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    Orquestra Filarmônica da UFRN realiza apresentações em São Paulo

    Depois que precisou trocar os palcos por apresentações virtuais durante o período mais crítico da pandemia de covid-19, a Orquestra Filarmônica da UFRN (FIL) retornou aos poucos suas apresentações presenciais desde a flexibilização das restrições, sempre arrastando público considerável. Para marcar esse retorno também fora do RN, a FIL se prepara para duas apresentações de grande relevância. Nos dias 23 e 24 de julho, será recebida, respectivamente, na Sala São Paulo e no Festival de Campos do Jordão. 

    “O convite para o evento em Campos veio do diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o violonista Fábio Zanon, que no ano passado atuou como nosso solista e ficou bem impactado com a qualidade da Filarmônica UFRN”, diz André Muniz, professor e maestro da orquestra. Um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos e um dos mais influentes da atualidade, continua Muniz, Fábio Zanon representa para os violonistas clássicos brasileiros a epítome da música erudita de corda.

    Buscando enfatizar a produção erudita da região Nordeste, a Filarmônica vai explorar produções regionais em ambas as apresentações. De acordo com André Muniz, serão duas apresentações e ambas têm um repertório focado em compositores nordestinos ou que contribuíram para a edificação de composições nessa região, como é o caso de Guerra-Peixe. O maestro também destaca a première de uma obra especialmente composta pelo professor Caio Facó para ser estreada na Sala São Paulo.

    Foto: Anastácia Vaz – Agecom/UFRN

    A Sala São Paulo é o berço da música clássica no Brasil, inaugurada no dia 9 de julho de 1999, foi a primeira sala de concertos do Brasil, considerada uma das melhores do mundo desde a sua concepção. O Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão é reconhecido como o maior evento de música clássica da América Latina. 

    Com 12 anos em atividade, a Filarmônica UFRN é formada exclusivamente por alunos da Universidade e tem sido um laboratório orquestral de projeção de músicos para o mercado nacional e internacional. Em sua história, a Filarmônica coleciona prêmios e participações em grandes eventos. Foi o primeiro conjunto orquestral do Rio Grande do Norte a realizar uma turnê pela Alemanha, em projeto de parceria entre a UFRN e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Outro momento auge foi o concerto, em 2019, para o Papa Francisco, no Vaticano, com apresentação de obras inéditas de compositores potiguares.

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    Maestro André Muniz recebe cidadania natalense

    Pernambucano radicado há anos em Natal, o querido maestro da Orquestra Filarmônica da UFRN, André Muniz, recebeu justa cidadania natalense no último sábado durante o primeiro concerto presencial da orquestra, marcando a retomada das apresentações com público durante a pandemia. Proposta pelo vereador Pedro Gorki (PCdoB) e a vereadora licenciada Júlia Arruda, o ato solene contou com a presença de autoridades, comunidade acadêmica, familiares e amigos do homenageado.

    “Cheguei aqui um menino com formação técnica e me tornei um maestro através das oportunidades que Natal, cidade que escolhi por adoção, me ofereceu. Então, receber a cidadania natalense é um motivo de absoluta alegria, especialmente porque mostra que professores e artistas não estão invisíveis. Ou seja, estamos contribuindo e o nosso esforço está sendo observado pela sociedade. Isso é muito gratificante!”, concluiu o maestro.