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    Sesap alerta para riscos à saúde no período de queimadas e incêndios no RN

    No Rio Grande do Norte, o período de outubro a janeiro é caracterizado por maior frequência de focos de queimadas e incêndios, além de situações de baixa umidade relativa do ar e de precipitação, provocando diversos riscos à saúde, em virtude da emissão de poluentes atmosféricos e da presença de fogo.

    “A poluição atmosférica é o maior fator de risco ambiental à saúde, causando milhões de mortes evitáveis anualmente, além de contribuir para o adoecimento agudo e crônico da população. Manter boas condições da qualidade do ar que respiramos é fundamental para melhorarmos nossa qualidade de vida. Cuidar do nosso ar é também cuidar da gente”, observou a subcoordenadora de vigilância ambiental da Sesap, Aline Paiva.

    A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM), vem atuando de forma intra e intersetorial para reduzir a exposição da população às queimadas e incêndios e minimizar os consequentes efeitos à saúde. Confira aqui algumas orientações à população:

        • Beber bastante líquido, para manter as vias respiratórias úmidas e protegidas;
        • Evitar atividades que emitem poluentes atmosféricos no ar doméstico, como fumar e usar fogão a lenha;
        • Em casos de exposição intensa à fumaça, fazer o uso de máscaras apropriadas (modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100). O uso da máscara facial descartável ou de tecido visa proteger contra a infecção por COVID-19, que pode ser agravada pela exposição aos poluentes da fumaça;
        • Evitar trabalho pesado, atividades e exercícios ao ar livre quando a qualidade do ar estiver prejudicada pela fumaça;
        • Não queimar lixo;
        • Não jogar cigarros ou fósforos acesos em áreas de vegetação;
        • Não acender fogueiras;
        • Não soltar balões ou fogos de artifícios;
        • Não transportar ou manusear líquidos inflamáveis;
        • Manter em fácil acesso os telefones de emergência dos órgãos locais de resgate, atendimento médico e combate às queimadas: Infrações e crimes ambientais – 0800 281 1975 / Bombeiros – 193 / Denúncias – 190

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    Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil do RN alertam sobre incêndios florestais

    Vegetação em chamas, perigo à vida e danos econômicos. Os incêndios florestais são verdadeiras catástrofes ambientais. De acordo com os relatórios divulgados pelo Comando Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), foram atendidas 307 ocorrências de combate a incêndios florestais em todo o estado durante os meses de agosto e setembro de 2022.

    O Corpo de Bombeiros alerta que em caso de necessidade, como os agricultores que preparam seus terrenos, é importante fazer aceiros, que são faixas ao longo das cercas aonde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo, cuja finalidade é prevenir a passagem do fogo para a área de vegetação. Também devem observar qual o melhor tempo e horário. Em 2021, no mesmo período, foram atendidas 507 ocorrências de incêndio florestal no Rio Grande do Norte.

    Outra recomendação do CBMRN é que os terrenos baldios sejam mantidos limpos, sem entulhos e se alguém perceber algum foco de incêndio deve entrar em contato imediato com o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do telefone 193.

    Plano de Prevenção Estadual

    Inserido no Plano Estadual de Prevenção Ambiental e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais, conhecido como RN Sem Chamas, o Corpo de Bombeiros do RN atua ao lado da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do RN, Polícia Militar, Polícia Civil, do Itep, IDEMA e da Semarh. O objetivo é realizar ações integradas e educativas, de monitoramento, de investigação em resposta às queimadas e combate aos incêndios florestais do RN.

    O plano RN Sem Chamas possibilita a união de esforços das instituições que atuam direta e indiretamente na prevenção e enfrentamento dessas situações de risco e infrações ambientais. O intuito é reduzir ocorrências, elaborar mapas para monitoramento, educação ambiental e diminuir a degradação.