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    Capital potiguar é sede do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB

    Se atualizar e trocar experiências estão entre os principais objetivos do IV Encontro de Angiologia e Cirurgia Vascular RN & PB que acontece nesta sexta (27) e sábado (28), no Serhs Natal Grand Hotel, reunindo médicos angiologistas e cirurgiões vasculares nacionais e internacionais.

    Com grade científica que abrange diversas situações e inovações, e de maior relevância para a especialidade, o Encontro disponibiliza um programa científico de ponta envolvendo vários temas da área, dentre eles estão: Medicina Regenerativa, Flebologia Moderna; Doença Carotídea e Vertebral; Doença da Aorta Torácica/Toracoabdominal/Aorta-Ilíaca; Tromboembolismo Venoso/Congestão Pélvica; Acesso para Hemodiálise; Doença da Aorta Abdominal; DAOP; Pé Diabético; Terapia Regenerativa, além de Marketing/Gestão de Negócios.

    O evento, presidido por Dr. Gutenberg Gurgel, é também uma oportunidade de networking e tem realização da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, regionais SBACV-RN, e SBACV-PB. “Os dois primeiros anos de edição foram online devido ao período de pandemia, e, este, é o segundo ano presencial, que trouxe inovação, com a vinda do Dr. Rafael Malgor, direto dos Estados Unidos, para acrescentar nesses dias de trocas e estudos, trazendo três temas de suma importância para a especialidade. E também temos palestrantes e participantes de todo o Brasil, o que, sem dúvida agrega e muito, com uma grade científica bem planejada. E já podemos esperar a próxima edição, dessa vez, no mês de junho, em Campina Grande”, revela o Dr. Gutenberg.

    Para o Dr. Márcio Villar, presidente da SBACV-RN, esse Encontro é importantíssimo para os médicos da categoria, o que, também, reflete para a população que pode contar com especialistas cada vez mais capacitados no diagnóstico e nos tratamentos das doenças vasculares. “No evento, temos grandes cirurgiões vasculares e angiologistas experts em cada área de sua atuação, e a união das duas regionais fortalece e agrega também os demais estados do Nordeste, facilitando a participação de outros colegas médicos da localidade”, comenta Dr. Márcio. E para o Dr. Getúlio Câmara, presidente da SBACV-PB, não é diferente. “Estou muito grato e realizado com essa parceria Rio Grande do Norte e Paraíba que está com um nível técnico bastante elevado, e uma variedade de temas e palestrantes riquíssimos. Só tende a crescer e gerar mais frutos”, completa. 

    O evento conta com o patrocínio da Ache; Art Cirúrgica; CardioMedh; Conecta Hospitalar; Ecope; GoldMedic; Inside Medical; Lifetronik Medical; Medicicor; Nano – Sistema Endovascular Apolo; PhoenixMed; Promepe; Servier; SC Medical; SigVaris Group; Venosan; Vinno Brasil e Vitale Hospitalar. Realização SBACV-RN e SBACV-PB, com apoio da SBACV Nacional e comercialização da TecnoMKT.

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    Congresso Brasileiro de Medicina da Família abordará cultura e sabedorias populares

    O Congresso Brasileiro de Medicina da Família e Comunidade (CBMFC), a ser realizado em Fortaleza de 20 a 23 de setembro, fará uma intersecção entre cultura e cura. Essa será a marca da Tenda Paulo Freire, um cantinho especial em que a saúde será pensada e produzida a partir de sabedorias que extrapolam o modelo convencional de medicina, com demonstrações de experiências de cuidado coletivo.

    Roberto Bob, presidente do 17° CBMFC e da Associação Cearense de Medicina de Família e Comunidade (ACEMFC), pontua que o espaço que leva o nome de um dos nossos grandes educadores já virou marca de alguns congressos da área, como o da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).

    “Nós ergueremos a Tenda Paulo Freire no CBMFC por entender que ela abarca aquilo que nem sempre é contemplado pela programação científica formal. É um ambiente onde as pessoas, em especial as inseridas nos movimentos populares, que são quem participa da organização desse point, podem se expressar”, destaca Bob.

    “Precisamos ter em mente que a competência cultural, isto é, a capacidade efetiva do médico e da médica de família e comunidade de cuidar, é fundamental na formação dos profissionais. Os MFCs exercitam a compreensão e o respeito de forma compatível com as crenças e as práticas culturais de saúde do paciente”, complementa Rodrigo Tembiú, que também integra a Comissão Cultural. “Daí a importância da tenda: evidenciar que a ciência não está ‘acima’, mas ao lado da cultura.”

    Rodrigo detalha que o espaço, em cada um dos quatro dias de Congresso, será ocupado por uma perspectiva ou grupo diferente – pajés, rezadeiras, benzedeiras e povos de terreiro, por exemplo, tomarão a frente da Tenda Paulo Freire, que será, inclusive, aberta a toda a população, não apenas aos presentes no CBMFC.

    “Essas experiências, contudo, não ficarão restritas à tenda, se espalharão pelo evento”, frisa o presidente Bob.

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    Medicina avança no tratamento do Mal de Parkinson e neurocirurgião alerta para importância do diagnóstico precoce

    Caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos, a Doença de Parkinson apresenta também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.

    Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.

    A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. De acordo com o neurocirurgião Dr. Thiago Rocha (CRM 6233-RN), houve vários avanços nas técnicas cirúrgicas indicadas para os casos onde o tratamento medicamentoso não consegue controlar os sintomas da doença. “A cirurgia com o implante de DBS, a chamada estimulação cerebral profunda é um marco para o tratamento da doença de Parkinson. É um procedimento seguro, eficaz e que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, diz o neurocirurgião.

    Dr. Thiago continua: “Este procedimento consiste na implantação de eletrodos cerebrais que são conectados a um marca-passo e que tem como objetivo modular aquela região cerebral e melhorar os sintomas da doença”, explica. Atualmente, os dispositivos de estimulação cerebral profunda estão cada vez mais modernos sendo que os atuais trazem eletrodos direcionais onde conseguimos direcionar o campo eletromagnético criado e existem geradores que conseguem identificar o período do dia que o paciente necessita mais da terapia, isso é importante para maximizar resultados e economizar mais a bateria.

    No Brasil, medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras.

    Dr. Thiago Rocha, fala sobre a importância de exames e o diagnóstico precoce, “O diagnóstico precoce é importante para que a doença impacte menos na qualidade de vida do paciente, e nos casos onde são refratários ao tratamento medicamentoso, a cirurgia não pode ser postergada, pois ela faz parte do arsenal terapêutico que pode ajudar estes pacientes”, ressalta. O diagnóstico é clínico, mas exames específicos como ressonância de encéfalo e SPECT com trodat podem são realizados como complementação diagnóstica”, afirma o neurocirurgião.

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    Inscrições para o Revalida começam hoje (16)

    Estão abertas, a partir de hoje (16), as inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023.

    Os interessados em participar do exame têm até o dia 20 para e inscrever por meio do Sistema Revalida. O valor da taxa é R$ 410, devendo ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

    A prova será aplicada no dia 5 de março em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

    Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem participar do exame profissionais brasileiros ou estrangeiros em situação legal no Brasil, que tenham diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

    O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

    A primeira etapa (teórica) é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, com cinco questões.

    Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter à avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.

    Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo

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    Ambulatório LGBTT+ da Uern oferece serviço de escuta e atendimento especializado

    Fruto de uma demanda dos movimentos sociais, o Ambulatório LGBTT+ da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) funciona desde outubro de 2019, oferecendo um espaço de atenção, escuta e atendimento especializado para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais, dentre outras orientações e identidades de gênero. A unidade é a primeira do Rio Grande do Norte a ofertar este tipo de serviço.

    O Ambulatório LGBTT+ funciona na Faculdade de Enfermagem (Faen), com atendimento às quartas-feiras, a cada 15 dias. O espaço disponibiliza atendimentos interprofissionais, atendimentos de nutrição, fisioterapia, psicologia, medicina, terapia hormonal transexualizadora, realização de testagem rápida para IST; coleta de preventivo ampliado, envolvendo os núcleos de enfermagem e serviço social. Em breve, a unidade passará também a oferecer atendimentos odontológicos.

    O Ambulatório é uma das linhas de cuidado do Ambulatório Interprofissional das Residências em Saúde da Uern. O Ambulatório Interprofissional das Residências em Saúde da Uern nasceu da articulação entre os três programas de residências em saúde: Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade, vinculada à Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU), com parceria da Prefeitura de Mossoró; e as Residências Médicas em Ginecologia e Obstetrícia e em Medicina de Família e Comunidade, ambas vinculadas à Comissão de Residência Médica (COREME).

    O professor Rafael Soares, coordenador da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade, explica que o ambulatório surgiu a partir de uma demanda dos movimentos sociais que a Universidade acolheu, organizou e estruturou. O espaço foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e é um serviço com grande representatividade popular.

    “Às vezes essa é a única porta que se abre diante de tantas portas que se fecham ao longo de toda uma vida. A gente tenta ser a porta que acolhe, tem empatia, que respeita as diferenças, as singularidades e tenta dar para todos e todas o melhor cuidado possível. Temos depoimentos muito emocionantes e o fato de o ambulatório ter nascido do movimento social faz com que eles e elas se sintam parte, e realmente são parte. O serviço nasceu a partir de reuniões com o movimento para entender a necessidade e as demandas”, destacou Rafael.

    O Ambulatório LGBTT+ é uma iniciativa do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade – desenvolvido numa parceria entre a Uern e a Prefeitura Municipal de Mossoró – e conta com o apoio do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Ufersa.

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    Estudantes de Medicina discutem acesso à saúde da comunidade trans e travesti

    No Brasil, cerca de 1,9% da população é formada por pessoas transgênero ou não binárias. Embora tenha seus direitos garantidos na teoria, essa população continua enfrentando desafios no âmbito nacional. Entre eles, estão o acesso efetivo aos serviços de proteção e promoção à saúde. Pensando na importância de discutir esse problema, a Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA Brazil) UFRN, com a coordenação do docente Jose Jailson de Almeida Junior, da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), promove, nesta quinta-feira, 10, o evento Atendimento à população trans e travesti: direitos humanos e o acesso à saúde. 

    O público-alvo são estudantes de Medicina e a transmissão acontece via Google Meet, das 19h às 21h. O evento traz ainda um segundo encontro presencial, dia 12 de fevereiro, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/UFRN), voltado apenas aos associados do IFMSA Brazil UFRN e que contempla a carga horária total de 5 horas. A inscrição é feita por meio deste formulário, no qual os participantes devem especificar dados referentes ao curso de graduação e se vão ou não comparecer aos dois dias da atividade. Aos interessados em participar da ação presencial, a taxa é de R$ 13. 

    No primeiro dia, dois temas integram a discussão: Os direitos das pessoas trans e travestis: da política nacional à municipal e Acesso da pessoa trans e travesti ao Serviço de Saúde: serviços ofertados e barreiras para o cuidado integral. As responsáveis por embasar os debates são Emilly Mel Fernandes, psicóloga transgênero e especialista na temática de atendimento à população trans e não binária; e a jornalista Janaína de Lima, que vai focar nos conceitos de identidade de gênero e sexualidade e nos impasses para o atendimento pleno da população trans e travesti. 

    Para promover a aplicação dos aprendizados teóricos na sexta-feira, 12 de fevereiro, a programação apresenta o desenvolvimento de uma atividade prática. A dinâmica vai ser trabalhada por duas médicas: uma profissional de infectologia, que vai abordar fertilidade, reprodução, anticoncepção e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) para pessoas transgênero, e uma médica da família e comunidade (MFC), que será a responsável por direcionar os discentes de Medicina à promoção de atendimentos integrais, humanizados e empáticos.

    Hoje os direitos de acesso à saúde pública da população trans e travesti são guiados pela Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que reconhece a vulnerabilidade e a descriminação a que esse público é submetido. A iniciativa está presente no Sistema Único de Saúde (SUS), que também promoveu, em 2008, o Processo Transexualizador (SUS), responsável por possibilitar a cirurgia de modificação corporal e genital e o acesso ao atendimento multiprofissional. A expectativa é de que a programação do evento possa resultar na absorção das múltiplas dimensões da saúde de trans e travestis e na compreensão do papel social do médico para a garantia dos direitos sanitários desse grupo. 

    Para outras informações, acesse o perfil do IFMSA Brazil UFRN no Instagram. 

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    Inscrições para o Exame Nacional de Residência médica começam hoje

    Começam hoje (20) e vão até o dia 8 de novembro as inscrições para a edição 2021 do Exame Nacional de Residência (Enare). As provas estão marcadas para o dia 12 de dezembro deste ano. Tanto o acesso ao edital como as inscrições podem ser feitas por meio do site do Enare. Para acessar o endereço eletrônico, clique aqui.

    O Enare foi criado em 2020 para otimizar a forma de seleção dos residentes. Mais de 3,2 mil vagas de residência das áreas médica, multi e uniprofissional serão ofertadas em 81 instituições distribuídas em todo o país.

    De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal responsável pelo edital, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), esta edição apresentou um crescimento de aproximadamente 800% no número de vagas e de 900% no número de instituições participantes, na comparação com o último certame.

    Na edição deste ano, as provas serão realizadas em todas as capitais e em mais 23 cidades: Feira de Santana (BA), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Uberlândia (MG), Caratinga (MG), Juiz de Fora (MG), Montes Claros (MG), Dourados (MS), Sinop (MT), Campina Grande (PB), Cascavel (PR), Guarapuava (PR), Londrina (PR), Nova Iguaçu (RJ), Passo Fundo (RS), Pelotas (RS), Bauru (SP), São Carlos (SP), São José do Rio Preto (SP), Campinas (SP), Araguaína (TO), Petrolina (PE) e Joinville (SC).

    Classificação

    A Ebserh explica que o sistema de classificação é semelhante ao do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para seleção de estudantes da graduação em universidade federais. Depois das provas, o candidato terá a nota alcançada na especialidade escolhida e poderá utilizá-la para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, no fechamento do sistema, quem ocupará as vagas. Em seguida, ele é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para a formação de cadastro reserva.

    Fonte: Agência Brasil