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    Governo tentar resgatar projeto de recuperação de Casas de Cultura com o BNDES

    Recuperar e revitalizar as Casas de Cultura no Rio Grande do Norte foi pauta da reunião do Governo do Estado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que aconteceu nessa terça-feira (9), em Brasília. Acompanhada da secretária extraordinária da Cultura, Mary Land Brito, a governadora Fátima Bezerra tratou do resgate de um projeto de recuperação de um conjunto de 15 espaços culturais com a presidente em exercício do BNDES, Tereza Helena Campelo.

    “Uma conversa importante para que nós possamos recuperar esse projeto de apoio ao patrimônio cultural do nosso Rio Grande do Norte. É fundamental ressaltar que as Casas de Cultura Popular foram idealizadas para descentralizar e democratizar as ações do Estado na área da cultura. Na maior parte dos municípios, elas são o único equipamento cultural existente e precisamos dar toda nossa atenção para preservar e revitalizá-las”, ressaltou a chefe do executivo estadual, Fátima Bezerra.

    No RN, existem hoje pertencentes à estrutura administrativa da Fundação José Augusto (FJA), 27 Casas de Cultura em funcionamento, espalhadas por todas as regiões do estado. Criadas em 2003 e abrigadas em prédios de inegável valor arquitetônico e histórico, as Casas de Cultura são equipamentos culturais multiplicadores da cultura potiguar. Os prédios, casarões históricos, sobrados neocoloniais, antigas estações de trem e usinas de beneficiamento de algodão estão localizados em 15 municípios: Alexandria, Caraúbas, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Grossos, Janduís, Jardim do Seridó, João Câmara, Lajes, Macaíba, Parelhas, São José do Campestre, Umarizal e Viçosa.

    A secretaria extraordinária da Cultura e a FJA têm atuado para retomada do projeto de 2021, que foi aprovado no Edital do BNDES intitulado “Recuperação do Espaço Físico das Casas de Cultura Popular, renovação do mobiliário dos auditórios e aquisição de equipamentos”.

    Sobre as Casas de Cultura

    Criadas em 2003, na gestão do escritor François Silvestre, muitos prédios que abrigam as Casas de Cultura Popular destacam-se pela singularidade arquitetônica e pelo significado histórico que guardam para a história local. São casarões e locais restaurados para abrigar a produção cultural produzida pela sociedade local, de modo espontâneo ou estimulada pelas políticas públicas formuladas pelo Governo do Estado através da Fundação José Augusto.

    Adaptadas em prédios antigos ou já com algumas décadas de construção, todas elas carentes de reformas e de equipamentos que as ajudem a melhor desempenhar sua função, as Casas de Cultura Popular foram idealizadas para descentralizar e democratizar as ações do Estado na área da cultura. Na maior parte dos municípios, elas são o único equipamento cultural existente, lugar que abriga uma ampla gama de atividades culturais. Elas precisam, portanto, de uma estrutura, arquitetônica e de equipamentos, adequada à diversidade das atividades e eventos que podem e devem abrigar.

    Complexo da Rampa

    A agenda da governadora em Brasília, incluiu ainda uma reunião com a diretoria do Banco do Brasil para apresentação do Complexo Cultural Rampa para possíveis ações de parceria neste equipamento.
    O Complexo Cultural Rampa, inaugurado em janeiro de 2023, é um acervo patrimonial do Estado com 11 mil metros quadrados de terreno e 2.800 metros quadrados de área construída, o complexo abriga o “Memorial do Aviador” e o “Museu da Rampa”.

    Além do potencial cultural, a governadora Fátima Bezerra ressalta a importância histórica do Complexo, desde sua construção em 1930 até a Conferência do Potengi durante a Segunda Guerra Mundial. O imóvel é reconhecido como parte do conjunto urbanístico e arquitetônico da cidade, sendo um sítio representativo da história da capital potiguar.

    “Vamos continuar com uma série de reuniões e planejamento para ver a forma que o Banco do Brasil pode atuar no Complexo Cultural da Rampa e a gente sabe o quanto isso é importante para que a população do Rio Grande do Norte possa ter acesso à uma programação de extrema qualidade e diversidade que o Banco do Brasil tem em seus centros culturais”, afirma a secretária extraordinária da Cultura, Mary Land Brito.

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    Geoparque Seridó debate sustentabilidade e empreendedorismo social

    A Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs/UFRN) sediará a 5ª edição do Encontro Geoparque Seridó (EGS), evento aberto a todos. Em 2023, a ação apresenta a temática Sustentabilidade e Empreendedorismo Social, sendo realizada entre os dias 8 a 10 de novembro, a partir das 8h, no campus da Instituição, em Currais Novos. Para os interessados, as inscrições são realizadas pelo site do evento.

    Considerado o principal encontro que discute o Seridó Geoparque Mundial da Unesco, o evento tem por objetivo principal incentivar o desenvolvimento sustentável da região. A ação possui, além disso, foco concentrado nas temáticas ligadas ao turismo, à sustentabilidade, à diversidade natural, ao empreendedorismo, entre outros aspectos do território considerados importantes.

    Voltado para professores, pesquisadores, empreendedores, gestores públicos, estudantes dos vários níveis de ensino e demais interessados, o EGS contará com mesas-redondas, painéis temáticos, apresentações culturais, degustações regionais, exposições artísticas, festival gastronômico e feira de produção associada ao turismo. A ação busca, ainda, fortalecer o debate acadêmico e a produção científica em desenvolvimento no país a respeito da sustentabilidade e do empreendedorismo.

    Para o professor Marcos Nascimento, coordenador científico do Geoparque Seridó, a ação é de suma importância para os participantes, visto que o EGS permite apresentar ações e debates acerca dos geoparques, com destaque ao Seridó Geoparque Mundial da Unesco. “Durante o evento, as pessoas poderão vivenciar a realidade do território conhecendo inúmeros geoprodutos, gastronomia e atores que representam o território em toda sua essência”, ressalta.

    A expectativa do docente da Felcs Marcelo Taveira, coordenador geral do evento, é de que este ano o Encontro Geoparque Seridó se destaque pela qualidade da programação científica e por sua abrangência. Segundo ele, desde a edição de 2022, o encontro deste ano foi desenhado como de porte internacional, com a participação de pesquisadores de geoparques e do campo do turismo que são referências na discussão dessa temática no cenário mundial. 

    Marcelo Taveira comenta, também, que o evento reunirá, em três dias de atividades, as produções acadêmicas, científicas, técnicas e culturais e as experiências criativas e inovadoras desenvolvidas em Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas, municípios do Seridó Geoparque Mundial da Unesco. “A ação contará com a presença de empresas parceiras que atuam no turismo com responsabilidade socioambiental nesse território reconhecido pela Unesco”, pontua.

    Criado há seis anos, o Encontro Geoparque Seridó possui o apoio institucional da Pró-Reitoria de Extensão (Proex/UFRN) e do Consórcio Público Intermunicipal Geoparque Seridó (CPIGS). Em todas as suas edições, no terceiro dia do evento, a comunidade participante tem a oportunidade de realizar uma visita técnica a um dos geossítios do Geoparque, que nesta edição acontecerá no município de Acari, na região do Seridó.

    A programação completa do encontro, além das taxas de inscrição, podem ser visualizadas na página do evento.

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    Vereadores de Natal aprovam projeto “Valorização da Cultura Municipal”

    O plenário da Câmara Municipal de Natal aprovou em primeira discussão, durante a sessão ordinária dessa quinta-feira (16), o Projeto de Lei n° 57/2022 que institui o projeto “Valorização da Cultura Municipal”, disponibilizando a oportunidade para a apresentação de grupos de dança, bandas, cantores, instrumentais e artistas locais na abertura de eventos musicais que contem com financiamento público municipal. De autoria da vereadora Ana Paula (Solidariedade), a matéria segue agora para votação em segunda discussão.

    “A iniciativa tem o intuito de oferecer mecanismos que garantam espaço para o artista regional que muitas vezes tem dificuldade para expor o seu trabalho. É preciso que o Poder Público ajude a fomentar nossos talentos através de medidas que proporcione a eles oportunidades para brilhar e chegar e alcançar os palcos do Brasil”, defendeu a vereadora Ana Paula.

    Também em primeira discussão, foi acatado o Projeto de Lei n° 636/2021, encaminhado pelo vereador Luciano Nascimento (PTB), que dispõe sobre a instituição do Programa Adote uma Praça – PAP com o objetivo de desenvolver, implantar, preservar e aumentar a quantidade de área em condições de uso para lazer e manutenção e conservação das matas nas áreas verdes públicas da capital potiguar.

    “A proposição beneficiará a todos, pois além das vantagens propostas ao adotante, a sociedade civil poderá presenciar e vivenciar as melhorias implementadas nas áreas comuns de nossa cidade por particulares, porém sem perder o caráter público e gratuito de uso e de acesso a qualquer benfeitoria que venha a integrar o patrimônio público”, explicou o vereador.

    Outros quatro textos receberam parecer favorável em primeira discussão: PL 754/2021, do vereador Aroldo Alves (PSDB), que denomina a praça situada às margens que compreende as Ruas Rio Pixoré com Rua Rio Pataxós, na comunidade Niterói, no Bairro da Redinha, na zona Norte, de “Praça Edmilson da Silva (Sgt F Silva), PL 80/2022, da vereadora Margarete Régia (PROS), que denomina de Praça da Bíblia Pastor Luiz Soares de Souza, a praça sem nome existente na Rua das Gameleiras, nº 2108 – Conjunto Cidade Satélite, PL 252/2022, do vereador Tércio Tinoco (União Brasil), que denomina de Praça Vida Nova – Nossa Senhora Aparecida, o logradouro público situado na Rua Paraíso do Norte, Bairro Bom Pastor, e o PL 351/2022, do vereador Chagas Catarino (PSDB), que institui a semana “Crianças Salvam Vidas” nas escolas públicas municipais de Natal.

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    Premiado solista Thomas Leleu é convidado do Projeto Movimento Sinfônico nesta quarta (27)

    Para o segundo concerto do ano, o projeto Movimento Sinfônico, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, tem a honra de convidar o solista Thomas Leleu (Tuba) para as ‘Quartas Clássicas’, que acontece na próxima quarta-feira, 27, às 20h, no Teatro Riachuelo, com entrada gratuita.

    Considerado uma ‘estrela mundial da tuba’, o francês, Thomas Leleu, é o primeiro tubista a ganhar o prêmio de “Solista Instrumental Revelação do Ano” no Grammy Francês, e um dos poucos solistas em Tuba do mundo da música. Seu estilo passeia entre clássicos, world music, música moderna e pop.

    Sob a regência do maestro Linus Lerner, Thomas traz todo o seu talento para o público potiguar, executando, dentre as obras, Jean-Philippe Vanbeselaere: Convergences (1969). “Thomas vai, com certeza, mostrar coisas inimagináveis no instrumento da tuba”, endossa o maestro. No repertório, ‘Abertura do Festival Acadêmico’, Op.80, composta durante o verão de 1880 e Danças Húngaras 5 e 6, de Johannes Brahms (1833-1897); Czarda, de Vittorio Monti (1898-1922), em homenagem aos 100 de morte do compositor, e outras.

    Os ingressos serão divididos em dois lotes: o primeiro, mediante cadastro no site da Orquestra (www.osrn.com.br), a partir do dia 25 (segunda-feira), às 9h, com troca obrigatória do voucher apartir das 14h do mesmo dia, até às 22h do dia 26, na Galeria Fernando Chiriboga (3º piso do Shopping Midway Mall). E, o segundo, estará disponibilizado, no dia do concerto, 27 de abril, a partir das 10h, também na Galeria Chiriboga.

    Além da apresentação em abril, a Orquestra ministra uma MasterClass (Série Formação), no dia 29, às 9h, em sua sede, localizada nas instalações do Papódromo – João Paulo II, que funciona no Centro Administrativo, em Natal. As inscrições podem ser realizadas através do site www.osrn.com.br e tem vagas limitadas.

    A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte tem o Governo do Estado do RN como seu principal mantenedor, por meio da Fundação José Augusto. E a temporada 2022 é realizada através do projeto Movimento Sinfônico mediante iniciativa do Instituto Neoenergia, com patrocínio da Neoenergia Cosern e Lei Câmara Cascudo; o projeto também conta com o patrocínio da Unimed Natal e é uma realização da OSRN / Fundação José Augusto e da MAPA Realizações Culturais, com apoio G7 Comunicação.

    Serviço:

    Movimento Sinfônico 2022 – Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte

    Quartas Clássicas

    Quando: 27 de abril (quarta-feira)

    Onde: Teatro Riachuelo

    Horário: 20h

    Ingressos: Lote Internet – O público pode reservar ingresso gratuito mediante cadastro no site da Orquestra (www.osrn.com.br), a partir das 9h, do dia 25, com troca obrigatória do voucher apartir das 14h do dia 25, até às 22h do dia 26, na Galeria Fernando Chiriboga. Será permitido dois ingressos por CPF e o voucher deve apresentado, junto com o comprovante de vacinação, na entrada do Teatro. E, o segundo lote, estará disponibilizado no dia do concerto, 27 de abril, a partir das 10h, também na Galeria Chiriboga.

    Foto: Camille Charlier

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    Instagram – @osrn.oficial

    YouTube – YouTube/OSRN

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    Oratório de Santa Luzia é reconhecido como patrimônio imaterial pelo Estado

    No ano em que completa 21 anos de existência, o espetáculo Oratório de Santa Luzia, encenado em Mossoró durante os festejos da festa da padroeira, é reconhecido pelo Governo do Estado como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte, através da Lei Estadual Nº 11.027. Sancionada pela governadora Fátima Bezerra, nessa segunda-feira (29), a lei foi proposta pela deputada estadual Isolda Dantas e será publicada na edição desta terça-feira (30), do Diário Oficial do RN (DOE).  

    O espetáculo, que relata a história do martírio da virgem de Siracusa, cauteriza-se por reunir pessoas da comunidade e artistas locais na encenação. A produção é assinada pela Paróquia de Santa Luzia e conta com patrocínio do Governo do Estado através do Programa de Incentivo à Cultura, por meio da Lei Câmara Cascudo.

    Além de ser um dos pontos altos da tradicional Festa de Santa Luzia, que ocorre há mais de 250 anos, o Oratório confirma a vocação teatral da cidade de Mossoró.

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    Boi Calemba e Congos de Combate se tornam patrimônio cultural imaterial de São Gonçalo

    Dois dos mais tradicionais grupos culturais de São Gonçalo do Amarante/RN foram reconhecidos oficialmente como patrimônio cultural imaterial do município, o centenário Boi Calemba Pintadinho, do mestre Dedé Verissimo, e o Congos de Combate, de Santo Antônio do Potengi.

    As leis 1.959 e 1.960 foram sancionadas pelo prefeito Paulo Emídio, após aprovação da Câmara Municipal, e publicadas no Jornal Oficial do Município (JOM), na quarta-feira (10).

    “A cidade Berço da Cultura Popular do Rio Grande do Norte dá mais um passo para perpetuar esses grupos, que fazem parte da história e identidade de São Gonçalo do Amarante”, destaca Abel Neto, presidente da Fundação Cultural Dona Militana.

    BOI DE CALEMBA PINTADINHO

    O “Boi-Calemba” é a versão potiguar do “bumba meu boi”. Também conhecido como Boi de Reis, é um auto popular que trata da morte e ressurreição de um boi. É composto por “enfeitados” e “mascarados”, divididos em Mestre, Galantes e Damas. Executando cantigas antigas, eles fazem a coreografia ao som da rabeca. O figurino é enfeitado com fitas coloridas e espelhos, proporcionando um interessante efeito visual. Os mascarados representam a parte cômica da dança. O trio formado por Birico, Mateus e a Catirina se apresentam usando roupas vermelhas, rostos pintados e se utilizam dos gestos e paródias dos galantes. Outras figuras integram a apresentação como a Burrinha, o Jaraguá e o Boi. Os instrumentos utilizados são a rabeca, o pandeiro e alguns instrumentos de corda, podendo ser substituídos pela sanfona.

    Em São Gonçalo do Amarante-RN, o Grupo Boi Calemba Pintadinho é um dos grupos tradicionais do Rio Grande do Norte, com mais de 100 anos de existência.

    CONGOS
    O congo é uma prática africana que foi adaptada no Brasil pelos escravos e filhos de escravos, que reúne não só elementos temáticos africanos, mas também ibéricos, cuja difusão vem do século XVII. No Brasil, os missionários católicos conseguiram conservar estas danças guerreiras e batizaram-nas introduzindo elementos do cristianismo. Os escravos, que na sociedade colonial constituíam-se simples instrumento de trabalho, tinham, graças à influência da igreja, a permissão de comemorar certos dias do ano, com festas, estes dias eram comemorados com a congada, permitida pelos patrões e pela igreja. A dança era incentivada pelas autoridades para manter a ordem nas senzalas. É que os negros se confortavam em assistir seus reis representados nas congadas. Não se tem ideia em que região brasileira surgiu à congada.

    Representam uma “Embaixada da Rainha Ginga”, soberana africana ao Rei Cariongo seu irmão, cujo objetivo principal é o trânsito das tropas da rainha pelas terras do rei, resultando na morte do príncipe, filho dele.

    Em São Gonçalo do Amarante, o “Congos de Guerra” é um grupo folclórico de Santo Antônio do Potengi remanescentes dos antigos Congos de Saiote, também do município.

    Os Congos contam a história de uma batalha entre as hostes guerreiras de dois soberanos africanos, o rei Henrique Cariongo e sua famosa irmã, a rainha Ginga.

    Os cantos são diversos e a indumentária varia de acordo com a criatividade, praticamente feita na base da improvisação. Os personagens principais são o rei Cariongo, o príncipe Sueno, seu filho, o secretário do rei, o embaixador da rainha Ginga, além dos soldados de Cariongo e de sua irmã, aproximadamente quinze brincantes. O repertório musical inclui marchas guerreiras, benditos e outras cantigas. O núcleo dramático é praticamente todo o auto: o combate entre os dois monarcas. A dança é acompanhada pela rabeca, violão, pandeiro, triângulo e agogô, tornando o folguedo uma grande festa.

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    Festival PratodoMundo começa neste sábado (13) no Beco da Lama

    Gastronomia e boa música marcam o tom deste fim de semana no Centro Histórico de Natal. Com patrocínio da Prefeitura do Natal, o Festival PratodoMundo tem sua abertura marcada para este sábado (13), a partir das 17h, no cruzamento das ruas Heitor Carrilho e Gonçalves Ledo. Sueldo Soaress, Coco Juremado e Insular animam a noitada.

    Um dos mais tradicionais eventos do Centro Histórico de Natal, o PratodoMundo reúne o melhor da gastronomia do Beco da Lama e demais pontos numa competição que acontece a cada fim de semana. Ao final do circuito, os jurados escolhem os pratos e petiscos vencedores. 

    Nesta edição, o projeto gira em torno da culinária Indígena, a mais ancestral, pura e genuína das influências gastronômicas. Também serão homenageadas duas grandes figuras da história da culinária natalense: ‘Comadre’ da famosa Peixada e ‘Odete’ a dama do Beco da Lama, que durante décadas alimentou com suas iguarias boêmios e frequentadores do Beco da Lama.

    O concurso tem regulamento próprio com ingredientes a serem usados e reúne as categorias “Refeição” e “Petisco”,  com premiações que variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil.   

    Abertura XIV PRATODOMUNDO

    Local: Centro Histórico de Natal

    Horário: 17h 

    Atrações Sueldo Soaress, Coco Juremado e Insular

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    Orquestra Sinfônica do RN faz concerto especial dia 13 com músicas de Elino Julião

    A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, através do projeto Movimento Sinfônico prepara para o público um concerto cheio de ritmos em homenagem ao Dia Estadual do ForróCom realização da Fundação José Augusto – FJA, a OSRN sobe aos palcos do anfiteatro do Espaço Cultural João Paulo II – Papódromo, com entrada gratuita, no dia 13 de novembro, às 19h30 e, dessa vez, sob a regência de Willames Costa, também arranjador das músicas que serão tocadas durante a noite. O evento integra a programação do Natal em Natal.

    A mistura de ritmos traz convidados especiais e um repertório animado, com composições de Elino Julião (1936 – 2006). Para acompanhar a Orquestra nessa sinergia, os cantores Nara Costa, Isaque Galvão, Zé Hilton do Acordeon e os Véi Forrozêro.

    No repertório, alguns dos clássicos como: “Rabo do Jumento”; “Filho de Goiamum”; “Na Minha Rede Não”; “Finja Que Não Me Quer”; “Na Sombra do Juazeiro”; “Forró na Coreia”; “Puxando Fogo” e muitas outras que fizeram e fazem parte da história da cultura popular nordestina, que contam as particularidades do seu povo e dos fatos cotidianos, expandindo, através da música, as raízes do sertão.

    “O concerto traz uma nova roupagem sobre as músicas de Elino Julião, então, o que normalmente se ouviria em um grupo de forró, agora, o público terá oportunidade de ouvir de forma orquestrada, ampliando a beleza que essa corrente de música popular tem no Brasil. É o forró com roupagem erudita, mas sem deixar de ser forró”, comenta o maestro e diretor artístico da OSRN, Linus Lerner.

    O evento segue as normas de biossegurança, e tem entrada gratuita mediante cadastro pelo Sympla (um por CPF), a partir das 9h do dia 09 (terça-feira). Os ingressos são limitados (mil unidades), e no dia do concerto, a entrada só será permitida mediante apresentação do voucher e comprovante de vacinação. É obrigatório o uso de máscara no local e aconselhável levar o seu próprio álcool em gel.

    A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte tem o Governo do Estado do RN como seu principal mantenedor. A temporada 2021 é realizada através do projeto Movimento Sinfônico por meio do patrocínio via incentivo fiscal da Neoenergia Cosern e Instituto Neoenergia, mediante Lei Câmara Cascudo do Governo do Estado do RN, da Unimed Natal, Hospital do Coração e Prefeitura do Natal, por meio da Lei Djalma Maranhão; Apoio G7 Comunicação. O projeto Movimento Sinfônico é uma realização da OSRN / Fundação José Augusto e da MAPA Realizações Culturais.

    Dia Estadual do Forró

    Dia Estadual do Forró – 13 novembro foi sancionado por meio da Lei Elino Julião (nº 10.908 – autoria do deputado estadual Francisco do PT), em 1º de junho de 2021 pela governadora do RN, Fátima Bezerra. A data alude ao dia do nascimento de Julião, natural de Timbaúba dos Batistas – RN.

    O homenageado se tornou referência da música e da cultura popular do Nordeste, em todo o país. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho, concertina e harpa. Foi menino “butador d’água” junto ao seu jumentinho “Moleque”, no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Santana, em Caicó – RN. Morou em Natal por 18 anos e depois mudou para o Rio de Janeiro, a convite de Jackson do Pandeiro, dando início a uma grande amizade e parceria que rendeu muitos frutos; trabalhou também como ritmista para Luiz Gonzaga por três anos. Gravou o seu primeiro disco em 1961 e até hoje seus sucessos são hits, principalmente em festas tradicionais pelo Nordeste.

    Participações especiais

    Nara Costa

    Com quatro CD’s gravados e mais de 30 anos de carreira, Nara Costa começou sua trajetória artística aos cinco anos de idade. Participou de vários eventos no Rio Grande do Norte e em 2009 ganhou, em primeiro lugar e como melhor intérprete, o prêmio do “II Festival da Canção e da Cultura Potiguar”. Já esteve três vezes no palco com Margareth Menezes, com quem teve a honra de ter como participação especial em seu CD “Nara Costa em Cena”, lançado em 2010. Em 2011 esteve na Itália divulgando o seu álbum, que possui canções inéditas, autorais e de compositores potiguares, sendo “Casinha Branca” a única regravada. Em 2012/2013 esteve em parceria com o músico e compositor potiguar Zé Hilton do Acordeon, homenageando o centenário de Luiz Gonzaga e o forró pé de serra. Além de muitas outras participações, parcerias, festivais e premiações, Nara Costa é artista respeitada e reconhecida pelos potiguares.

    Isaque Galvão

    Carismático e performático, Isaque Galvãose destaca pela voz e pelas interpretações marcantes. Passeia entre o regional nordestino de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, pelo samba de raiz e pelo jazz com seus improvisos vocais, inspirados em grandes ídolos, como Louis Armstrong e Ella Fitzgerald. E nessa mistura, evidencia sua autenticidade musical.

    Zé Hilton do Acordeon

    Um dos compositores de relevância do forró nacional, Zé Hilton do Acordeon possui mais de 400 músicas e já marcou presença em importantes palcos dentro e fora do país.  Além disso, na Usina de Hits, o músico divide composições com seus parceiros de sucessos como “Tentativas em Vão”, “O que tem que ser será”, “Escravo do amor”, entre outras conhecidas do público. Já tocou também com grandes nomes como Dominguinhos, Xangai, Elino Julião e Nando Cordel.

    Serviço:

    Movimento Sinfônico 2021 – Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte

    CONCERTO ESPECIAL – DIA ESTADUAL DO FORRÓ

    Quando: 13 de novembro (sábado)

    Onde: Papódromo (no dia do evento, o acesso ao local será pelo portão principal do Centro Administrativo, na BR-101)

    Horário: 19h30

    Ingressos: O público pode reservar ingresso gratuito através do Sympla, a partir das 09h de terça-feira (09). Será permitido um por CPF.

    No dia do concerto, a entrada só será permitida mediante apresentação do voucher e comprovante de vacinação. É obrigatório o uso de máscara no local e aconselhável levar o seu próprio álcool em gel.

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    Programação do “Natal em Natal” começa dia 19 de novembro

    Música, dança, teatro, artes visuais, gastronomia, artesanato e diversas outras manifestações culturais estão contempladas na edição 2021 do Natal em Natal que marca o recomeço dos grandes eventos culturais em um cenário de maior controle da pandemia de Covid-19. De novembro até janeiro, a cidade vai contar com apresentações, shows, espetáculos e exposições dos mais variados segmentos da cena artística natalense espalhadas por todas as regiões. O acendimento da árvore de Mirassol, no dia 19 de novembro, vai marcar a abertura oficial dos festejos. A programação do evento foi divulgada na manhã desta quinta-feira (28) pelo prefeito Álvaro Dias e pelo secretário municipal de Cultura, Dácio Galvão, em solenidade no salão de eventos do Sesc Rio Branco.

    Com foco na promoção e valorização do artista local, a programação do Natal em Natal 2021 vai acontecer em polos no Centro Histórico (Rua João Pessoa e Espaço Cultural Ruy Pereira); Espaço Cultural Jesiel Figueiredo (Zona Norte); Redinha (Réveillon) e Espaço Cultural Marilene Dantas (Árvore de Mirassol). Os festejos também vão contar com os eventos contemplados pela lei de incentivo cultural Djalma Maranhão. 

    “Esse é um momento muito emblemático. Depois de tantas incertezas, angústias e agruras, o segmento cultural renasce forte e pujante com o início do Natal em Natal. Os tempos dolorosos já são parte do passado. Vamos agora com todos os cuidados e seguindo os protocolos devolver aos natalenses a oportunidade de vivenciar e celebrar uma nova era. O recomeço dos grandes eventos culturais em nossa cidade é motivo de muita alegria e satisfação. Preparamos uma programação bem eclética e de qualidade, valorizando o que a cultura de Natal tem de melhor”, destacou o prefeito.

    Para Dácio Galvão, o Natal em Natal 2021 ganha muita representatividade, já que o segmento cultural foi um dos mais afetados nesse cenário pandêmico: “Fomos o primeiro setor a parar e somos o último a retomar. Tivemos um período bem difícil, mas o militante cultural é resistente e sabe se transformar em meio às tribulações. Os artistas não tiveram a oportunidade de se apresentar ou expor seus trabalhos, mas não deixaram de produzir e de se movimentar. Agora eles terão a oportunidade de mostrar ao público seu talento. Vamos ter momentos de intensa emoção e alegria nesse recomeço”, projetou o secretário municipal de cultura.

    Confira a programação completa aqui 

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    Antônio Francisco é registrado Patrimônio Vivo do Rio Grande do Norte

    A comissão julgadora do Registro do Patrimônio Vivo (RPV), promovido pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, selecionou na última sexta-feira (22) dois mestres individuais da Cultura Popular Tradicional e três grupos folclóricos potiguares para o recebimento de bolsas vitalícias mensais do edital. A ata da reunião com a decisão está publicada no Diário Oficial do Estado no ultimo sábado (23).

    Foram escolhidos o poeta cordelista Antônio Francisco Teixeira de Melo (Antônio Francisco) e a mestra de Boi-de-Reis Dona Iza para o recebimento de benefícios individuais. Os grupos folclóricos Araruna, sediado no Bairro das Rocas na cidade de Natal, Boi Pintadinho, sediado em São Gonçalo – RN e a Associação das Rendeiras de Bilros da Vila de Ponta Negra, sediada em Natal – RN foram contemplados na categoria de Pessoa Jurídica.

    Comissão

    Participaram da comissão julgadora o Presidente do Conselho Estadual de Cultura Iaperi Araujo, a professora Josileide Oliveira, representante da Secretaria de Educação; o folclorista Gutemberg Costa e o presidente da Comissão Nacional do Folclore Severino Vicente, além do Diretor-Geral da FJA Crispiniano Neto e do coordenador do Edital Max Medeiros.

    O concurso para a inscrição no RPV-RN contempla mestres e grupos folclóricos com significativa importância para a cultura tradicional e popular norte-rio-grandense, implicando na concessão de bolsas de incentivo financeiro por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto (FJA). 

    Transmissão de conhecimento

    O RPV-RN visa estimular e proteger iniciativas que contribuem para o desenvolvimento sociocultural e profissional dos mestres e mestras de notório saber, autores, autoras, artistas, grupos e entidades da Cultura Popular e Tradicional do Estado do Rio Grande do Norte, almejando a transmissão de conhecimentos e técnicas para alunos ou aprendizes, através de programas de ensino e aprendizagem apoiados ou executados direta ou indiretamente pela Fundação José Augusto.

    As bolsas de incentivo financeiro serão destinadas às pessoas naturais ou jurídicas que tenham alcançado um estágio de reconhecida capacidade profissional ou institucional, escolhidas em decorrência de processo de seleção pública, que levará em consideração as justificativas, os currículos dos candidatos, o mérito e a qualidade dos trabalhos executados pelos postulantes ao RPV-RN.

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    Primeiro Festival de vídeo mapping do RN acontece nesta sexta (15) à noite

    O Poty Mapping , primeiro Festival de vídeo mapping do RN, terá exibição nesta sexta-feira (15), colocando Natal no circuito dos grandes festivais de mapping do Brasil e do mundo e proporcionado aos artistas potiguares uma nova forma de expor a sua arte, usando como principal suporte a projeção mapeada de vídeo, provocando e estimulando novos VJs.

    O Festival mergulha nas memórias afetivas dos potiguares, levando o público a refletir sobre a preservação do nosso patrimônio material histórico-cultural, tendo com temática a cultura indígena. Assumindo uma poética de grande impacto visual (sem gerar interferências estruturais), a exibição irá aliar a arte urbana contemporânea à tecnologia, à memória da cidade e a cena artística local e nacional, através das artes visuais e  música.

    Tendo como tema “Projetando a origem para preservar o futuro”, o Festival foi gravado na Gamboa do Jaguaribe – território de preservação indígena localizado na Zona Norte de Natal –  com projeções em uma oca, aliando a arte dos nossos artistas à oportunidade de dar voz  e visibilidade para esta identidade cultural tão importante. A programação conta com dois blocos de exibição, com a participação de 22 artistas,  selecionados pela chamada aberta (realizada no mês de setembro) e  contando também com artistas convidados pela produção do Festival.

    O projeto Poty Festival de Mapping possui o patrocínio da Lei Aldir Blanc, através Governo do Estado Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

    SERVIÇO

    POTY MAPPING

    Dia 15 de outubro, sexta-feira, às 19h

    Exibição: Canal do Poty Mapping no YouTube

    Mais informações: @potymapping

    Programação de exibições

    – Todos os Dias – Pedro Medeiros 

    -Ouça a Onça – Daniel Minchoni 

    -Oferenda – Janaina Quetzal 

    -RN é Terra Indígena – Fábio Pereira de Oliveira 

    -A Ciência dos Símbolos – Martim Onirismo

    -Aonde nós não temos fim? – Luna Isaac 

    -Na lembrança do Rio – Daniel Nec 

    -Sem Título – Will Monteiro 

    -A Terra – Rita Machado 

    -Sou Potyguara – Gois 

    -Sem Título – Biarritz 

    -Baía da Traição – Riegulate

    -A Chuva é o Céu com Saudades do Chão – Eveline Sin

    -Exposição Casa Velha – Ilanna Thalma

    -Em defesa das Terras Indígenas – PV Gurgel

    -Angústia Gestacional – Christalina 

    -Mboi – Gabi Barbalho 

    -O Progresso – Guesc 

    -Resistência Ancestral – VJ Lampa 

    -Caminhada Potyguara e a Estrela do Sol – Nirla

    -Regeneração – Maurício Panella 

    -Ensayando o Canto dos Anjos – Juao Nyn

  • Sobre ,

    Ópera cômica “O Empresário” estreia dia 15 em Mossoró

    Mossoró terá pela primeira vez uma ópera a partir do projeto pioneiro da Companhia Lyricus, que apresentará o espetáculo “O Empresário”, no período de 15 a 17 de outubro, no Teatro Lauro Monte Filho. O espetáculo reúne a música erudita, o teatro, a dança, a literatura e é uma livre adaptação em português da ópera em 1 ato “Der Schauspieldirektor”, de W. Amadeus Mozart. A companhia Lyricus deu um toque mossoroense à trama da montagem que entrará para a história cultural da cidade. A ópera “O Empresário” foi contemplada com recursos da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura de Mossoró.

    Claudia Max, diretora-geral do espetáculo, destacou que mesmo sendo gênero musical e uma expressão artística existente desde o século XVII com sucesso até hoje na Europa e outras partes do mundo, incluindo o Brasil, havia uma lacuna em relação à ópera em Mossoró.

    “Por a gente não ter essa tradição da música erudita aqui em Mossoró, pelo menos nunca houve a montagem de uma ópera. Então, como eu sou educadora musical, musicista, professora de canto, trabalho com espetáculos de música popular e música erudita, eu sinto falta de um trabalho de base, de um trabalho que venha proporcionar mais uma qualidade, que venha diversificar a nossa cultura, enriquecer a nossa cultura. Então, eu pensei em fazer a montagem de uma obra que é uma coisa inédita em Mossoró, porque eu acho que em toda parte do mundo a gente precisa ter todas as vertentes de música de qualidade e a ópera é um espetáculo completo. Ela é a junção de todas as artes, da literatura, da dança, da música, do teatro. É uma riqueza muito grande que Mossoró tinha essa lacuna e a partir de agora com esse trabalho pioneiro na montagem da ópera O Empresário, que é a primeira montagem de ópera de Mossoró. Para nós é um motivo de muita alegria”, ressaltou a diretora.

    A ópera é um história que traz elementos do teatro, mas além de ser contada com elementos cênicos também é cantada. Uma das vertentes mais conhecidas atualmente é o teatro musical da Broadway, que teve origem a partir da ópera. A diferença é que a ópera tem como base a música lírica e o teatro musical envolve a música popular. “Se não fosse a ópera não existiria o teatro musical. Na verdade, o teatro musical da Broadway bebeu na fonte da ópera”, afirmou Claudia Max.

    Toque mossoroense

    Embora a obra tenha sido escrita há 235 anos e com estreia em 1786, a ópera ainda traz uma trama com enredo bastante atual, pois trata-se de uma comédia, onde um empresário apaixonado pelas artes quer montar uma ópera em sua cidade, mas está desmotivado por falta de recursos e surge um banqueiro para patrocinar e junto com ele as cantoras líricas disputando para ser a “Prima Donna” da montagem. A Companhia Lyricus fez uma adaptação dentro da nossa realidade no texto originalmente escrito em alemão, que na ópera mossoroense será na versão em português. As músicas receberam versões em português feitas por Claudia Max para melhor entendimento da história.

    “Ela fala de situações corriqueiras que acontecem nas melhores montagens de teatro e espetáculos do Brasil. Ela fala da falta de apoio, da dificuldade de se conseguir o patrocínio, ela fala do ego de artistas. A gente traz uma reflexão sobre o etarismo, a gente traz uma reflexão sobre a diferença, da importância do artista dele ser como ele é, a importância de todo mundo ter o seu lugar ao sol. Traz a discussão da questão do preconceito, da questão da discussão de gênero. Então, a gente traz tudo isso pra uma realidade atual que já acontecia nos tempos de Mozart”, destacou.

    O enredo narra a trama da montagem de uma ópera desde seus bastidores em uma comédia que envolve a vida e a relação entre os artistas com mais variados dilemas e conflitos. São seis personagens: Frank (diretor interpretado por Leo Wagner); Bufos (assistente interpretado por André de Lima); Madame Truckerre (Tatyana Xavier); Mademoiselle Pantim (Nana Sousa); Mademoiselle Dukupuar (Kleiton D’Araújo); e Hélios (banqueiro interpretado por Marcos Vinicius).

    “Na nossa adaptação a gente alterou o nome dos personagens até para melhor assimilação. A gente trabalha com a nossa linguagem, no mossoroês, digamos assim. Então, por exemplo, tem uma personagem que é muito cheia de truques, é muito cheia de artimanhas que rebatizamos de Madame Truckerre, que é cheia de truques e deu essa conotação um pouco francesa para ficar mais chique. É uma comédia, é uma ópera cômica que às vezes a gente acha que ópera é sempre uma coisa triste, é uma coisa melancólica, pesada… Essa é uma ópera leve, como se diz no linguajar musical, é uma ópera-bufa. Eu acredito que vai agradar a todo mundo”, disse Claudia Max, que também é diretora artística da ópera.

    A ópera “O Empresário” estreia às 20h da sexta-feira (15), no Teatro Lauro Monte Filho. O espetáculo será apresentado no mesmo horário e local no sábado (16) e no domingo (17). Os ingressos estão sendo vendidos a preço popular no valor de R$ 20. Os ingressos podem ser adquiridos na Escola de Artes de Mossoró, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A Secretaria Municipal de Cultura apoia a ópera e o projeto foi patrocinado no edital do chamamento público nº 005/2020 da Lei Aldir Blanc.

    Sobre a Companhia Lyricus

    A Companhia Lyricus surgiu em 2017, a partir das professoras Claudia Max e Tatyana Xavier, como estratégia de fomentar o canto lírico na cidade de Mossoró. O grupo vem desenvolvendo um trabalho tanto a vertente do canto erudito quanto a vertente da MPB e de grandes clássicos da música universal de todos os tempos. A partir desse trabalho pioneiro e de excelência, a Companhia Lyricus vem se destacando no cenário artístico-musical da cidade, já tendo realizado várias apresentações, shows, musicais, produzindo grandes espetáculos, tais como Grandes Clássicos Infantis in Concert, Passione, Cantos della terra e Árias e Canções.

    Ficha Técnica:
    Músicos instrumentistas Quarteto de Cordas Mozartianos: Keyvison Danilo (primeiro violino), Isaac Rufino (segundo violino), Lucas Almeida (viola), Jonathan Rodrigues (violoncelo);
    Pianista convidado: Heber Jamin;
    Direção artística, produção-geral e versão em português das músicas: Claudia Max;
    Direção musical e arranjo para orquestra de câmara: Kleiton D’Araújo;
    Direção cênica e livre adaptação do texto: Leo Wagner;
    Produção executiva: Manu Aires;
    Preparação vocal: Tatyana Xavier;
    Cenografia: Damásio Costa;
    Figurinos: Marcos Leonardo;
    Maquiagem: Joriana e Manu P.;
    Iluminação: Alex Peteka;
    Design das artes: Felipe Nobre.

    Serviço: “O Empresário” – ópera cômica de W . A. Mozart em 1 ato
    Data/hora: Dias 15, 16 e 17 de outubro, às 20h
    Local: Teatro Lauro Monte Filho, localizado em frente à Praça Vigário Antônio Joaquim, Centro
    Entrada: Ingresso custa R$ 20, à venda na Escola de Artes

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