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    Projeto da UFRN oferece acompanhamento psicológico e fisioterapêutico para mulheres

    Promover uma educação em saúde para o público feminino, a partir de acompanhamentos fisioterapêuticos e psicológicos. É com esse objetivo que atua o projeto de extensão Gestar e Cuidar, ligado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN). Sob coordenação de Vanessa Patrício, professora da Instituição, os encontros são realizados gratuitamente, e acontecem toda segunda-feira, às 18h30, na Clínica Escola de Fisioterapia da unidade acadêmica em Santa Cruz. 

    Com atuação desde o ano de 2018, o projeto de extensão  surgiu a partir da necessidade de informar às gestantes e aos acompanhantes acerca de assuntos relacionados à gestação, parto, pós-parto, cuidados com bebê e direitos da mulher grávida. Além desse público, os encontros são destinados, também, a mulheres que estejam no puerpério, com incontinência urinária, com câncer de mama ou ginecológico, ou que apresentam cólicas menstruais intensas.  

    Vanessa Patrícia explica que ao decorrer dos encontros, dúvidas são esclarecidas, por meio de um apoio interprofissional, com a colaboração de estudantes voluntários dos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e Psicologia da Facisa. “Podemos levar a educação em saúde, e dar aquele suporte que nossas grávidas tanto precisam neste momento”, acrescenta a coordenadora do projeto. 

    As mulheres que participam das atividades recebem atendimentos individuais de Fisioterapia, voltadas aos períodos de gestação, parto e pós-parto, além de queixas relacionadas aos músculos do assoalho pélvico. Ainda como parte das ações do Gestar e Cuidar, a cada 15 dias, ocorrem momentos em grupo com a mediação de alunos de Psicologia, com orientações sobre os cuidados com a saúde mental.

    Mais de 100 mulheres beneficiadas⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀                         

    Segundo a docente, desde a criação do Gestar e Cuidar, mais de 100 mulheres já foram beneficiadas com as ações. Vanessa ressalta, ainda, que são realizadas atividades de educação em saúde e atendimentos interprofissionais, o que é um diferencial do projeto. “Mulheres que, muitas vezes, não teriam acesso aos serviços de Fisioterapia e Psicologia recebem acolhimento e acompanhamento gratuitos e baseados em evidências científicas”, salienta.

    A docente explica que é esperado elevar o número de mulheres atendidas no projeto, além de fortalecer as atividades que já são desenvolvidas, tanto presencialmente quanto por meio das mídias sociais. Para mais informações e inscrições, as mulheres interessadas devem entrar em contato pela página do Instagram do grupo Gestar e Cuidar

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    Curso de Fisioterapia da UFRN realiza estudo de pessoas com dores no pescoço

    Dores crônicas no pescoço são responsáveis por afetar a qualidade de vida de aproximadamente metade da população. Essa alta prevalência, muitas vezes sem vínculos com doenças específicas, motivou pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN) a conduzir um trabalho sobre o tema e a oferecer atendimento gratuito aos participantes. Os interessados podem agendar uma avaliação pelos números de WhatsApp (84) 99614-8583, 99408-2374 ou 99494-9696. 

    O público-alvo dessa pesquisa são pessoas entre 18 e 50 anos que sentem dores no pescoço há pelo menos três meses. Outra condição é que essas dores não podem ter associação com alguma doença específica. Quem se encaixar nessas condições pode solicitar um agendamento para a realização de uma avaliação. Segundo Wouber Hérickson de Brito, professor do Departamento de Fisioterapia (DFST/UFRN), após a avaliação, os pacientes selecionados são submetidos a um tratamento de oito semanas. Por isso, é exigida a disponibilidade para duas sessões presenciais semanais no Departamento de Fisioterapia, no Campus Central da UFRN. Todo o atendimento é oferecido gratuitamente.

    A atividade é realizada em parceria entre o Departamento de Fisioterapia, o Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, o Grupo de Estudo e Pesquisa em Avaliação e Prescrição de Exercício (Gepade) e a Liga de Estudo e Atendimento em Fisioterapia Esportiva (Lefern).

    Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail  hericksonfisio@yahoo.com.br.

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    Ambulatório LGBTT+ da Uern oferece serviço de escuta e atendimento especializado

    Fruto de uma demanda dos movimentos sociais, o Ambulatório LGBTT+ da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) funciona desde outubro de 2019, oferecendo um espaço de atenção, escuta e atendimento especializado para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais, dentre outras orientações e identidades de gênero. A unidade é a primeira do Rio Grande do Norte a ofertar este tipo de serviço.

    O Ambulatório LGBTT+ funciona na Faculdade de Enfermagem (Faen), com atendimento às quartas-feiras, a cada 15 dias. O espaço disponibiliza atendimentos interprofissionais, atendimentos de nutrição, fisioterapia, psicologia, medicina, terapia hormonal transexualizadora, realização de testagem rápida para IST; coleta de preventivo ampliado, envolvendo os núcleos de enfermagem e serviço social. Em breve, a unidade passará também a oferecer atendimentos odontológicos.

    O Ambulatório é uma das linhas de cuidado do Ambulatório Interprofissional das Residências em Saúde da Uern. O Ambulatório Interprofissional das Residências em Saúde da Uern nasceu da articulação entre os três programas de residências em saúde: Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade, vinculada à Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU), com parceria da Prefeitura de Mossoró; e as Residências Médicas em Ginecologia e Obstetrícia e em Medicina de Família e Comunidade, ambas vinculadas à Comissão de Residência Médica (COREME).

    O professor Rafael Soares, coordenador da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade, explica que o ambulatório surgiu a partir de uma demanda dos movimentos sociais que a Universidade acolheu, organizou e estruturou. O espaço foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e é um serviço com grande representatividade popular.

    “Às vezes essa é a única porta que se abre diante de tantas portas que se fecham ao longo de toda uma vida. A gente tenta ser a porta que acolhe, tem empatia, que respeita as diferenças, as singularidades e tenta dar para todos e todas o melhor cuidado possível. Temos depoimentos muito emocionantes e o fato de o ambulatório ter nascido do movimento social faz com que eles e elas se sintam parte, e realmente são parte. O serviço nasceu a partir de reuniões com o movimento para entender a necessidade e as demandas”, destacou Rafael.

    O Ambulatório LGBTT+ é uma iniciativa do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade – desenvolvido numa parceria entre a Uern e a Prefeitura Municipal de Mossoró – e conta com o apoio do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Ufersa.

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    Departamento de Fisioterapia da UFRN realiza atendimentos gratuitos para pacientes com tontura ou desequilíbrio

    O Departamento de Fisioterapia (DFST), vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do projeto de extensão Reabilitação Vestibular em pacientes com Disfunções Otoneurológicas, está realizando atendimentos gratuitos para a população com queixas de disfunções vestibulares (“labirintites”, tontura, vertigem ou desequilíbrio postural). As consultas são realizadas todas as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h. Para participar é necessário possuir encaminhamento médico.

    O projeto realiza atendimentos fisioterapêuticos baseados em exercícios e manobras terapêuticas, que promovem o alívio de sintomas relacionados às alterações otoneurológicas, que incluem as chamadas labirintites, tontura, vertigem ou desequilíbrio postural e auxiliam também na melhora da sensibilidade ao movimento e do equilíbrio postural. Além disso, a ação é uma parceria com o Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e contribui, assim, para a formação acadêmica diferenciada dos alunos do Departamento de Fisioterapia, no âmbito da graduação e da pós-graduação, em relação ao aprendizado teórico e prático, por ampliar o campo de estágio para o corpo discente.

    Com atuação desde 2016, no DFST, o projeto tem como objetivo fornecer atendimento fisioterapêutico e avaliação clínica especializada. O público-alvo é tanto a comunidade interna da Universidade, discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da UFRN, técnicos do Divisão de Atenção à Saúde do Servidor (DAS) e servidores aposentados com disfunções otoneurológicas, quanto o público externo da cidade de Natal e do interior do Rio Grande do Norte.

    “O presente projeto dispõe-se a colaborar com a melhoria da condição de saúde de indivíduos que possuem essas disfunções, promovendo atendimento gratuito e de qualidade. Vale destacar que há uma carência no Sistema Único de Saúde (SUS) de serviços de reabilitação para pacientes otoneurológicos. Propicia, também, ensino aos alunos, pois os discentes participantes são estimulados a ganhar autonomia ao traçarem objetivos e condutas para os pacientes e por desenvolverem a capacidade de discutir os casos com os preceptores, de forma crítica e baseada em evidências científicas”, esclarece Karyna Figueiredo, docente do curso de fisioterapia e coordenadora da ação.

    A professora afirma ainda que os alunos, ao participarem deste projeto, aderem a um diferencial ao assumirem o mercado de trabalho, visto que a área da Fisioterapia apresenta poucos profissionais atuantes. Ademais, tem proporcionado incentivo à pesquisa, devido à diversidade dos casos que são atendidos. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a recepção do Departamento de Fisioterapia pelo telefone (84) 3342-2385, falar com Lucas Araújo pelo número (84) 98729-8408 ou contactar os organizadores do projeto pelo Instagram.

    Foto: Freepik

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    Clínica Escola da UFRN oferece teleatendimento em Fisioterapia

    Com o auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), a Telereabilitação promove atendimentos profissionais on-line e permite que pacientes acometidos por problemas como dores crônicas e doenças neurológicas possam recuperar suas capacidades físicas e funcionais. Considerando a importância  dessa atividade, sobretudo para pessoas que moram em regiões afastadas dos serviços de saúde, um projeto da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) oferece teleatendimento em Fisioterapia para pessoas maiores de 18 anos e que apresentam problemas neurológicos, ortopédicos ou reumatológicos.

    A iniciativa integra as atividades de extensão desenvolvidas pela Clínica Escola de Fisioterapia (Facisa/UFRN)  e, desde 2020, vem atuando com a colaboração de alunos de Fisioterapia do 5°, 7° e 9° período e profissionais da Unidade. A fisioterapeuta Thaiana Pacheco, coordenadora da ação, observa que, além da importância do teleatendimento na redução das distâncias geográficas e no alcance de pessoas com problemas de deslocamento, esse trabalho fomenta a autonomia do paciente em seu processo de recuperação.   

    “A gente faz o atendimento de forma remota e realiza a prescrição do exercício para ele (paciente) ficar fazendo ao longo da sua semana e da sua rotina. E, semanalmente, fazemos o retorno e os  acompanhamentos para ver se precisa ajustar algo na dose do exercício e na intensidade. Então é uma modalidade que estimula muito a autonomia e a independência do paciente, algo que chamamos de autogerenciamento da saúde do paciente”, esclarece. 

    A fisioterapeuta adverte que, nesse processo de atividades em domicílio, mesmo com os benefícios citados, há também alguns desafios, como o acesso à internet — considerando a carência no letramento digital e a disposição de redes instáveis — e a dificuldade de adaptar determinadas práticas terapêuticas para a modalidade virtual. No caso desta última, práticas como a  terapia manual (conjunto de técnicas responsáveis por avaliar as dores e problemas no funcionamento do corpo do paciente), por exemplo, não podem ser realizadas on-line. 

    “Isso é uma coisa que dificulta, mas não impede de realizar o que é possível.  O paciente consegue ter melhoras. Inclusive, tem alguns que optam por não voltar para o presencial e continuam fazendo on-line. A gente observa que, mesmo diante das limitações, o paciente sempre busca soluções”, reconhece. Por outro lado, ela observa que ainda existe um certa resistência de profissionais de Fisioterapia para iniciar seu trabalho na Telereabilitação,  visto que isso exige sair da zona de conforto para inovar e aprender a manusear determinadas ferramentas que dão suporte ao  teleatendimento. 

    Pensando nisso, os alunos de Fisioterapia que colaboraram com o projeto passam por capacitações e treinamentos não só para entender, mas também aplicar a  telereabilitação.  Além disso, as atividades realizadas pelos discentes, com a supervisão de profissionais  de Fisioterapia, acompanham seus níveis de experiência na graduação. Isso significa que o aluno sem muitas vivências na prática em saúde também pode colaborar, seja no desenvolvimento de conteúdo ou na supervisão e acompanhamento de atendimentos realizados por graduandos em estágios mais avançados. 

    Para este ano, as expectativas da iniciativa estão na sua permanência on-line, mesmo em um contexto de retomada de atividades presenciais, e no alcance de públicos de diferentes municípios e regiões do Brasil. Os interessados pelo serviço podem realizar a inscrição entrando em contato pelo direct do perfil do projeto no Instagram. Uma vez manifestado o interesse, o paciente  preenche um formulário com dados gerais e, na sequência, passa por uma avaliação on-line e começa a desfrutar dos atendimentos fisioterapêuticos semanais com os alunos e a supervisão das fisioterapeutas coordenadoras.