas de despesa são destinadas às obras de infraestrutura (pavimentação e drenagem de águas pluviais, trechos rodoviários e estrutura de esporte e lazer, habitação, turismo, ampliação e reforma de unidades  de  saúde)  e  sobre  e  a  prestação  de  serviços  (distribuição  de medicamentos,  defesa  da  cidadania,  alocação  de  recursos)  para  instituição  de reconhecido interesse público.
     

     

  • Sobre , ,

    Lei Orçamentária Anual é aprovada na Comissão de Finanças da ALRN

    Os membros da Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte reuniram-se na última reunião do ano para analisar projetos e zerar a pauta. Dentre as matérias, o Projeto de Lei N° 329/2021, de iniciativa do Governo do Estado, que estima a receita e fixa as despesas do Estado do Rio Grande do Norte para o exercício financeiro do próximo ano. Entre as emendas apresentadas no substitutivo do Projeto da  Lei Orçamentária, o relator Gustavo Carvalho (PSDB) encartou a que trata da redução de 15% para 10% o percentual máximo para que o Governo abra Créditos Suplementares ao seu Orçamento durante o exercício financeiro de 2022, sem precisar solicitação à Assembleia Legislativa. Já o deputado George Soares (PL) solicitou ao relator que as emendas encartadas sejam votadas em destaque, depois da votação do Projeto Original.

    “Nos debruçamos sobre o relatório do orçamento anual por sua importância e por saber o quanto esse projeto impacta diretamente na vida do cidadão. É esse projeto que diz como o governo vai gastar os recursos que o Estado vai receber. Daí a sua importância”, disse o relator do projeto Tomba Farias (PSDB).

    O projeto de Lei Nº 411/2021, de iniciativa do Governo do Estado, que trata da autonomia de gestão financeira e patrimonial da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), que não passou na Comissão, por um pedido de vistas do deputado José Dias (PSDB). “Entendo que esse é um projeto que precisa ser analisado com maior atenção por parte dessa Casa”, disse o deputado José Dias.

    Na pauta, o Projeto de Lei Nº 193/2021 que dispõe sobre o sistema financeiro da cota única, no âmbito do Poder Executivo estadual foi aprovado à unanimidade, assim como o Projeto de Lei Nº 202/2021, que institui a Lei da Cultura Popular no RN.

    Também foram apreciados e aprovados à unanimidade o Projeto de Lei Nº 363/2021 que altera a Lei Estadual Nº 7.131, de 13 de janeiro de 1998, que dispõe sobre o Estatuto Penitenciário do RN; o Projeto de Lei Nº 236/2019, que dispõe sobre a aplicação de penalidades e a cassação da eficácia da inscrição no cadastro de contribuintes dos impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS por fraude metrológica na revenda varejista de combustíveis.

    “Esse é um projeto que passou pela CCJ e que vai, além de outras coisas, diminuir as irregularidades nos postos de combustíveis, protegendo o consumidor e inibindo a sonegação fiscal”, justificou o relator da matéria, deputado Tomba Farias (PSDB).
    Os projetos apreciados e aprovados serão votados pelos parlamentares na próxima sessão ordinária, agendada para amanhã (16).

  • Sobre , ,

    RN pode perder R$ 500 milhões com projeto do ICMS dos combustíveis

    O Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) fez o cálculo e estima que o Rio Grande do Norte terá uma queda de cerca de meio bilhão de reais na arrecadação anual caso Projeto de Lei Complementar  de Número 11/2020 seja aprovado e sancionado. Em todo o país, a redução de receitas para estados e municípios poderá chegar a R$ 32 bilhões. Aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 13, a matéria chega ao Senado para apreciação e votação dos parlamentares. 

    O texto do PLP impõe uma mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) sobre os combustíveis, que é de competência dos estados e Distrito Federal. Os secretários de fazenda e tributação são contra e alegam que a sistemática não resolve o problema das constantes altas nos preços dos produtos, só gerando uma perda bilionária para as finanças estaduais e municipais, e, por isso, rejeitam o projeto.

    Isso porque a redação do PLP obriga os estados e o Distrito Federal a fixarem uma alíquota desse tributo para cada produto, tomando como base de cálculo do imposto devido uma unidade de medida – como litro, quilo ou volume -, e não mais o valor da mercadoria cobrado do consumidor final como referência para aplicação da alíquota, como ocorre atualmente. Além disso, para chegar a essa taxa única, os estados teriam de fazer uma média ponderada dos preços ao consumidor dos últimos dois anos, o que não corresponderia ao custo real dos produtos desembolsado pelos consumidores e apenas diminuiria os valores repassados pela Petrobras aos estados.

    No modelo vigente de recolhimento do ICMS dos combustíveis no país, chamado de substituição tributária, a cobrança é feita na base da cadeia produtiva. Ou seja, o imposto é recolhido na refinaria após a venda, e não nos postos de combustíveis, a ponta da cadeia.  Cada estado tem regulação própria para esse tributo, que, no caso do Rio Grande do Norte, não sofre aumento de alíquota há pelo menos seis anos.

    As estimativas de perdas, que apontam a supressão de cerca de R$ 500 milhões para os cofres do Rio Grande do Norte, foram baseadas em um estudo de impacto elaborado pela Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). “Além de acarretar um prejuízo gigantesco para as receitas dos estados, assim como dos municípios, que ficam com 25% do montante recolhido com o ICMS, esse modelo não dá garantias que os preços cobrados aos consumidores se manterão em baixa”, argumentou o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. 

    Ele presume que a perda desse volume traria um impacto negativo direto em serviços públicos essenciais, ameaçaria o cumprimento de gastos obrigatórios e poderia comprometer o avanço do equilíbrio fiscal do estado. 

    Reforma tributária ampla

    Na visão do titular da SET-RN, assim como do comitê, a discussão da tributação dos combustíveis deve ser realizada no âmbito da Reforma Tributária, e não isoladamente. Os secretários estaduais já haviam se manifestado a favor da proposta de uma reforma ampla, disposta na PEC 110/2019, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). O relatório da proposta foi entregue no dia 5 de outubro ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com a presença do presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles, e do secretário de Fazenda de Pernamabuco, Décio Padilha.

    Os secretários contestam o argumento de que os reajustes dos preços dos combustíveis têm gerado aumento real na arrecadação total de ICMS. Por conta do processo inflacionário: o valor dos combustíveis é repassado aos demais produtos do mercado, que se elevam de preço. Como a renda do trabalhador permanece a mesma, há redução do consumo, o que se reflete nas receitas do ICMS em variados setores do comércio.

    Caso a matéria seja aprovada na casa legislativa, o Comsefaz assegura que entrará com uma ação expondo a inconstitucionalidade do Congresso Nacional ao legislar sobre alíquotas de tributos estaduais, que são competência das Assembleias Legislativas e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

  • Sobre ,

    Encontro debate cenário da Ciência no RN e os cortes orçamentários

    Acontece nesta sexta-feira, 22, o evento Encontros com a Ciência: cenário de CTI no RN e os cortes orçamentários. Promovido em parceria entre a UFRN e a Coordenação Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-RN), o debate espera reunir professores e pesquisadores de todas as instituições de ensino superior do Rio Grande do Norte. A reunião é remota e realizada pelo Google Meet das 14h30 às 15h30.

    Com mediação da professora do Instituto do Cérebro e membro do Conselho da SBPC, Maria Bernardete Cordeiro de Sousa, o encontro recebe os professores José Ivonildo do Rêgo, do Departamento de Engenharia de Computação e Automação e diretor do Instituto Metrópole Digital; Selma Maria Jerônimo, do Departamento de Bioquímica e diretora do Instituto de Medicina Tropical; e José Renan de Medeiros, do Departamento de Física Teórica e Experimental e membro da Academia Brasileira de Ciências.

    No dia último dia 8, o Ministério da Economia anunciou o corte de 87% do orçamento destinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Com isso, a pesquisa brasileira viu uma verba de R$ 690 milhões cair para apenas R$ 89 milhões. Tal cenário é extremamente preocupante diante da quantidade de pesquisadores que contam com o investimento de recursos federais para desenvolverem seus trabalhos.

    “O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), cujas atividades são gerenciadas pelo Ministério do mesmo nome, encontra-se numa fase de descapitalização dos seus fundos de financiamento, decorrente da política do atual governo. Os cortes que ocorreram na semana passada demonstram claramente que a Ciência, tecnologia e inovação estão sob pressão e não constituem uma prioridade nacional”, afirma Bernardete Sousa.

    Ainda de acordo com Bernardete, o evento contribui para que pesquisadores, professores e demais membros da comunidade acadêmica tomem conhecimento do momento político e financeiro relacionado à ciência. Em sua avaliação, é importante que todos estejam mobilizados para debater o tema.

    “Desse modo, a comunidade científica precisa conhecer de modo mais aprofundado a realidade atual e, por meio da discussão sobre este tema, elaborar de maneira conjunta propostas de enfrentamento para tentar reverter estas ações, bem como o seu impacto na CTI no nosso estado e no Brasil”, conclui a pesquisadora.