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    Exploração sexual infantil na internet bate recorde em 2023

    As denúncias da presença de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet bateram recorde em 2023 – resultado é o maior da série histórica, iniciada em 2006.  Foram 71.867 queixas no ano passado,número 28% superior ao recorde anterior, registrado em 2008 (56.115 denúncias). Em relação a 2022, houve alta de 77,1%. Os dados, divulgados hoje (6), são da organização não governamental (ONG) Safernet.

    Segundo a ONG, três fatores principais motivaram o aumento das denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil: as demissões em massa realizadas pelas big techs, que atingiram as equipes de segurança, integridade e moderação de conteúdo de algumas plataformas; a proliferação da venda de imagens de nudez e sexo autogeradas por adolescentes; e o uso de inteligência artificial para a criação desse tipo de conteúdo.

    As denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil, somadas a outras violações de direitos humanos ou crimes de ódio na internet (xenofobia, tráfico de pessoas, intolerância religiosa, neonazismo, apologia a crimes contra a vida, racismo, LGBTfobia, e misoginia) também foram recorde. Em 2023, a Safernet recebeu um total de 101.313 queixas – o recorde anterior, registrado em 2008, totalizou 89.247 denúncias.

    Entre os crimes de ódio praticados na internet destacaram-se as altas, em relação a 2022, de 252,25% das denúncias de xenofobia, e de 29,97% de intolerância religiosa na rede. De acordo com a ONG, o crescimento das queixas desses dois crimes está atrelado à guerra na Faixa de Gaza, na Palestina, no Oriente Médio.

    Houve queda no número de denúncias de três crimes de ódio entre 2023 e 2022: racismo, que caiu 20,36%; LGBTfobia, -60,57% e misoginia, -57,56%. Segundo a Safernet, a queda nas denúncias desses tipos de crimes em 2023 já era esperada, uma vez que essas denúncias aumentam em anos eleitorais, comportamento registrado em 2018, 2020 e 2022.

    Com Informações da Agência Brasil

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    Denúncias de imagens de abuso sexual infantil na internet crescem 84%

    Entre janeiro e setembro deste ano, as denúncias de imagens de abuso e de exploração sexual infantil na internet cresceram 84% em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso é o que revelou a organização não governamental Safernet, que desde 2005 atua na promoção dos direitos humanos na internet.

    Nesse período, a Safernet recebeu 54.840 novas denúncias de conteúdos com imagens de crianças abusadas sexualmente. No ano passado, foram 29.809 novas denúncias. Em entrevista nesta quarta-feira (25), o presidente da Safernet Brasil, Thiago Tavares, alertou que esses dados são referentes a “novos conteúdos ou novas páginas”, que nunca tinham sido denunciadas antes.

    “Isso chama a atenção para o fato de que novos conteúdos e novas imagens estão sendo produzidas e estão sendo disponibilizadas na internet e colocando mais crianças em risco não só para acessar conteúdo dessa natureza mas também de serem vítimas de situações de assédio e de abuso”, disse Tavares.

    Para ele, parte desse aumento se deve a um novo fenômeno que tem preocupado muito a Safernet: a venda de packs ou de pacotes. “São imagens autogeradas por adolescentes e vendidas na forma de pacotes em aplicativos de troca de mensagens, em aplicativos como o Discord e Telegram. São sobretudo populações vulneráveis, que estão em condição de vulnerabilidade socioeconômica e crianças das classes D e E que estão produzindo imagens íntimas de si mesmas, de nudez, ou eventualmente manipulando a genitália, introduzindo objetos em genitália e produzindo vídeos e fotos dessas cenas e vendendo ou trocando por cupons de jogos e créditos de celular. Esse é um fenômeno que os pais geralmente não sabem e não acompanham.” 

    Tavares alertou que esse tipo de imagens e vídeos não só fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas coloca a criança e o adolescente em risco. “Você não consegue conter depois a disseminação e a viralização dessas imagens.”

    Esses dados revelados pela Safernet são condizentes com dados de operações da Polícia Federal que envolvem crimes cibernéticos e que tiveram crianças e adolescentes como vítimas. Só neste ano foram realizadas 627 operações dessa natureza, o que significou aumento de quase 70% em comparação ao ano passado.

    “De alguma maneira, estão acontecendo investigações e prisões estão sendo feitas. Mas é como enxugar gelo porque o crime continua avançando. E, em se tratando de produção de imagens, a solução não é pela via policial. Não é aplicando medida socioeducativa para um adolescente que você vai resolver o problema. Esse adolescente é vítima de uma situação de exploração comercial da sua sexualidade. Ele não está produzindo porque ele quer ficar famoso na rede, mas por uma troca: há alguém disposto a pagar por isso”, explicou.

    Acesso à internet cada vez mais cedo

    Os dados da Safernet foram divulgados durante o 8º Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, realizado hoje na capital paulista, e que revelou que as crianças estão acessando a internet cada vez mais cedo no Brasil. Esse estudo, que foi conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou que 24% do total de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos acessam a internet pela primeira vez antes dos 6 anos de idade. Em 2015, esse primeiro acesso à internet acontecia mais tarde: 16% acessavam a internet pela primeira vez aos 10 anos de idade, enquanto 11% faziam esse primeiro acesso quando tinham menos de 6 anos.

    Para Tavares, o fato de crianças acessarem a internet cada vez mais cedo preocupa. “O acesso [à internet] é cada vez mais cedo e sem supervisão. Essa é uma combinação explosiva”, disse.

    A prevenção da disseminação de imagens de abuso e da exploração sexual infantil na internet, disse Tavares, passa pelo ensino de educação sexual nas escolas.

    “É absolutamente necessário falar sobre educação sexual nas escolas. As escolas precisam romper esse tabu e falar sobre esse assunto porque as crianças e adolescentes estão entrando em contato com conteúdos que são inapropriados para sua idade e estão tendo comportamentos de risco”, defendeu.

    Segundo ele, falar sobre educação sexual é importante também para que a criança aprenda a reconhecer situações de abuso e de violência.

    Ele alerta também para a necessidade de os pais ficarem mais atentos ao que seus filhos estão fazendo na internet. “É fundamental que eles acompanhem a navegação dos filhos. E é possível fazer isso hoje com apoio da tecnologia. Os sistemas operacionais como o Android, por exemplo, que é usado por 85% da população brasileira que tem acesso ao celular, tem um aplicativo chamado Family Link, que permite que os pais acompanhem em tempo real a navegação dos seus filhos e permite definir horário de uso, sites permitidos e observar interações com estranhos”, destacou. “A pior coisa que um pai ou uma mãe pode fazer é dar de presente um celular a uma criança e deixá-la explorá-lo sozinha. É como se você deixasse seu filho em uma rua, sozinho, explorando regiões de venda de drogas e de altos índices de criminalidade”, comparou.

    “Temos que estar em cima, sempre observando o que as crianças estão acessando. Temos que fazer um controle e ver que tipos de redes sociais elas querem acessar”, reforçou Estela Beraquet Costa, delegada da Polícia Federal, durante o simpósio.

    Expressão

    A Safernet não utiliza a expressão “pornografia infantil” para se referir a esse tipo de crime, preferindo utilizar “imagens de abuso e exploração sexual infantil” ou “imagens de abusos contra crianças e adolescentes”. Isso porque, segundo a ONG, a expressão pornografia pressupõe o consumo passivo do conteúdo, diminuindo a percepção de gravidade dos que têm acesso a essa imagem e as distribuem. Para a Safernet, quem consome imagens de violência sexual infantil é cúmplice do abuso e da exploração sexual infantil.

    No Brasil, o ECA prevê como crime a venda ou exposição de fotos e vídeos cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Também são crimes a divulgação dessas imagens por qualquer meio e a posse de arquivos desse tipo.

    “Para quem produz imagens pornográficas ou com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, o ECA prevê pena de quatro a oito anos de reclusão. Quem armazena essas imagens em um pen-drive, celular ou computador incorre no crime de armazenamento, cuja pena é de um a três anos de reclusão. Quem assedia, alicia ou estimula a participação de crianças e adolescentes em cenas pornográficas ou de sexo explícito tem pena de um a quatro anos de reclusão. E quem compra, vende ou expõe a venda de imagens dessa natureza também incorre em pena de quatro a oito anos de reclusão. E essas penas são somadas a depender das múltiplas condutas que o agente venha a cometer. Então, se ele filmou, fotografou, armazenou, divulgou e vendeu, ele pode ter uma pena mínima de dez anos, podendo chegar a 20 anos de reclusão, fora o abuso em si, que é uma pena separada.”

    Denúncias

    As denúncias de páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas na Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil. Em caso de suspeita de violência sexual contra crianças ou adolescentes, deve ser acionado o Disque 100.

    “Se algum usuário encontrar imagens de abuso sexual, em qualquer lugar da internet, não feche os olhos e nem se omita. Denuncie. A denúncia é completamente anônima. Basta acessar o formulário e o endereço www.denuncie.org.br”, destacou Tavares.

    Agência Brasil

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    Casa Museu Ema Klabin apresenta o musical Cabaret das Polacas; espetáculo também poderá ser visto no YouTube

    No próximo dia 15 de abril de 2023, das 17h às 18h, a Casa Museu Ema Klabin apresenta o musical Cabaret das Polacas. O espetáculo é baseado na história real de jovens judias, oriundas de aldeias pobres do Leste Europeu, que foram forçadas pelas circunstâncias a se prostituir quando chegaram ao Brasil. Com concepção, produção e roteiro da cantora e compositora Nicole Borger, o musical gratuito tem 100 lugares presenciais e será transmitido ao vivo pelo Canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin.

    Seduzidas por falsas promessas de casamentos e uma vida melhor no novo continente, milhares de jovens judias foram convencidas por uma organização criminosa chamada Zwi Migdal a deixar seus lares e suas famílias em busca de novos destinos. 

    No Brasil, essas mulheres foram repudiadas, tanto pela sociedade como pela própria comunidade judaica, o que as levou a criar associações de ajuda mútua para manter as tradições judaicas e o enterro digno. Em diversos países, elas construíram cemitérios e sinagogas próprias. 

    Para realizar o musical, a cantora e compositora Nicole Borger dedicou-se a uma intensa pesquisa de repertório em Buenos Aires, Nova York e São Paulo e levantou diversas canções do período, algumas cômicas e outras dramáticas. 

    “No musical Cabaret das Polacas prestamos uma homenagem carinhosa a essas mulheres, tirando sua história do canto obscuro e esquecido e dignificando sua coragem e resiliência diante da vida áspera que tiveram”, diz Nicole. 

    O espetáculo é formado por Ahuva Flit, Rafael Zolko e Nicole Borger (canto e dramatização) e pelos instrumentistas Daniel Szafran (piano/teclado), Vicente Falek (acordeon) e André Fajersztajn de Almeida (clarinete). A direção cênica é de Leslie Marko e cenário e produção de Yara Leite e Adriana Amorim. 

    Palestra

    Além do musical, na quarta-feira, 12 de abril, das 19h às 21h, a professora Beatriz Kushnir, pós-doutora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), ministra a palestra Mulheres Polacas, uma temática atual. 

    Neste encontro, baseado nas perspectivas de uma história da cultura, a palestrante expõe sua pesquisa sobre as polacas e seus desdobramentos. Elas fundaram sociedades de ajuda mútua em cada cidade onde viveram, nas quais buscavam construir e exercitar sua identidade cultural e religiosa. A pesquisa localizou cinco destas sociedades, no Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Buenos Aires e Nova York, debruçando-se nas duas primeiras por encontrar documentação inédita.

    O objetivo do encontro é trazer a fala de um grupo marginalizado e excluído e perceber sua trajetória, deixando de lado, assim, análises de terceiros e visões estereotipadas.

    Serviço: 

    Palestra Mulheres polacas, uma temática atual 

    quarta-feira, 12 de abril de 2023 

    das 19h às 21h

    95 vagas por ordem de inscrição

    Plataforma Zoom

    Inscrição: https://emaklabin.org.br/palestras/mulheres-polacas-uma-tematica-atual

    Musical Cabaret das Polacas

    sábado, 15 de abril de 2023

    das 17h às 18h

    100 lugares presenciais por ordem de chegada e transmissão ao vivo pelo Canal da Casa Museu Ema Klabin no YouTube

    Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

    Entrada franca* 

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    Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

    Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

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    Educação midiática ensina a identificar boatos e checar informações, dizem especialistas

    Sete em cada dez jovens de até 15 anos no Brasil não distinguem fatos de opiniões, segundo pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    Para reverter esse cenário, especialistas apostam na educação midiática como resposta para reconhecer fakes news, discursos de ódio e também produzir e compartilhar mensagens com responsabilidade. Na avaliação deles, a manutenção da democracia também depende de uma sociedade bem informada.  

    A educação midiática é um conjunto de habilidades para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos.

    Para a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco, esse tipo de formação é importante para todos os cidadãos. O instituto coordena o Educamídia, programa de capacitação de professores e engajamento da sociedade no processo de educação midiática.

    “Na medida que o cidadão, o jovem, passa a saber reconhecer a informação, saber o propósito daquela informação que chega até ele, saber reconhecer a fonte,  o porquê que aquela informação chegou até ele, saber fazer uma busca, saber verificar de onde veio aquela informação, adquirindo as competências para saber produzir conteúdo – de modo que ele se aproprie da tecnologia para melhorar sua autoinstrução, melhorar o seu protagonismo -, ele vai participar melhor da sociedade”, avalia.

    Patrícia defende que a educação voltada para formar pessoas com pensamento crítico e aptas a consumir, analisar e produzir conteúdos e informações deve ser uma política pública de educação.

    Absurdos

    A estudante Milena Teles, 23 anos, afirma que consegue reconhecer quando uma desinformação surge nas redes sociais. “Aparecem mensagens muito absurdas que você sabe de cara que é uma fake news como: o limão cura a covid ou tomar um chá todo dia em jejum vai curar ou prevenir o câncer. Coisas muito absurdas sempre serão mentiras”, afirma.

    A análise, entretanto, nem sempre está ao alcance de crianças e jovens. “Para pessoa adulta já é difícil, às vezes, sem ter uma prática, sem ter uma orientação de checagem de fato, saber quando uma informação é verdadeira ou falsa, se é rumor, boato ou se ela corresponde a um fato que está sendo noticiado, imagina para crianças e adolescentes”, avalia a pesquisadora do Sou_Ciência  da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Jade Percassi.

    Tema nas escolas

    Segundo o secretário de Políticas Digitais, João Brant, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento que define os conteúdos de aprendizagem essencial dos alunos – prevê a educação midiática como  um tema transversal e eletivo nas escolas. Por isso, segundo ele, o momento é de produzir conteúdos e formar professores.

    “Apostamos na educação midiática tanto do ponto de vista formal como informal, tanto em parceria com o MEC, na articulação com as secretarias de educação, quanto em relação a atividades de promoção de cursos, oficinas, conteúdos mais rápidos como chave para enfrentamento do problema no país”, afirma.

    De acordo com Patricia Blanco, secretarias de educação de diversos estados  já abriram espaço tanto para a formação de professores como para a inclusão da temática em seus currículos.

    A presidente do Palavra Aberta cita como exemplo o estado de São Paulo,  que fez uma revisão do currículo e incluiu  dentro da disciplina de Tecnologia e Inovação todo o conceito de educação midiática. Segundo ela, todos os alunos de ensino fundamental 2 e ensino médio têm, há um ano, acesso a esse tipo conteúdo. Outros estados estão implantando o tema de forma transversal como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Ceará. 

    Conforme ela, a perspectiva é que, nos próximos anos, o tema se torne recorrente e que a formação faça diferença na vida dos alunos.

    Formação abrangente

    Para o secretário de Políticas Digitais, João Brant, a formação digital deve ser ainda mais abrangente. Ele ressalta que existem os nativos digitais que lidam muito bem com as tecnologias. “Mas, não necessariamente, com todos os instrumentos e repertórios para interpretar e identificar a desinformação, identificar fake news e perceber os problemas que circulam nas redes”.

    Os conteúdos digitais, entretanto, também têm sido consumidos por uma população mais velha, em idade adulta ou idosa, que acaba sendo mais suscetível à desinformação e às fake news, segundo Brant.

    Maria Helena Weber, do Observatório da Comunicação Pública, defende que a formação digital deva ocorrer em qualquer momento da vida escolar.  “É preciso que se tenha referência, se possa estudar, se possa ter acesso a uma discussão a um debate do que significa a comunicação digital hoje, as redes sociais hoje e para isso é preciso oferecer instrumentos para que as pessoas não sejam tão vulneráveis.”

    Audiência

    O Supremo Tribunal Federal retoma nesta terça-feira (28) uma audiência sobre o Marco Civil da Internet. O debate deveria ter ocorrido em 2020 e foi suspenso por causa da pandemia de covid-19.

    No mês passado, especialistas e governos discutiram soluções regulatórias para a atual crise de desinformação em ambiente online, em Paris, durante a conferência global Por Uma Internet Confiável, realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Agência Brasil

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    Vendas pela internet são alvos de campanha global neste Natal

    Segurança em primeiro lugar, é o nome da campanha global que reúne 21 países, incluindo o Brasil, coordenada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A campanha visa orientar os consumidores para que possam fazer escolhas seguras no momento de suas compras de Natal pela internet.

    No Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), com o apoio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), fará todo o trabalho de orientação e fiscalização de produtos vendidos por meio on-line.

    A campanha se baseia em uma análise realizada em 2021, nos países envolvidos, que identificou venda de produtos irregulares e não adequados ao ambiente de comércio pela internet, sobretudo em marketplaces.

    De acordo com a Senacon, o resultado da varredura feita no território nacional acendeu um sinal de alerta, pois brinquedos banidos por oferecer riscos permaneciam sendo comercializados.

    De 2017 a 2019, brinquedos e jogos estavam entre os três principais grupos de produtos recolhidos em todo o mundo.

    No caso dos brinquedos, o consumidor deve verificar a presença de faixa etária indicada, apropriada para a idade da criança e a presença da certificação.

    Em relação aos eletrodomésticos devem ser verificados:

    Selo de segurança:  183 tipos de eletrodomésticos possuem o selo do Inmetro, atestando que foram avaliados quanto à segurança. Isso inclui: aspiradores de pó, máquinas de cortar cabelo, lava-louças, batedeiras e processadores de alimentos, que são produtos que tiveram expressivo crescimento de vendas durante o isolamento social, entre outros.

    Etiqueta de eficiência energética: entre esses eletrodomésticos, alguns também devem apresentar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, informando sobre a eficiência energética e o consumo de energia. Ex.: geladeiras, televisores, etc.

    Selo Ruído: os aparelhos que fazem mais barulho (liquidificadores e secadores, por exemplo) devem ter esse selo na embalagem, informando a potência sonora em decibéis e classificando os aparelhos de 1 (mais silencioso) a 5 (menos silencioso).

    Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr

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    Operação conjunta do MPRN e Polícia Civil combate pornografia infantojuvenil em Natal

    O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Civil potiguar deflagraram nesta terça-feira (28) a operação Arcanjos II. O objetivo é combater o crime de armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Ao todo, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três bairros de Natal.

    Dois homens e uma mulher são suspeitos de cometerem os crimes. As investigações conjuntas do MPRN e da Polícia Civil apontam que o trio baixava imagens e vídeos da internet com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. No cumprimento dos mandados, dois homens foram presos em flagrante por armazenarem material pornográfico infantojuvenis em computadores.


    Na ação, foram apreendidos aparelhos telefônicos, computadores, pen drives e todos os eletrônicos capazes de armazenar fotos, arquivos de áudio e vídeo, além de mensagens escritas. O material apreendido será encaminhado ao laboratório forense computacional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRN, para ser analisado.

    O MPRN e a Polícia Civil ainda investigam o cometimento de outros delitos pelos mesmos alvos.

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    Brasileiros passam 41 anos, 3 meses e 13 dias de suas vidas online

    Uma nova pesquisa conduzida pela companhia de cibersegurança NordVPN revelou que os brasileiros passam 41 anos, 3 meses e 13 dias de suas vidas online. Comparado com a média da expectativa de vida, que no Brasil é de 75,9 anos, isso equivale a mais de metade de suas vidas.

    Durante uma semana típica, os brasileiros passam mais de 91 horas usando a internet, o que resulta em quase quatro dias. Isso se traduz em 197 dias por ano, ou mais de 41 anos durante uma vida.

    Dessas 91 horas semanais, pouco mais de 19 horas são gastas trabalhando, enquanto as quase 72 horas restantes são para diversas atividades online.

    O horário médio em que os brasileiros começam a navegar na internet todos os dias é às 8h33 e só desconectam por volta das 22h13.

    Maior quantidade de tempo é gasto fazendo streaming de programas de TV e filmes

    A maior parte do tempo gasto pelos brasileiros por semana – 13 horas e 3 minutos – é usada para fazer streaming de programas de TV e filmes em plataformas como a Netflix. Apenas uma hora a menos – 12 horas e 18 minutos – é gasta para assistir a vídeos, por exemplo, no YouTube.

    As outras 11 horas e 19 minutos por semana são dedicadas a percorrer os canais das redes sociais, como Facebook, WhatsApp e Instagram, enquanto 6 horas e 13 minutos são gastas ouvindo música no Spotify, Deezer, Amazon music, etc.

    Além disso, durante 5 horas e 28 minutos semanais, os brasileiros seguem aulas/tutoriais online, e as outras 4 horas e 35 minutos são dedicadas à gestão da vida, como no uso de bancos online.

    Brasileiros estão ativamente dando suas informações pessoais

    A pesquisa mostra que 36% dos brasileiros não imaginam seu dia sem internet e 43,5% dependem da internet para a maioria de seus hobbies. Essa dependência os força a compartilhar muitas de suas informações confidenciais.

    Entre os detalhes mais divulgados publicamente estão nome e sobrenome (91,5%), data de nascimento (86,1%), endereço completo (81,4%), número de seguridade nacional (62,4%), status de relacionamento (43,9%), além de cargo (40,6%) e dados bancários (29%).

    Após serem questionados sobre o que abririam mão para que suas informações pessoais fossem excluídas permanentemente da internet, os brasileiros disseram beber álcool (30,5%), fumar maconha (27,8%) ou jogar videogame (20,3%).

    “Hoje, a maior parte de nossas vidas pode ser conduzida online, desde fazer pagamentos até obter entretenimento por conta própria com programas de TV e jogos. E é por isso que devemos prestar atenção especial às ameaças cibernéticas online. Mensagens personalizadas que criam um senso de urgência, remetentes suspeitos ou desconhecidos, linguagem pobre, anexos e links incertos, esses são os primeiros sinais de uma fraude a serem observados. Abra apenas anexos de pessoas em quem você confia e, se houver alguma dúvida, não hesite em discutir o caso com seus colegas e amigos”, alerta Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN.

    Metodologia: A pesquisa foi encomendada pela NordVPN e conduzida pela empresa externa Cint, de 3 a 4 de janeiro de 2022. O público-alvo da pesquisa foram residentes no Brasil com mais de 18 anos, e a amostra foi retirada de usuários nacionais da Internet. Cotas foram colocadas em idade, sexo e local de residência.

    Tempo gasto online durante uma semana típica:

    Compras online shopping – 3 horas 40 minutos

    Streaming de programas de TV shows/filmes – 13 horas 3 minutos

    Redes sociais – 11 horas 19 minutos

    Ouvir música – 6 horas 13 minutos

    Assistir a vídeos – 12 horas 18 minutos

    Gestão da vida – 4 horas 35 minutos

    Pesquisas – 3 horas 14 minutos

    Chamadas de vídeo – 3 horas 11 minutos

    Jogos – 4 horas 20 minutos

    Seguir aulas/tutoriais – 5 horas 28 minutos

    Procurar receitas – 3 horas 20 minutos

    Trabalho – 19 horas 34 minutos

    = 91 horas 24 minutos  

    Sobre a NordVPN 

    A NordVPN é o provedor de serviços VPN mais avançado do mundo, usado por milhões de usuários da Internet em todo o mundo. A NordVPN fornece criptografia de VPN dupla, Onion Over VPN, e garante privacidade com rastreamento zero. Um dos principais recursos do produto é a Proteção contra Vírus e Ameaças, que bloqueia sites maliciosos, malware, rastreadores e anúncios.

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    Acesso à internet pública exige que aluno veja propaganda do governo Bolsonaro

    O programa do Wi-Fi Brasil, do projeto Conecta Brasil, sob responsabilidade do Ministério das Comunicações, tem a maior parte da verba do projeto destinada às regiões Norte e Nordeste, onde Bolsonaro teve pior desempenho nas Eleições 2018.

    Cada vez que alguém acessa a rede por qualquer motivo, as peças publicitárias do governo são reproduzidas.

    De acordo com estimativas do Ministério da Comunicação, pelo menos 26 milhões de brasileiros passaram a ter acesso à banda larga por meio do Conecta Brasil — o programa do governo tem um orçamento de R$ 2,7 bilhões, com 91% destinado a estados do Norte e Nordeste.

    No último mês de maio, durante a inauguração de um desses sinais públicos de Wi-Fi, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou que a internet era uma fonte alternativa de informações ao que chamou de “notícias contra o presidente”.

    Acesse a reportagem completa AQUI.

    Você também pode acompanhar matérias sobre o assunto:

    https://tecnoblog.net/497968/internet-publica-chega-a-povoados-com-propaganda-obrigatoria-pro-bolsonaro/

    https://www.brasil247.com/midia/acesso-a-internet-publica-exige-que-aluno-assista-a-publicidade-do-governo-bolsonaro

    https://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2021-09-27/acesso-internet-publica-aluno-propaganda-governo-jair-bolsonaro.html