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    Senado retoma debate de PEC que pode privatizar praias em todo o país

    O Senado volta a discutir nesta segunda-feira (27) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que transfere a propriedade dos terrenos do litoral brasileiro, hoje sob o domínio da Marinha, para estados, municípios e proprietários privados. Aprovado em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados, a PEC estava parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023.

    Uma audiência pública discute hoje o tema, que está sob a relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e enfrenta resistência da base governista. Organizações ambientalistas alertam que a proposta traz o risco de privatização das praias por empreendimentos privados e pode comprometer a biodiversidade do litoral brasileiro.

    Foto: Tânia Rêgo

    Além das praias, a Marinha detém a propriedade de margens de rios e lagoas onde há a influência das marés.

    De acordo com o Observatório do Clima, “esse é mais um projeto do Pacote da Destruição prestes a ser votado. Isso põe em risco todo o nosso litoral, a segurança nacional, a economia das comunidades costeiras e nossa adaptação às mudanças climáticas”.

    Para o grupo que reúne diversas entidades de defesa do clima e do meio ambiente, os terrenos da Marinha são guardiões naturais contra enchentes, deslizamentos e eventos climáticos extremos.

    “Essa defesa é essencial para a nossa segurança e resiliência. Essas áreas preservam nossa biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas costeiros. Privatização pode trazer danos irreversíveis”, afirmou o Observatório, em nota.

    A PEC exclui o inciso VII do artigo 20 da Constituição, que afirma que os terrenos da Marinha são de propriedade da União, transferindo gratuitamente para os estados e municípios “as áreas afetadas ao serviço público estadual e municipal, inclusive as destinadas à utilização por concessionárias e permissionárias de serviços públicos”.

    Para os proprietários privados, o texto prevê a transferência mediante pagamento para aqueles inscritos regularmente “no órgão de gestão do patrimônio da União até a data de publicação” da Emenda à Constituição. Além disso, autoriza a transferência da propriedade para ocupantes “não inscritos”, “desde que a ocupação tenha ocorrido pelo menos cinco anos antes da data de publicação” da PEC.

    Ainda segundo o relatório, permanecem como propriedade da União as áreas hoje usadas pelo serviço público federal, as unidades ambientais federais e as áreas ainda não ocupadas.

    MMA

    Em entrevista hoje à Rádio Nacional, a diretora do Departamento de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Paula Prates, defendeu que esses terrenos, hoje com a União, funcionam como proteção contra as mudanças climáticas. 

    “Acabar com essa figura é um retrocesso enorme. A PEC termina com essa figura dos terrenos de Marinha, que são terrenos da União, e passa gratuitamente para estados e municípios, para poder, inclusive, privatizar essas áreas”, disse.

    A representante do MMA acrescentou que a PEC não privatiza diretamente as praias, mas pode levar ao fechamento dos acessos às áreas de areia. “Na hora em que esses terrenos todos que ficam após as praias forem privatizados, você começa a ter uma privatização do acesso a elas, que são bens comuns da sociedade brasileira”.]

    Defesa

    O senador Flávio Bolsonaro defende, em seu relatório, que a mudança é necessária para regularizar as propriedades localizadas nos terrenos da Marinha. “Há, no Brasil, inúmeras edificações realizadas sem a ciência de estarem localizadas em terrenos de propriedade da União”.

    Segundo Flávio, “os terrenos de marinha causam prejuízos aos cidadãos e aos municípios. O cidadão tem que pagar tributação exagerada sobre os imóveis em que vivem: pagam foro, taxa de ocupação e IPTU. Já os municípios, sofrem restrições ao desenvolvimento de políticas públicas quanto ao planejamento territorial urbano em razão das restrições de uso dos bens sob domínio da União”.

    O senador fluminense argumenta ainda que a origem do atual domínio da Marinha sobre as praias foi justificada pela necessidade de defesa do território contra invasão estrangeira, motivo que não mais existiria, na visão do parlamentar.

    “Atualmente, essas razões não estão mais presentes, notadamente diante dos avanços tecnológicos dos armamentos que mudaram os conceitos de defesa territorial”, disse no parecer da PEC.

    Agência Brasil

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    Corte Interamericana de Direitos Humanos enfatiza emergência climática

    Em cerimônia no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), foi instalado nesta segunda-feira (20) o 167º Período Ordinário de Sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), com ênfase na emergência climática e suas relações na proteção aos direitos de populações vulneráveis. 

    Ao longo das duas próximas semanas, a CIDH promoverá ao menos seis audiências de trabalho no Brasil, um seminário e outras reuniões. Entre os temas que serão discutidos, está a elaboração da resposta a uma consulta feita por Chile e Colômbia sobre o papel dos Estados na resposta à crise climática global. 

    Algumas audiências serão realizadas em Manaus, entre os dias 27 e 29 deste mês, quando serão ouvidos representantes de comunidades locais e povos originários, que são altamente afetadas pela questão climática. “A inação governamental diante das mudanças climáticas é uma violação dos direitos humanos”, afirmou a presidente da CIDH, juíza Nancy Hernández, na cerimônia desta segunda.

    Nancy Hernández prestou solidariedade aos atingidos pela tragédia climática no Rio Grande do Sul e disse que o episódio destaca a urgência de se discutirem os prejuízos aos direitos das pessoas, particularmente dos grupos vulneráveis, e obriga os países a adaptar as leis e as políticas públicas para proteger aqueles em posição de vulnerabilidade e tornar o mundo um lugar sustentável para as próximas gerações. 

    O tema foi abordado por todas as demais autoridades, entre as quais o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, que também mencionou a situação no Rio Grande do Sul e elencou as medidas adotadas pelo Judiciário, como o envio de milhões de reais em recursos e os mutirões para a emissão de novos documentos para as pessoas afetadas. 

    “No tocante à mudança climática, o Brasil hoje é um país emblemático. A natureza escolheu, infelizmente, tragicamente, o Rio Grande do Sul para ser um grande alerta de que há um problema grave e urgente ocorrendo no mundo e que nós precisamos enfrentar”, disse Barroso. 

    Discursaram ainda na cerimônia o membro brasileiro e vice-presidente da CIDH, Roberto Mudrovitsch, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

    “A mudança climática não é mais projeção de futuro, tampouco matéria afeta a dados estatísticos e especulações de cientistas. É a dura realidade do presente, que envolve nossa reflexão e nos impõe a responsabilidade de, na condição de integrantes do sistema internacional de Justiça, contribuirmos para a construção de uma resposta séria e efetiva para um problema que é urgente”, disse Mudrovitsch.

    Seminário

    As atividades da CIDH no Brasil continuam no Supremo na tarde desta segunda, com a realização de um seminário internacional, aberto ao público, com o tema Desafios e Impacto da Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O evento ocorre na sala da Primeira Turma do STF e tem transmissão do YouTube. A programação completa pode ser encontrada aqui.

    As audiências públicas da CIDH no Brasil estão previstas para os dias 22 e 24 de maio, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal Superior do Trabalho (TST), respectivamente, e tratam de casos de direitos humanos e emergência climática. As audiências em Manaus ocorrerão entre os dias 27 e 29 deste mês.

    Com informações da Agência Brasil

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    I Conferência Potiguar do Clima começa quinta-feira (13) na UFRN

    Com o objetivo de abordar a grave crise climática que vive o planeta, suas manifestações no Brasil e particularmente o Rio Grande do Norte,  acontece nos dias 13, 14 e 15 de abril, no auditório da Reitoria da UFRN, a 1ª Conferência Potiguar do Clima COP/RN.

    O evento, que pretende bem como apontar orientações e propostas que possam diminuir o impacto dos efeitos da degradação ambiental especialmente da caatinga, que já está entre os biomas mais ameaçados do planeta, irá reunir especialistas de diversas universidades, ambientalistas, representantes dos poderes e de cada uma das 167 cidades do Estado.

    “Precisamos contribuir com ações práticas para a atração de recursos e parcerias para implementar estratégias de conservação e uso sustentável da nossa biodiversidade. Um dos objetivos principais da Conferência será unir esforços para a multiplicação de centenas de viveiros de árvores nativas em todas as regiões do Rio Grande do Norte com fontes de fomento para plantarmos 5 milhões de mudas no RN. Para isso, precisamos ter respaldo do poder público e incentivar as famílias, escolas e empresas a abraçarem o desenvolvimento da flora local”, destacou um dos coordenadores da Conferência, Professor Robério Paulino, da UFRN.

    As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

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    Verão começa nesta quarta-feira (21) com previsão de calor e chuvas no RN

    O verão no hemisfério sul começa oficialmente na próxima quarta-feira (21/12), às 18h48, com previsão de temperaturas médias podendo ultrapassar os 35°C em Mossoró, Pau dos Ferros e região do Seridó. No estado, a temperatura média poderá atingir 26,4°C. Com relação as chuvas, a previsão é de volumes de normal a acima do normal, durante a estação, que antecede o período chuvoso no interior do Rio Grande do Norte. Os dados são do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). Na capital potiguar, de acordo com as análises, a previsão é de chuvas com volumes médios em torno de 34,5 milímetros (mm) e no estado a chuva média esperada é de 20mm no período.

    As condições termodinâmicas dos oceanos, com a presença do fenômeno La Ñina, são apontadas pelos pesquisadores como causas favoráveis a este cenário da estação, associadas ainda a atuação de sistemas meteorológicos. “Os principais sistemas meteorológicos que atuam durante o verão são os vórtices ciclônicos de ar superior (VCANS), e restos de Frentes Frias, que por serem sistemas transientes, são de difícil previsibilidade tanto no período, como local de ocorrência”, diz o chefe do setor na Emparn, Gilmar Bristot.

    Bristot explica que a “manutenção do fenômeno La Ñina, que provoca o esfriamento das águas do oceano Pacífico e o aquecimento das águas da bacia do oceano Atlântico Sul favorecem o deslocamento e a chegada da Zona de Convergência Intertropical sobre a região Nordeste”.

    Para o próximo final de semana que ocorrerá o feriado do Natal, a previsão é de céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, no sábado (24) e no domingo (25), além do céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, há possibilidade de pancadas de chuva na região do Alto Oeste Potiguar.

    Reunião de Análise e Previsão Climática

    Até o final deste mês ocorrerá mais uma Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil com pesquisadores e especialistas de centros estaduais de meteorologia do Norte/Nordeste e outras instituições para abordar o prognóstico do tempo e clima para 2023. “Em dezembro vamos participar da reunião coordenada pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA/PB) e em janeiro, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Em fevereiro deveremos anunciar a previsão para quadra chuvosa de 2023 no RN”, comentou Bristot.

    Foto: Sandro Menezes

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    Previsão para o próximo trimestre é de chuvas com volumes de normal a acima do normal no RN

    O ano de 2022 vem apresentando bons volumes de chuvas no Rio Grande do Norte e a previsão é que, para este último mês do ano, dezembro e os primeiros meses de 2023, o cenário permaneça com volumes de chuva de normal a acima do normal. Dados do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registram tendência do Fenômeno La Niña com o esfriamento das águas do oceano Pacífico, na faixa equatorial e o aquecimento do oceano Atlântico associado a atuação de sistemas metereológicos. Essas condições são determinantes para a formação e ocorrência de chuvas.

    “Diante desse cenário apresentado pela tendência dos oceanos Pacífico e Atlântico, os próximos meses, dezembro/22, janeiro e fevereiro de 2023, é de que as chuvas ocorram dentro da condição de normal a acima do normal, com grande variabilidade nas distribuições temporal espacial pois os sistemas meteorológicos (Vórtices Ciclônicos de Ar Superior, Frentes Frias e Linhas de Instabilidade), que atuam nesse período são transientes e de baixa previsibilidade tanto no local e tempo de atuação”, comentou o chefe da unidade instrumental de Metereologia da Emparn, Gilmar Bristot.

    Sobre as temperaturas, a média prevista para o Estado no próximo trimestre deve variar entre a mínima de 27,6ºC e 36,4°C. “O potiguar já tem sentido gradativamente mais calor em relação aos meses anteriores. No dia 21 o verão começa no Hemisfério Sul. Neste período é esperada a diminuição das nuvens no céu e há o consequente aumento da exposição solar”, explicou o meteorologista.

    Análise dos próximos três meses

    Pela climatologia, dezembro, primeiro mês da pré-estação chuvosa no Rio Grande do Norte, é o que menos chove no segundo semestre. A previsão chuvas médias no estado é de 16 milímetros (mm). Para as regiões Oeste, Central, Agreste e Leste o volume de chuva esperada é de 16,8mm, 15,4mm, 11,6mm 20,4mm, respectivamente “Normalmente as chuvas observadas em dezembro apresenta valores entre 1,0mm a 20, 30 mm, com maiores valores apresentados na região do Alto Oeste, Vale do Assú e Litoral Leste”, explicou Bristot.

    Para janeiro de 2023, a média prevista para o estado é de 67,3mm. Bristot explica que “o mês apresenta índices que variam entre 20mm a 100mm em algumas áreas localizadas nas regiões Oeste e Litoral Leste. Na maior parte do estado predominam valores entre 20mm a 40mm. As chuvas deverão ficar próximo do normal”.

    Já em fevereiro de 2023, primeiro mês da estação chuvosa, o volume de chuvas começa a elevar no interior, com acumulados entre 100mm e 150mm nas regiões Oeste e Seridó Potiguar. A média esperada é de 88,4mm para o estado, 116,7mm para o Oeste Potiguar, 89,3mm para o Litoral Leste Potiguar, 81,8mm para região Central Potiguar.

    O sistema de monitoramento pode ser acessado pelo site emparn.rn.gov.br, aba meteorologia ou meteorologia.emparn.rn.gov.br.

    Foto: Ana Cadengue

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    RN desenvolve clone de cajueiro de alto rendimento e adaptado às condições climáticas potiguares

    Nos esforços para revitalizar o potencial da cajucultura e renovação dos pomares com maior produtividade, o Rio Grande do Norte conseguiu desenvolver uma variedade específica da planta de alto rendimento e inteiramente adaptada às condições edafoclimaticas potiguares, sobretudo as de regiões com altitudes mais elevadas. A variedade em questão é o clone do cajueiro-anão BRS 555, que vinha sendo pesquisado e desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agroindústria Tropical na Serra de Santana, na região do Seridó. O diferencial está na capacidade de produção. A árvore chega a produzir mais de 3 mil quilos de castanha por hectare a partir do nono ano.

    Trata-se de um clone que a Emprapa está lançando e que foi desenvolvido especialmente no estado. O BRS 555 já vinha sendo pesquisado há muito tempo. Imagine o tempo que leva para manipular e adaptar o material genético de uma espécie”, deduz o gestor do projeto de Fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho.

    Para o gestor, os resultados têm sido satisfatórios, já a variedade apresentou alto podrr de produção. “É um desempenho muito bom e, devido â capacidade de produção, apresenta excelentes perspectivas para os cajucultores do estado”.

    A variedade potiguar do cajueiro-anão está sendo apresentada aos produtores do estado durante a Frut & Tec Oeste – Caravana Caju 2022, uma série de eventos promovidos pelo Sebrae no Rio Grande do Norte em parceria com a Embrapa, Prefeitura de Apodi, Serra do Mel, Porto do Mangue, FAERN/SENAR, IFRN, BNB, EMATER, para transmissão de novos conhecimentos e inovação tecnológica voltadas para a cajucultura. A caravana começou no dia 23, em Apodi, passando por Porto do Mangue, encerrado na última sexta-feira (25), em Serra do Mel.

    Caravana Caju

    A ação faz parte das estratégias do projeto de Fruticultura do Sebrae-RN, que tem centrado na capacitação e difusão de tecnologia na fruticultura irrigada e diversificada para aumentar os níveis de produção e competitividade daqueles que produzem frutas. “A Caravana Caju é resultado dessa parceria com a Embrapa, prefeituras e outros parceiros para levar informações sobre produção, processamento e inovação tecnológica na área do caju. Ou seja, como gerar oportunidade e agregação de valor à produção”, explica Franco Marinho.

    Processamento entrou na pauta do evento. Foto: Moraes Neto

    Perspectivas

    O diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, tem participado dos eventos e comenta sobre a ação. “O evento, além de fazer uma avaliação sobre o que desenvolvemos, seus erros e acertos, conhecer novas tecnologias e soluções para as cadeia produtiva, nos permite (com os parceiros) planejar as próximas ações e iniciativas para a atividade econômica”, pondera o diretor.

    Na avaliação de João Hélio, a cajucultura potiguar vive um novo momento. “Após a longa estiagem e os efeitos provocados pela mesma, ocasionando a morte de milhares e cajueiros, a infestação de pragas, perda de qualidade e indisponibilidade de produtos para atender contratos firmados com fornecedores, estamos conseguindo superar essas dificuldades, buscando e aplicando novas tecnologias sociais, melhoramento genético e Assistência Técnica continuada. Com a vontade da mudança e determinação dos produtores, a Embrapa, Prefeituras, Emater e outros parceiros, iniciamos um novo momento na cajucultura potiguar”.

    O diretor também adiantou que os investimentos e metas para 2023 seguem no fortalecimento e disseminação e uso de tecnologias sociais, substituição de cajueiros improdutivos, controle de pragas, obtenção do selo de indicação geográfica, fortalecimento do associativismo/cooperativismo, acesso a novos mercados e crédito, além da ampliação do número de produtores a serem beneficiados no estado.

    Agência Sebrae – Foto: Moraes Neto

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    Mês de agosto terá dias mais ensolarados e maior circulação de ventos no RN

    O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou ocorrência de chuvas em 65 municípios nessa segunda-feira, primeiro dia do mês de agosto. Climatologicamente, a partir deste mês ocorre a diminuição do volume de chuvas no estado, os dias são mais ensolarados e há aumento da circulação e da intensidade dos ventos. “Com a chegada do inverno no hemisfério Sul, o centro de alta pressão localizado no centro do Atlântico Sul faz com que os ventos cheguem no Nordeste com mais intensidade, condição que não favorece a formação de nuvens de chuvas. Até meados de outubro o potiguar deverá vivenciar o aumento dos ventos e as temperaturas mais amenas”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

    A previsão da semana é de ocorrência de pancadas de chuva praticamente todos os dias durante as madrugadas e início das manhãs. “As chuvas poderão aumentar um pouco entre a quarta e quinta-feira, sempre no período noturno e começo das manhãs, momento onde se tem a influência do sistema de brisa. Com a atuação desse sistema, o vento que transporta e distribui a umidade para o território e favorece a formação de nuvens de chuva e até a diminuição da temperatura”, comentou Bristot.

    Previsão da semana

    02/08/22 – terça-feira – Céu parcialmente nublado com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

    03/08/22 – quarta-feira – Céu parcialmente nublado com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

    04/08/22 – quinta-feira – Céu parcialmente nublado com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

    05/08/22 – sexta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

    06/08/22 – sábado – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com possibilidade de pancadas de chuva no Litoral e Agreste.

    07/08/22 – domingo – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

    Foto: Raiane Miranda

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    Inverno no semiárido potiguar tem chuvas 21,4% acima do esperado

    O período chuvoso na região semiárida do Rio Grande do Norte está próximo de finalizar. O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou ocorrência de chuvas com índice 21,4% acima da média esperada.

    Choveu no RN de janeiro a maio de 2022, 756,7 milímetros (mm) enquanto que o esperado para o período era 611,6mm. Os resultados foram apresentados na manhã desta terça-feira (31) durante o SemiTech Vitual da Emparn, transmitido no canal da Emparn do Youtube.

    “Utilizamos diversas variáveis como temperatura dos oceanos, ventos na superfície mais pressão atmosférica. Todos esses elementos apresentaram condições favoráveis para a ocorrência de chuvas do modo como foram em 2022: com boa distribuição territorial e espacial”, explicou o chefe da unidade de Meteorologia, Gilmar Bristot.

    Na região Central Potiguar a chuva ultrapassou 25,2% do volume esperado. Choveu 554,8mm enquanto que o esperado era 443,0mm. Em termos numéricos, o Oeste Potiguar foi a que mais acumulou chuva com 766,5 mm, representando 21,6% acima da média esperada para o período.

    O sistema registra que em mais de 100 municípios do RN já choveu o volume esperado para o ano inteiro. Muitos municípios apresentam condições normais de chuva ou chuvosa ou muito chuvosa. Ipanguaçu, Vila Flor, Campo Grande e Arês são exemplos de municípios com volumes que ultrapassaram 1000mm durante o ano.

    Bristot explica que climatologicamente, as chuvas a partir de agora deverão diminuir no interior do estado e aumentar nas regiões Leste e Agreste Potiguar. “A previsão para os próximos meses é animadora com volumes médios que poderão chegar em junho a 211,8mm no Leste Potiguar e 93,8mm no Agreste”, disse Bristot.

    O SemiTech Vitual da Emparn é um novo formato de transferência de tecnologia adotado pela Emparn em 2020. Mensalmente são realizadas transmissões ao vivo com pesquisas relacionadas a agropecuária com um pesquisador da empresa ou convidado.

    Confira a previsão para os meses de junho, julho e agosto de 2022

    Mesoregião Leste

    Junho- 211,8mm

    Julho- 176,8mm

    Agosto- 79,2mm

     
    Mesorregião Agreste Potiguar

    Junho-93,8mm

    Julho- 81,7mm

    Agosto- 34,2mm


    Mesorregião Oeste Potiguar

    Junho- 46,5mm

    Julho- 27,4mm

    Agosto- 7,4mm


    Mesorregião Central Potiguar

    Junho-34,7mm

    Julho- 26,9mm

    Agosto- 8,0mm

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    “Mossoró Verde” distribui mudas de árvores neste sábado de manhã

    A distribuição de mudas à população é uma das ações previstas no programa “Mossoró Verde”, visa à arborização da cidade para proporcionar melhorias nas dimensões ambiental e climática. A ação é realizada todas as sextas-feiras e sábados, das 8h às 11h, no Parque Municipal Professor Maurício de Oliveira.

    O programa “Mossoró Verde” tem a meta de produção de 25 mil mudas por ano. “Deste total serão distribuídas 10 mil mudas à população e o plantio de 15 mil mudas por toda cidade. É um trabalho muito importante em parceria com a população. Desde que lançamos o programa nós estamos tendo o retorno da população que quer uma cidade verde, arborizada, que seja uma referência”, explicou Zildenice Guedes, gerente de Educação Ambiental.

    “Nós temos espécies disponíveis para o plantio em quintais, calçadas. Iremos orientar as pessoas no ato da distribuição das mudas”, acrescentou Zildenice Guedes.

    A distribuição acontece mediante um simples cadastro realizado. “O cadastro funciona da seguinte forma: nós anotamos nome completo, endereço, telefone para contato e o tipo de muda entregue”, explicou Dayanne Vieira, estagiária.

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    Governo e Neonergia firmam protocolo para produção de hidrogênio verde

    O Governo do Rio Grande do Norte assinou nessa terça-feira (21) protocolo de intenções com a empresa Neoenergia S/A para produção de hidrogênio verde. O protocolo define providências e medidas de cooperação. Por parte da empresa está a responsabilidade pela prospecção de demanda, captação de parceiros tecnológicos, definição de estrutura para financiamento do projeto. Já ao Estado caberá promover incentivos fiscais, regulatórios, fundiários e de licenciamento para o desenvolvimento da cadeia de produção de hidrogênio verde.

    “O RN se projeta cada vez mais na área das energias renováveis, já somos o maior produtor do país em eólica on shore (em terra). E caminhamos para ser o primeiro Estado a produzir offshore.  Este acordo que estamos firmando com a Neoenergia entra neste contexto e amplia para a produção de hidrogênio verde. Digo da satisfação de firmar este protocolo que é ação concreta e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirmou a governadora professora Fátima Bezerra.

    O coordenador de desenvolvimento energético da Sedec, Hugo Fonseca, explicou que o hidrogênio verde é visto hoje no mundo todo como viabilidade de energia limpa. “Investir neste setor e em novas tecnologias é entregar um legado de sustentabilidade às novas gerações”.

    Hidrogênio Verde

    O hidrogênio verde se tornou prioridade na estratégia de energia e climática de diversos países. Isso acontece porque é alternativa para setores de difícil abatimento de emissões de carbono, possibilitando o armazenamento e fornecimento aos setores da indústria e transporte. A aceleração do desenvolvimento do mercado de hidrogênio trará mais oportunidades de negócios nas áreas de petróleo e gás, eólica e solar, biocombustíveis, nuclear, vez que existem várias tecnologias e insumos para a produção de hidrogênio.

    O Rio Grande do Norte tem as melhores condições ambientais para a geração de energia eólica offshore. Hoje, tem quatro projetos em processo de licenciamento que podem incluir a produção de hidrogênio verde – energia mais barata, renovável e de grande disponibilidade de geração, ampliando a viabilidade dos empreendimentos.