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    Morre aos 37 anos a paratleta potiguar Joana Neves

    O paradesporto potiguar está de luto. Morreu nesta madrugada, em São Paulo, a paratleta da natação Joana Neves. Ela estava na capital paulista realizando exames, em busca de um diagnóstico para episódios de convulsão que vinha apresentando recentemente. Na noite de ontem, após se sentir mal no Centro de Treinamento Paralímpico, foi levada ao hospital, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.

    Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzébio, conhecida como Joaninha e Peixinha, nasceu em Natal com acondrosplasia, condição que afeta o crescimento dos ossos. Começou a nadar por recomendação médica, gostou do esporte e acabou virando uma das principais representantes do Brasil nas piscinas. No último Mundial que disputou, em 2022, conquistou quatro medalhas e quebrou dois recordes. Na carreira, ao todo, foram 15 pódios em Mundiais, entre 2013 e 2022.

    Em 2020, foi eleita Melhor Nadadora Paralímpica do Brasil no Troféu Best Swimming. Ao longo da carreira, disputou três paralimpíadas, nas quais conquistou cinco medalhas.

    A Sadef, clube onde começou a carreira e que representava atualmente, decretou luto oficial.

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    Atleta da Sadef abre temporada 2023 com convocação para seleção brasileira

    A potiguar Joana Neves está na primeira lista do ano de atletas convocados para a seleção brasileira paralímpica de natação. A delegação divulgada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) vai representar o país no World Series de natação paralímpica, que acontecerá em Sheffield, Inglaterra, entre 16 e 19 de março. Vinte nadadores foram convocados. Joana, atleta da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN), é a única de um clube do Norte/Nordeste na relação.

    “Será a primeira competição do ano, e já começar fora do Brasil, numa disputa internacional, me deixa muito feliz”, comemora a atleta da Sadef. Joaninha diz ainda que a competição vai ser uma preparação para o Open de natação paralímpica, que acontece em abril, e vai servir de seletiva para o Mundial, em julho. “No meio do ano, quero voltar à Inglaterra para disputar o sétimo mundial da minha carreira. Claro que a gente já pensa nos Jogos Paralímpicos de Paris em 2024, mas vamos dar um passo de cada vez, e nesse momento, meu foco está totalmente voltado para a conquista da vaga no Mundial”, completa.